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“Se você tivesse acreditado nas minhas brincadeiras de dizer a verdade, teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando. Falei muitas vezes como palhaço. Mas nunca desacreditei na seriedade da platéia que sorria." CHARLES CHAPLIN

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EXTRA!

Olá, amigos!

Nosso perfil no Facebook foi desativado por reclamações de usuários incomodados com nossa postura crítica. Isso é uma forma de CENSURA. De uma coisa estamos certos: jogamos muita LUZ na ESCURIDÃO que povoa corações e mentes naquela rede social.

Pedimos a nossos leitores que repercutam no FACE esta nossa frase e o link abaixo:

“a VERDADE continuará cortante como lâmina afiada. e precisando de CRISTOS pra se sustentar, em todos os sentidos. a maioria, FUGINDO DA VERDADE, prefere CRUCIFICAR quem diz a verdade”

http://migre.me/5UUH2

Atenciosamente,

ALM@NÁRQUICA

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

É ISSO AÍ

O alm@nárquica é um blog editado por estudantes dos cursos de Comunicação e Direito com o objetivo de promover, de modo livre, crítico e construtivo, debates de interesse coletivo. Críticas e sugestões devem ser enviadas para almanarquica@gmail.com ou publicadas diretamente aqui, no espaço destinado a comentários.

4 comentários:

MarceloJBS disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
MarceloJBS disse...

Sobre Salão do Livro

A paixão inflamada gerada pelo artigo dão a dimensão da importância do assunto. E do próprio artigo. Belos elogios não insuflariam tanto debate. Ou não estaríamos no Brasil.
Acompanho o Salão do Livro desde o começo. E sempre vi aspectos controversos; a começar por ser mesmo uma proposta de governo, diferente do que seria como proposta de política pública.
Resumidamente poderíamos atestar que hoje o evento é consolidado. E é o único do estado com tal porte. Se a causa é justa, como os meios na justificam os fins, ainda há muito a ser ajustado. E nada melhor que convocar os verdadeiros interessados e possíveis parceiros numa bela mesa redonda. Democracia dá trabalho sim. Mas já que somos sócios ao pagar a conta, através dos impostos, também deveríamos ter espaço de palavra e idéias. Este dia chegará.
Outros grandes eventos com a mesma perspectiva são realizados no país sem tanto custo de infra-estrutura, em cidades mais consolidadas. Para pensar: se sua magnitude tivesse estimulado a construção de um espaço ou alguma forma de controle do abandonado (ou abortado???) “Parque do Povo’, já teríamos muito lucro. Economia de dinheiro e decretado a morte da cega e primitiva vingança de não inaugurar uma obra começada em outro governo.
Lamentavelmente – pra cultura – os eventos são necessários; a arte consiste em tirar proveito semeando costumes permanentes, hábitos culturais e não só de consumo – a leitura é fundamental – permanentes. Mas como, se as escolas não tem boas bibliotecas, auditórios e os bairros populares estão abandonados?
Tampouco os professores tem estímulo real para um permanente aperfeiçoamento e mesmo tempo para a leitura. Fazer o Q?
Aos livreiros, a indagação: porque a iniciativa privada não apóia a cultura neste Estado e nesta Cidade e ainda mantém os livros com os preços mais caros da América (não no Tocantins mas em todo o Brasil). Estimulada por subsídios federais esta é uma indústria que em nada avançou nestes últimos 20, 30 anos em busca de baratear os preços dos livros. Não é a toa que o brasileiro – em média – lê 1 livro por ano! ( e na verdade os brasileiros das classes A e B lêem pelos das outras classes... quanta ironia).
Assim, a questão é complexa.
Depois, um grande show, de um Fagner ou Dominguinhos, feito num auditório significa, quem sabe, o valor de ingressos dos mais caros do Brasil. Quiçá do mundo! (Informação: a equação de um show é cachê + passagens aéreas + alimentação + mais carros de luxo + camarins + som + luz + palco + técnicos + produtores + mídia ! agora dividam este valor por 700 lugares! Neste aspecto, tb insisto: estes shows – caso sejam realmente estratégicos e necessários a um evento deste tipo - deveriam ser em espaços para 5, 6, 8.000 pessoas....
Por outro lado, um evento que, neste ano, garantiu mais espaço de circulação, refrigeração e conforto tem seu valor para um povo que é muito maltratado pelos órgãos públicos em geral. Um povo excluído da vida cultural q teimosamente se concentra no centro da cidade, nas periferias. O mais absurdo e triste quando se fala de uma cidade planejada!
Então, Pq os livros estão tão caros no Salão? Porque um refrigerante ou lanche é vendido a preço de aeroporto? Câmbio!!!
O Salão tem muitos méritos. Este ano foi particularmente diversificado em debates e espetáculos. Quase ao exagero. Mesmo com cachês limitados os artistas locais tiveram excelente tratamento de produção. Fora que o numero de lançamentos de livros tocantinenses – para mim – refletem uma das importâncias do Salão do Livro do TO.
Mas que precisa avançar e desvendar certos mistérios, precisa. E os artistas, os intelectuais, os poetas, os professores e os alunos têm muito o que dizer. Construir um empreendimento cultural neste Estado é muito difícil. Vamos preserva-lo, aprofundando objetivos, ceifando excessos, democratizando, enfim

Marcelo Souza (leitor inveterado, animador cultural, produtor cultural há mais de 30 anos, teimosamente Palmense.) marcelojbs22@hotmail.com.

ANTONIO REZENDE disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ana Carolina disse...

Interessante ver uma discussão com este foco. Também acho que estão equivocados na concepção do evento. Transformaram o que deveria ser uma festa literária e uma feira de livros em festa popular de grande dimensão. Parabens pela iniciativa do blog.