*****
“Se você tivesse acreditado nas minhas brincadeiras de dizer a verdade, teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando. Falei muitas vezes como palhaço. Mas nunca desacreditei na seriedade da platéia que sorria." CHARLES CHAPLIN

*****

EXTRA!

Olá, amigos!

Nosso perfil no Facebook foi desativado por reclamações de usuários incomodados com nossa postura crítica. Isso é uma forma de CENSURA. De uma coisa estamos certos: jogamos muita LUZ na ESCURIDÃO que povoa corações e mentes naquela rede social.

Pedimos a nossos leitores que repercutam no FACE esta nossa frase e o link abaixo:

“a VERDADE continuará cortante como lâmina afiada. e precisando de CRISTOS pra se sustentar, em todos os sentidos. a maioria, FUGINDO DA VERDADE, prefere CRUCIFICAR quem diz a verdade”

http://migre.me/5UUH2

Atenciosamente,

ALM@NÁRQUICA

sábado, 26 de fevereiro de 2011

SÓ FALTA FICAR MAIOR QUE A PRAÇA. TEM GRAÇA?!


Antes anunciado como "o maior evento literário do Norte", foi rebaixado a "um dos maiores do Norte/Nordeste". Os promotores de ontem e de hoje talvez tenham razão, mesmo divergindo sobre possibilidades de o salãozão ser ou não ser. Deve ser. Pelo menos em tamanho de estrutura temporária. Do alto, dá pra ver: uns três palácios ou mais. Um espanto, né?  Urra!!!
Tão gigantesco quanto equivocado e caro.

CIRCO DO LIVRO
No ano passado o poeta Antonio Rezende apelidou  o salão de Circo do Livro, criticando duramente o modelo e a programação do evento em um artigo publicado no Jornal do Tocantins e reproduzido neste blog.

CHEGA PRA LÁ
Em 2010 foram gastos R$ 8,6 milhões no Salão do Livro do Tocantins. Com metade do dinheiro concluiriam o Centro de Convenções de Palmas, dando um chega pra lá no modelão de plástico que todo ano abocanha uma bolada de aluguel em Palmas.

QUEM PAGA
Empresários locais dizem que, se é pra fazer assim, no modelo CIRCO, aqui mesmo dá pra fabricar a estrutura de metal e lona. De quebra, deixariam o dinheiro circulando no Tocantins, nas contas de quem paga a conta. Será?

PIADA
Num repeteco da versão anterior, em meados de fevereiro, o Estado anunciou o SALÃO DO LIVRO/2011. Na programação, mais do mesmo. E, pasmem, com CIRCO de verdade para o "respeitável público" pagar. Tem piada maior que essa?

A PROGRAMAÇÃO
Pro salão/2011,  anunciaram (além de circo) espaços para shows, palestras de famosos bossais, cinema, parque de diversão e até arraiá, com apresentação de quadrilhas. Isso mesmo... quadrilhas.


MEU HERÓI
A falta de CURADORIA e os equívocos na escolha de atrações também gerou polêmica no ano passado, a partir de um artigo de Marcelo Silva publicado em jornal local.

DEBATE
Diante do anúncio de mais uma edição do evento, o alm@nárquica retomou o debate iniciado no ano passado.

FLIT
A Secretaria da Educação, que finge não ter conhecimento do que acontece aqui, foi levada a repensar o projeto e agora prepara a FLIT - Feira Literária Internacional do Tocantins, com anúncio oficial previsto para abril.




CADA COISA EM SEU TEMPO E LUGAR
Entendemos que, cada vez mais, o projeto foge de seu foco central: promover acesso a livro e a eventos literários. A programação é tão vasta e diversa que o público nem tem como acompanhar. Circo, cinema, parque, arriá... Calma, gente! cada coisa em seu tempo e lugar.

DUAS COISAS
Em nome do respeitável público, queremos saber desde já pelo menos duas coisas:
1 - quanto custará o salão/2011 com circo, cinema, parque de diversão e até "arraiá"?;
2 - não podem optar por um modelo de salão alternativo, de cunho realmente literário, em estrutura já existente?

ALM@NÁRQUICOS INSISTENTES
Nós do alm@nárquica insistimos nisso. E passamos a bola pra frente, como bem já nos recomendaram fontes do Governo.

BOLA NÃO... BATATA QUENTE.
Se é assim, então, preferimos apelidar a bola de batata quente, entregue aqui publicamente a equipe da Seduc.

E VOCÊ COM ISSO?
Essa é outra pergunta que não quer calar. Você, que agora sabe disso, o que pode fazer para exigir respeito ao dinheiro público e à opinião de quem realmente PENSA?


BOMBE ISTO
BOMBAR é a moda virtual. Dispara-se email e torpedos com muita facilidade hoje em dia. Divulgue este nosso protesto público. Ajude-nos a bombar isto, no Orkut, no Twitter, no Facebook, ou onde mais você preferir.

QUEM TEM OPINIÃO? 
Então... diga aí o que também pensa sobre tudo isso.

.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

"COM A PALAVRA A SECRETARIA DA EDUCAÇÃO"


O Governo quer interagir com a sociedade por meio da Internet, inclusive usando as redes sociais. Um projeto piloto estaria sendo experimentado pela Secom internamente para, depois, ser aberto ao público. A idéia é ampliar a divulgação das ações do Estado e também ouvir a população. Se for isso mesmo, não resta dúvida: o governador Siqueira Campos voltou aberto, repaginado.

No bojo da onda de abertura virtual, nada mais oportuno que perguntar se o uso da Internet vai ser mesmo na via de mão dupla. Além de divulgar, o Estado precisa ouvir e considerar o que pensa e quer a sociedade. E é aí que entram também os blogs, importantes ferramentas virtuais de manifestação do pensamento crítico.

Neste nosso debate sobre salão do livro, por exemplo, está bem claro o que quer muita gente que se posicionou em textos e comentários. Resta saber quem do Governo volta os olhos para isso e como será filtrada a essência do que aqui vem sendo publicado num possível embasamento de decisão do Governo sobre o assunto.

E então? O Salão do Livro do Tocantins, assim como o Governo de Siqueira, também será repaginado? Eis a pergunta que não quer calar, principalmente neste momento em que a Secretaria da Educação abre um fórum em seu site para receber sugestões, mas faz do mesmo fórum uma espécie de mural de recados que sustentam a idéia de realização do evento no mesmo formato anterior. Há moderação de comentários e, consequentemente, bloqueio de opiniões contrárias e consistentes.


Espera-se que, a partir deste novo tópico, alguém do Governo se manifeste sobre isso. O alm@nárquica já fez o assunto chegar ao conhecimento do Governo. Além das secretarias da Educação e da Comunicação , outras esferas do Governo foram acionadas. O Estado, portanto, já sabe do que aqui se passa. Se o site da Seduc não publica opinião contrária a seu projeto de salão do livro nos velhos moldes, resta-nos a liberdade deste blog. E dela não abrimos mão.

Tudo que a Seduc não pode fazer neste momento é bloqueio em interação virtual, nem muito menos adotar postura de avestruz, bem ilustrada na imagem do topo com os tucaninhos fazendo de conta que não ouvem, não falam e nem vêem.

A Seduc, neste caso, representa o Governo "aberto à interação popular" que o governador Siqueira Campos quer. Se a proposta é considerar a opinião pública, então, é como bem nos disse em mensagem recente uma fonte de voz ativa e muito influente no Governo: COM A PALAVRA, A SECRETARIA DA EDUCAÇÃO.


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

LÁ VEM MAIS DO MESMO...

.
DESTA VEZ PROMETEM ATÉ "ARRAIÁ"


A cada ano, o salão do livro perde foco: de evento  literário para "grande festa pop"; agora com promessa de circo, cinema, parque de diversão e até "arraíá". Em estrutura provisória, custa milhões ao Estado. Falta detalhamento e transparência na aplicação dos recursos.

“Se você tivesse acreditado nas minhas brincadeiras de dizer a verdade, teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando. Falei muitas vezes como palhaço. Mas nunca desacreditei na seriedade da platéia que sorria.” Usamos a frase do genial Charles Chaplin pra chamar a atenção das outras esferas do Governo do Estado, já que na Secretaria da Educação – SEDUC não se pode opinar. Explicamos melhor isso já.

O Estado, num repeteco do ano passado, já alardeia o Salão do Livro/2011 como “um dos maiores e mais importantes eventos literários do Norte/Nordeste brasileiro”. Ta lá no site da Seduc, que abriu um fórum para ouvir sugestões da população, mas modera comentários. Só publicarão o que passar no crivo de uma “equipe”. Seguramente, o que convém aos interesses da produção do evento.

Quanto ao alarde de agora (“um dos maiores”), dão só um descontinho em relação ao megalomaníaco governo anterior, que propagou o salão como “o maior” do Norte/Nordeste, mesmo sem ser. Isso na maior cara limpa e em tom eleitoreiro, o que é pior. Eram os tempos do governador tampão acelerado, Carlos Gaguim. Alguém lembra?

MAIS DO MESMO

Este ano, ao que parece, teremos mais do mesmo, embora estejam anunciando mudanças, como grandes shows musicais em espaço aberto. Falamos em “mais do mesmo” porque – tirando o tom eleitoreiro; não é tempo de eleição ainda – o salão/2011 terá o mesmíssimo formato: tendas gigantescas climatizadas serão montadas e depois desmontadas, numa peleja de meses, para que a “festa” de 10 dias aconteça, de 1º a 10 de julho, na Praça dos Girassóis.

Além da “casca” de metal e lona, vale ressaltar, montarão mais uma vez todos aqueles apetrechos internos: palcos, pisos, decorações temáticas, auditórios, praças de alimentação e vivência, enfim; tudo aquilo e, claro, o “café literário”. Este, sim; não pode faltar.

CAFÉ LITERÁRIO é aquele auditoriozinho de madeirite encarpetado feito para a promoção de alguns lançamentos e apresentações de artistas locais. Sem ele a festa perde sentido. Até porque talvez seja mesmo o principal gancho para que o salão gigantesco ganhe o apelido de “literário”, mote em que o Estado se sustenta para fazer o gasto milionário anual.

Nos desculpem se parecemos irônicos, mas é que não dá pra aceitar. Sempre ficaram devendo ao povo argumentos convincentes (além de transparência) que justificassem os “investimentos” públicos. Para fomentar a leitura e o entretenimento cultural de cunho literário, convenhamos, não precisa tanta pirotecnia e empreendimento arquitetônico temporário.

Serão gastos dias e noites a fio no trabalho de montagem e desmontagem de uma estrutura já bem conhecida de todos. Pelo porte do empreendimento e pelo trabalhão que dá, deve ser um excelente negócio, principalmente para quem é do ramo de locação de tendas gigantescas climatizadas e especialista em montar Brasil afora o modelito pop de salão do livro, numa espécie de pacote indissociável. Provavelmente a mesma empresa de anos anteriores virá aqui faturar.

CIRCO E QUADRILHA

Agora, completando a dose, a Seduc anuncia que pretende agregar ao pacote outras atrações, como circo, cinema, parque de diversão e (imaginem) até “arraiá”. Sim, anunciaram a possibilidade de um espaço para quadrilhas no Salão do livro do Tocantins. Pelo visto, para a “equipe” da Seduc, atrações como quadrilhas têm tudo a ver com evento literário. Dá pra aturar? Aqui caberia até mesmo um tracadilho sugestivo com o termo quadrilha. Daria repercussão “nacioná”.

Convenhamos. Uma feira literária nos moldes das necessidades afins tocantinenses pode caber perfeitamente em espaços como o Centro de Convenções ou o Espaço Cultural, por exemplo. Não requer tanta parafernália. O que espera-se de uma feira de livro é justamente livro de qualidade e barato pra comprar; de editoras, e não de livreiros. O que espera-se de um salão de livro é uma série de eventos “literários” realmente. Feira de livro não é festa pop. Cada coisa em seu tempo e lugar.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Êbaaa... TEMOS IMPRENSA!!!

APATIA - A imprensa tocantinense de certo modo aínda é apática. Tem muito veículo aí que entraria direto para uma lista de desnecessários. Se especializaram em reproduzir releases e bajular nulidades. Seus “donos” estão sempre atrás de "boquinhas".


EXCEÇÕES - Alguns veículos se posicionam, são "profissionais". Aos poucos a coisa vai apimentando em termos de conteúdo.

RESPEITEM SALOMÃO - O semanário O JORNAL (edição 813), na coluna Cidade Aberta, chamou a atenção de seus leitores (e dos gestores púbicos) para ações coincidentes e suspeitas envolvendo a PM e o DETRAN. Segundo O JORNAL, enquanto o povo da farda faz blitz, uma empresa privada (Free Way) fatura grana preta com estacionamento na garagem para onde vão os veículos irregulares.

DETALHES - O JORNAL revela dois detalhes: 1 - o Estado tem áreas sobrando para estacionar veículos apreendidos; 2 - um serviço de guincho particular sempre aparece antes do pessoal do 190.

FALA, SIQUEIRA!!! - Alô, Siquerido! É angu de caroço?! Corretivo nisso! Corretivo nisso!


OPINIÃO - Atentem para o que dizem alguns jornalistas tocantinenses em seus sites. Eles têm opinado com coragem sobre alguns temas. 

REDES VIRTUAIS - Twiter e os seguidores narcísicos. É o título de um bom artigo de Geraldo Gomes publicado sábado, dia 19, no Jornal do Tocantins. O autor termina seu texto assim: "..não me contento com esse arremedo dedo a dedo de digitação narcísica pelo Twitter de seguidores de não sei quem para não se sabe onde." Leia o artigo AQUI. 

sábado, 19 de fevereiro de 2011

QUE VENHA O SALÃO DO LIVRO, MAS SEM "CIRCO" NEM "CELEBRIDADES"

O Salão do Livro do Tocantins este ano (de 1º a 10 de julho, na Praça dos Girassóis) terá um “Espaço Externo” para grandes shows musicais, antes realizados em auditórios fechados. Outra novidade é a possibilidade de participação popular na elaboração da programação do evento através do site www.seduc.to.gov.br.

As mudanças, seguramente, são frutos do grita geral no ano passado, quando tumultos e protestos nas filas repercutiram negativamente na mídia. Alguns artigos publicados sobre o assunto na época foram reproduzidos e bastante comentados no alm@nárquica, entre eles CHEGA DE CIRCO DO LIVRO, do poeta Antonio Rezende, e OSCAR SCHMIDT É MEU HERÓI, do publicitário Marcelo Silva.

Neste momento em que o Salão do Livro volta às páginas da imprensa local, queremos reacender a chama daquele debate positivo, para que os organizadores do evento não incorram em erros do passado. Até julho, há bastante tempo para que o Estado se esmere na produção. Será?!