*****
“Se você tivesse acreditado nas minhas brincadeiras de dizer a verdade, teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando. Falei muitas vezes como palhaço. Mas nunca desacreditei na seriedade da platéia que sorria." CHARLES CHAPLIN

*****

EXTRA!

Olá, amigos!

Nosso perfil no Facebook foi desativado por reclamações de usuários incomodados com nossa postura crítica. Isso é uma forma de CENSURA. De uma coisa estamos certos: jogamos muita LUZ na ESCURIDÃO que povoa corações e mentes naquela rede social.

Pedimos a nossos leitores que repercutam no FACE esta nossa frase e o link abaixo:

“a VERDADE continuará cortante como lâmina afiada. e precisando de CRISTOS pra se sustentar, em todos os sentidos. a maioria, FUGINDO DA VERDADE, prefere CRUCIFICAR quem diz a verdade”

http://migre.me/5UUH2

Atenciosamente,

ALM@NÁRQUICA

terça-feira, 29 de março de 2011

TE CUIDA, PARATY!!!



Esqueçam o Salão do Livro.
Agora é a vez da FLIT.

A FLIP - Festa Literária Internacional de Paraty é um dos principais eventos literários da América Latina. Este ano, mais uma vez, de 6 a 10 de julho, a cidadezinha charmosa e histórica que fica entre Rio de Janeiro e São Paulo (as duas principais metrópoles do Brasil) vai fervilhar de gente cult e ganhar destaques na imprensa. Enquanto isso, em Palmas, no centro do País e distante dos aglomerados urbanos, no mesmo período, o Governo do Estado tentará "bombar" a FLIT - Feira Literária Internacional do Tocantins. Será?!

Depois de anunciar a edição 2011 do Salão do Livro, a Secretaria da Educação mudou de planos e agora quer promover a FLIT – Feira Literária Internacional do Tocantins. Apresentado ao governador Siqueira Campos no dia 16, o projeto deverá ser anunciado à população no início de abril. O evento continua previsto para acontecer entre 1º e 10 de julho, na praça dos Girassóis, com programação diversa e mudanças estruturais: em vez do único aglomerado de tendas gigantes anterior, 15 espaços independentes estrategicamente dispostos na praça.

De acordo com o projeto, a FLIT contará com cerca de 280 eventos simultâneos, para um público de aproximadamente 500 mil pessoas. A idéia é “ampliar os acessos da população aos bens culturais e sociais”, além de “consolidar a política de incentivo à leitura, de produção literária e cultural no Tocantins” e “promover a Flit no calendário nacional de eventos culturais e literários”, informou a Secom. Vamos esperar pra ver o que será apresentando no início de abril ao “respeitável público”.

PENSEM NISSO

Notaram os trechos negritados no parágrafo anterior? Atentem para isso.

FLIT, pelo menos em termos de nomenclatura, tem tudo a ver com FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty. Até a data coincide. Por outro lado, em termos de proposta e programação, a "principiante" feira lieterária tocantinense nada tem a ver com o mais tradicional e difundido evento literário brasileiro.

Alto lá, gente! Devagar com isso de “promover a FLIT no calendário nacional de eventos culturais e literários”. Feira Literária Internacional do Tocantins no mesmo período de uma FLIP? Feira literária com "280 eventos simultâneos", para público estimado em 500 mil pessoas? Isso pode dar o que falar; no mal sentido, entendem?

A tradicional e famosa FLIP tem programação realista, específica, modesta; e seu público estimado é de aproximadamente 20 a 30 mil pessoas. Não mais que isso. Em Paraty acontece de fato uma FESTA LITERÁRIA, com todo respeito ao nome que ostenta. Lá demonstram profissionalismo e responsabilidade com "esse negócio" de promover a leitura!!!

NEM VENHAM NOS DIZER

E não venham nos dizer que alm@nárquicos de plantão estão com complexo de inferioridade, achando que o Tocantins não pode ter uma “feira literária internacional”. Não se trata disso. 

Entendemos que mais prudente seria a Secretaria da Educação voltar-se para o que é essencial  no caso do Tocantins, um estado de população pequena e ainda pouco afeita a leitura, infelizmente: promover evento mais adequado às necessidades locais, visando formar público leitor, se espelhando em experiências conhecidas nacionalmente.

Mais conveniente seria o Governo trabalhar uma “base”, de preferência nas escolas, com eventos literários mais simples e funcionais em seus fins específicos. Não dá pra engolir essa repaginação de grande evento popularesco e caro travestido de “feira literária internacional”. Vão promover mais do mesmo noutros termos? A emenda pode soar pior que o soneto?

Sugerimos à Secretaria da Educação e aos “experts” do Governo pesquisar sobre a FLIP, sua inserção internacional como evento literário e suas propostas originárias, que vão além do aspecto cultural simplesmente. Sugerimos que reavaliem ainda mais o projeto local e seus resultados históricos. Para o bem da verdade e do respeito ao dinheiro público, não fica feio um Governo rever sua "política" de promoção da leitura.

sexta-feira, 4 de março de 2011

GATOS DO MESMO BALAIO

Um olhar crítico incomoda?
Sim. Mas depende do ponto de vista

 

Vista aérea da Praça dos Girassóis, onde acontecerá
o Salão do Livro mais uma vez. Imagem com o
Palácio Araguaia em primeiro plano permite imaginar 
uma pirâmide invertida, com pontos extremos
interligando Executivo, Legislativo e Judiciário, 
no sentido anti-horário. Além das sedes dos 3 Poderes,
prédios de secretarias dão um contorno monumental
à praça gigantesca, repleta de canteiros, museu,
monumentos e até futura sede de Igreja.
Além do oásis de “castelos” refrigerados, espraia-se a
cidade calorenta e de custo de vida elevado.
O povo banca tudo, mas não decide nada.
Complicado entender? Nem tanto.



Geralmente, as abordagens jornalísticas e as discussões políticas não vão além das superficialidades, dos bate-bocas, dos disse-me-disses. Assim se passa a vida pública tocantinense.

O pátio para o circo (ops!) do livro é aquele ali, bem entre os poderes. É onde o Estado, mais uma vez, vai oferecer ao "respeitável" público MAIS DO MESMO.

Mas hoje o que queremos é fazer um desabafo. Vamos lá...

O melhor (ou pior?) desse "pega" envolvendo Governo e Legislativo - e agora setores da imprensa - são as revelações cavernosas. Quanto mais descem o pano que esconde todos estes atores, muito mais a sociedade os flagra com a mão na cumbuca. Entenderam?

Vamos no popular, então: muita irresponsabilidade com o dinheiro da "viúva", todos os poderes levando boladas altas, geralmente para custear despesas cabeludas, salários altos, mordomias e muita mamata. Uma vergonha.

A imprensa, que vive de "urubuservar" tudo e "dar" notícias, tem um bornalzinho indiscreto, quase um saco furado de tão fundo. Na relação comercial com o setor privado, o que entrar em medidas possíveis, segundo as tais tabelas de preços, tá de bom tamanho. Na esfera pública é outro papo: ou dá, ou desce!

No alto de seus tamancos mancos, temos o portentoso e egóico Judiciário, empanado que só vendo, todo togas e sobrecapas, sob as quais, aqui, ali e acolá, deixam escapar uns rabos. Não é por menos que está "na moita" e também na mídia. E a gente aqui, na platéia de tudo, tentando entender e clamando por JUSTIÇA.

Eita poderzinho... cada vez mais cego, surdo e mudo!

Dá pra acreditar?!

quinta-feira, 3 de março de 2011

ALÔ, SEDUC... TRANSPARÊNCIA... DESDE JÁ!!!



Boca no trombone resolve?! CLARO QUE SIM.

O Governo já trata com respeito este blog e a Secretaria da Educação está orientada a PRESTAR MAIS ATENÇÃO à opinião popular. A ordem é dar cara mais democrática ao SALÃO DO LIVRO/2011. Por isso a Seduc divulga um fórum em seu site para receber opinião e, de quebra, superar em conteúdo de sugestões o que aqui vem sendo publicado.

Respeitamos isso. O Governo age com as estratégias e os meios de que dispõe para tentar se sobrepor a alm@nárquicos de plantão; provavelmente, turbinando seu fórum com a participação de alunos, professores, diretores de escolas, livreiros, vendedores de pacotes, pretensos palestrantes e, claro, “aspones”.

Surpreendentemente, no fórum não há espaços para questionamentos e sugestões mais incisivas relacionadas a necessidade de transparência e contenção de gastos por parte do Estado no evento “pensado” para acontecer num complexo temporário de tendas gigantes (locadas a preços também monumentais, pelo que sabemos) na praça dos Girassóis.

A empreitada é faraônica, mesmo, de causar inveja à iniciativa privada local, que tem se esmerado em promover eventos em estruturas mais modestas e permanentes. Sim, quem gera emprego aqui (não provisoriamente), movimenta renda local e banca o Estado com o recolhimento de impostos entende que dinheiro não é pra ser torrado fácil.

Pois é. Abrem o site para sugestões, mas com moderação nada democrática de comentários. Isso é vexatório, embora compreensível. Governo é governo e povo é povo. Desde muito tempo. Um dia a coisa pode mudar. Nós acreditamos nisso.

Sabemos que na Seduc a comunicação só se abriu por conta de manifestações na imprensa e aqui no alm@nárquica; e pela repercussão destas manifestações nas esferas superiores do Governo do Estado.


QUEREMOS SABER QUAIS OS CUSTOS DO SALÃO DO LIVRO. TORNAR ISSO PÚBLICO É UMA OBRIGAÇÃO DO ESTADO QUE A GENTE BANCA.

QUEREMOS NÚMEROS COM DESTINAÇÃO E MUITA TRANSPARÊNCIA. SE NÃO PODEM DIZER AQUI NO BLOG, ABRAM O BAÚ NA IMPRENSA OFICIAL. DESDE JÁ!!!

terça-feira, 1 de março de 2011

ANÁLISE DE NOTÍCIA


Alguém tem algo a declarar?!

Falar é perigoso: pode dar o que falar. Para sinalizar ao leitor uma linha de raciocínio e antecipar o entendimento, ouso construir pelo menos mais duas frases de efeito (perceberam a primeira?): 1) Política se faz com diplomacia e articulação, sem bravatas; 2) Notícia é que nem comida, só presta fresquinha e bem temperada. Pronto. Acho que temos no mínimo um começo razoável. Será?

“OFENSIVA – Governador ataca bancada de oposição na Assembléia”. Foi a manchete principal do Jornal do Tocantins de hoje. O destaque de capa se fundamenta em frase extraída do discurso do governador Siqueira Campos durante evento da Associação Tocantinense dos Municípios (ATM): “O culpado dessa situação é uma Assembléia dúbia, conduzida de forma dúbia, por um grupo de desonestos”.

A frase, entre outras do governador, talvez tenha escapado por descuido, num momento em que o Governo espera celeridade dos deputados na aprovação do Orçamento. É verdade. A Assembléia é dúbia mesmo em suas decisões. Tem, sim, deputados desonestos.  O problema é um governador dizer isso. A verdade, dita desta maneira, nunca soa como “recado”. É no mínimo xingamento. E foi assim que alguns deputados entenderam.

Como quem bate leva, por conta da frase, Siqueira teve que engolir conselhos; como de um deputado considerado relapso no uso de termos nada condizentes com o decoro parlamentar e a diplomacia política, Sargento Aragão, do PPS. Para Aragão, Siqueira deveria procurar um psiquiatra. Fatos são fatos. Repórteres políticos presenciam, registram, ouvem os lados e publicam. Claro. Jornal vive disso. Notícia. De preferência, com pimenta.

Depois do retorno nada fácil ao Governo, com bancada menor numa Assembléia dividida em pesos quase equivalentes no quilate moral, tudo que o governador Siqueira Campos não pode fazer agora é entrar no jogo de bate/rebate com deputados. Declarações públicas desagradáveis do ponto de vista da diplomacia política só acirrarão ainda mais os ânimos entre oposicionistas e governistas. O cabo de guerra está tensionado. É preciso relaxar e convocar novos atores políticos, de preferência mansos e sensatos articuladores.

Siqueira tem função administrativa, não pode se meter em pegas. Os recados que o Governo precisa dar a deputados devem ser elaborados de modo mais articulado e inteligente. Não convém dizer verdades em discursos inflamados. E aqui vale ressaltar que grupos políticos muitas vezes pecam na escolha de seus líderes parlamentares por atribuir a função a oradores egóicos, piadistas e pouco sensatos.

Polêmicas, pegas, rompantes, discursos inflamados, tudo isso inspira manchetes garrafais.  O resultado é queimação de filme. A imprensa, em seu papel, busca notícias para publicar.  De preferência, com pimenta.

Alguém tem algo a declarar?!