*****
“Se você tivesse acreditado nas minhas brincadeiras de dizer a verdade, teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando. Falei muitas vezes como palhaço. Mas nunca desacreditei na seriedade da platéia que sorria." CHARLES CHAPLIN

*****

EXTRA!

Olá, amigos!

Nosso perfil no Facebook foi desativado por reclamações de usuários incomodados com nossa postura crítica. Isso é uma forma de CENSURA. De uma coisa estamos certos: jogamos muita LUZ na ESCURIDÃO que povoa corações e mentes naquela rede social.

Pedimos a nossos leitores que repercutam no FACE esta nossa frase e o link abaixo:

“a VERDADE continuará cortante como lâmina afiada. e precisando de CRISTOS pra se sustentar, em todos os sentidos. a maioria, FUGINDO DA VERDADE, prefere CRUCIFICAR quem diz a verdade”

http://migre.me/5UUH2

Atenciosamente,

ALM@NÁRQUICA

terça-feira, 26 de julho de 2011

AGORA É VER COMO VAI SER E ACOMPANHAR O QUE DER PRA ACOMPANHAR

A FLIT começou ontem com 'todo gás', como diriam os marqueteiros do Siquerido. Mas com evento pra tudo que é lado e público disperso, como havíamos previsto. Uma breve análise inicial da feira nos leva a crer que estávamos com um certo quilate de razão. Vamos aos fatos. 


A abertura oficial do evento lotou o auditório principal, onde houve correria de gente palaciana para prestigiar o governador Siqueira Campos no ato. Terminada a solenidade, a multidão siqueirista o acompanhou em visita ao mega evento. E o espaço ficou vaziou para receber a palestra AFRO-EUROPEUS, de Leonora Miano.

Enquanto ela falava em francês chiquérrimo pra raros com fones de ouvidos, Keila Lipe cantava para meia dúzia no Café Literário e as atrações da Estação Cordel clamavam por público. Noutro ponto, gatos pingados esperavam apresentações de quadrilhas, sem saber do que se passsava nos demais espaços da grande praça ‘multicultural’.


Na confusão, não nos sobrou tempo para checar o que se passava nos espaços de circo, cinema e parquinho, entre outros recheios prometidos para a vasta programação; até porque muitos chegavam à conclusão de que, àquela altura dos acontecimentos, melhor mesmo era marcar espaço para o show de Seu Jorge.

Nada contra o evento multicultural que, nas contas do Governo, reunirá público de 500 mil pessoas em dez dias. Mas isso dá uma idéia clara dos desacertos por ‘falta de foco’, do que falamos tanto aqui no alm@nárquica.

Segundo a organização da FLIT, até o dia 3 de agosto, acontecerão 280 eventos simultâneos na praça dos Girassóis. Estamos convictos de que é impossível acompanhar. 

15 comentários:

GERALDO disse...

Não tiro o mérito nem a razão de vcs em criticar os pontos falhos da FLIT, mas vejo uma forte reação deste blog ao Governo do Estado e à gestão do professor Danilo de Mello, o nosso secretário da Educação. Isso fica claro quando tratam o governador Siqueira Campos de Siquerido e quando dizem que a comitiva que acompanhou o governador promoveu corre-corre no evento ontem. Não mencionam em nenhum momento o lado positivo do evento cultural e literário que se consolidou como o maior do Norte e do Nordeste do Brasil. Parece coisa de oposicionistas.

alm@narquica disse...

veja só como sao as coisas, geraldo...

quando iniciamos este debate, o governador era aquele 'acelerado' e diziam que o blog era SIQUEIRISTA.

vai entender.

reconhecemos os lados bons e positivos da flit. nao somos contra o evento. mas questionamos vários aspectos que dizem respeito a foco e programaçao.

simples assim. democraticamente.

Janaina Assunção disse...

Os shows musicais abertos e o fim das filas com ingressos para palestras e outras atrações do Café Literário foram boas mudanças que aconteceram este ano. A idéia de ocupar espaços já existentes na praça também foi outra boa iniciativa dos organizadores. Essas mudanças, seguramente, foram motivadas pelo debate aqui e em outros meios. Concordo com o posicionamento crítico de vocês. Fizeram e continuam fazendo um debate com críticas construtivas para que as coisas mudem. É isso aí.

Anônimo disse...

Pois é. Muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. O resultado é o vazio de público em muitos eventos. Fui acompanhar uma palestra e fiquei decepcionada. A palestra acabou se transformando em conversa de círculo.

SEDUC-TO disse...

Programação da Concha Acústica do FLIT hoje as 22h30 - Maria Eugênia, Tais Guerino, Juraíldes da Cruz, Braguinha Barroso!!Não percam!!!

Seduc Tocantins / no Facebook

almanarquica disse...

A FLIT tem todo um lado positivo. Mas acompanhar a vasta programação é impossível. Neste sentido, os organizadores pecaram muito. A diversidade de atrações e a simultaneidade de eventos dispersam púbico e escondem o foco principal, que é o literário. Achamos que a SEDUC pode fazer leitura mais racional e crítica desta nova experiência e trabalhar novos eventos com mais foco no objetivo principal.

alm@narquica disse...

A FLIT tem todo um lado positivo. Mas acompanhar a vasta programação é impossível. Neste sentido, os organizadores pecaram muito. A diversidade de atrações e a simultaneidade de eventos dispersam púbico e escondem o foco principal, que é o literário. Achamos que a SEDUC pode fazer leitura mais racional e crítica desta nova experiência e trabalhar novos eventos com mais foco no objetivo principal.

alm@narquica / Facebook

DARLEN PIO / via Facebook disse...

Olá, vou dar a minha opinião.Já participei de inúmeros eventos literários, nacionais e internacionais. Enfim, discordo do seu ponto de vista. O público sabe fazer escolhas e tem sido gratificante participar da FLIT um mega evento com um leque de opções, mostrando o que o nome já diz, diversidade! Sou paulista e resido em São Paulo, aproveitei as férias para conferir pessoalmente em Tocantins toda esta maravilha. Sem falar da recepção de um povo que respira cultura! Viva a FLIT 2011!

alm@narquica / via Facebook disse...

Olá, Darlen Pio. Também somos a favor da diversidade e concordamos com você, quando diz que o público sabe fazer escolhas e que a FLIT é um mega evento cultural. Mas sustentamos nossa opinião no que diz respeito aos equívocos da produção quanto ao foco literário do evento. Este ficou, sim, apagado. Tanto que, se tirassem da estrutura as tendas do Salão do Livro com seu Café Literário e do auditório principal destinado a palestras, o evento teria o mesmo público e a mesma movimentação.

Enquanto a praça estava cheia de gente passeando – muitos indo e vindo que nem beija-flor entre um e outro espaço, curiando temporariamente o que lhe prendia a atenção, aguardando os grandes shows musicais – certas ATRAÇOES LITERÁRIAS aconteciam para quase ninguém, com lançamentos de livros, recitais de poesia, palestras e debates acontecendo para ‘meia dúzias’, como se diz. Pior é que as atrações literárias concorriam entre si, em espaços diferentes e horários coincidentes. A exceção de participação de público foi o ESPAÇO CORDEL, aberto e mais prestigiado pelo apelo popularesco da temática cordelista e pelos rompantes humorados de bons repentistas, exímios prendedores de atenção.

Neste sentido é que firmamos posição, Darlen Pio. A Secretaria da Educação gasta equivocadamente milhões num evento multicultural travestido de feira de livro internacional e passa mel na boca de quem não sabe separar bem as coisas. O evento é mesmo grandioso e atrai multidões pela diversidade de atrações, mas não tem foco literário.

Ressaltamos ainda que o problema de falta de público e de foco afetou também outros segmentos da cultura, como o cinema e a música regional. Nas exibições no Espaço Cinema, mais cadeiras vazias que gente. No palco em que rolavam shows de artistas locais, a mesma situação de vazio.

Nossa sugestão é que o Estado repense o evento. E que promova sim a cultura, com muita diversidade, mas atentando para pormenores fundamentais.

alm@narquica / via Facebook disse...

A propósito, Darlen. Gostariamos de saber se voce trabalha para ou representa empresa que tem negócios com o Estado relacionados a eventos temporários ou se o que te atraiu para Palmas foi mesmo a FEIRA LITERÁRIA que se tornou apendice no tal mega evento cultural tocantinense.

DARLEN PIO / via Facebook disse...

Olá, bom dia! Lá vou eu almoçar, passei aqui na lan-house do hotel para registrar mais um dia feliz na 1a. FLIT. Vazio? Vazio onde? os três dias que visitei não encontrei nada vazio, inclusive fiz um roteiro, estou postando aqui. Falei com o poeta Izaias - cordelista, que por sinal foi muito aplaudido. Participei do Projeto Formação Continuada para Profissionais da educação, vi na prática a oportunidade oferecida para o corpo docente que receberam incentivo financeiro para deslocar de cidades longes de Palmas, conheci professores de Buritis até do Jalapão, nunca vi esta prática em outro lugar. Sabe o que ocorre, grandes eventos como em Sampa e Rio dos quais eu amo; cultuam sempre os mesmos escritores, best-sellers não acho errado, porém cadê a oportunidade aos demais? Me inscrevi na Oficina literária de 2 horas, sai de lá maravilhada. Foi feito uma dinâmica com o propósito de elaborar poesia, imagina o que aconteceu, muitos dos participantes foram ao palco recitar seus trabalhos elaborados ali mesmo. Lindo, delicado, com ar de graça e ousadia, felicidade, simplicidade, esta palavrinha que esta faltando no vasto currículo de muita gente letrada

alm@narquica / via Facebook disse...

concordamos com vc em muitos pontos, darlen. pensamos como pensamos. e achamos que o estado torrou mal nosso dinheiro, que deveria ser melhor aplicado. isso tudo poderia rolar, talvez até com mais resultado, sem tanto estardalhaço. pra lotar praça é muito fácil. pao e circo bastam. aproveite a flit.

UM LEMBRETE - vc nao respondeu nosso questionamento sobre sua relação ou não com empresas que trabalham com produção e montagem de eventos temporários que demandam estrutura de tendas gigantes. isso custa o olho da cara e leva anualmente uma bolada dos nossos cofres públicos. entendemos que FEIRA DE LIVRO pode acontecer em estruturas permanentes, como o centro de convenções ou o espaço cultural de palmas

DARLEN PIO / via Facebook disse...

É a primeira FLIT. É facil falar em pão e circo, mas de certa forma muitas pessoas foram beneficiadas com este evento. Pode ter certeza, estou aproveitando cada dia e sabendo que eventos como estes devem se multiplicar, inclusive se interessar é um dos compromissos da ministra da cultura em multiplicar eventos literários.

alm@narquica / via Facebook disse...

diversidade é bacana, mas em excesso empastela tudo e atrapalha. o que temos é um evento multicultural travestido de literário e, em muitos pontos, falho. e é nisso que nos sustentamos para afirmar que houve equívocos na concepção e na produção do evento. entendemos que a feira literária necessita de foco específico.

percebemos que sua posição é de quem se sustenta nos aspectos positivos para não admitir as verdades do nosso ponto de vista.

Anônimo disse...

ACEITAÇAO

“Quando uma minúscula partícula invade a casa de uma ostra, esta produz um líquido que, ao se combinar com o corpo estranho, cria uma pérola. Da mesma forma, ao invés de reagir negativamente às pessoas e eventos, podemos incluí-los e nos moldar com eles. Através da aceitação, nossa consciência dá um salto para um novo nível de entendimento. O que estávamos considerando um problema pode ser um meio para desenvolver nossas forças e remover nossas fraquezas. Se a situação é um problema ou um presente, isto depende da nossa percepção. A escolha é nossa.”

BRAHMA KUMARIS