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“Se você tivesse acreditado nas minhas brincadeiras de dizer a verdade, teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando. Falei muitas vezes como palhaço. Mas nunca desacreditei na seriedade da platéia que sorria." CHARLES CHAPLIN

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EXTRA!

Olá, amigos!

Nosso perfil no Facebook foi desativado por reclamações de usuários incomodados com nossa postura crítica. Isso é uma forma de CENSURA. De uma coisa estamos certos: jogamos muita LUZ na ESCURIDÃO que povoa corações e mentes naquela rede social.

Pedimos a nossos leitores que repercutam no FACE esta nossa frase e o link abaixo:

“a VERDADE continuará cortante como lâmina afiada. e precisando de CRISTOS pra se sustentar, em todos os sentidos. a maioria, FUGINDO DA VERDADE, prefere CRUCIFICAR quem diz a verdade”

http://migre.me/5UUH2

Atenciosamente,

ALM@NÁRQUICA

quinta-feira, 3 de março de 2011

ALÔ, SEDUC... TRANSPARÊNCIA... DESDE JÁ!!!



Boca no trombone resolve?! CLARO QUE SIM.

O Governo já trata com respeito este blog e a Secretaria da Educação está orientada a PRESTAR MAIS ATENÇÃO à opinião popular. A ordem é dar cara mais democrática ao SALÃO DO LIVRO/2011. Por isso a Seduc divulga um fórum em seu site para receber opinião e, de quebra, superar em conteúdo de sugestões o que aqui vem sendo publicado.

Respeitamos isso. O Governo age com as estratégias e os meios de que dispõe para tentar se sobrepor a alm@nárquicos de plantão; provavelmente, turbinando seu fórum com a participação de alunos, professores, diretores de escolas, livreiros, vendedores de pacotes, pretensos palestrantes e, claro, “aspones”.

Surpreendentemente, no fórum não há espaços para questionamentos e sugestões mais incisivas relacionadas a necessidade de transparência e contenção de gastos por parte do Estado no evento “pensado” para acontecer num complexo temporário de tendas gigantes (locadas a preços também monumentais, pelo que sabemos) na praça dos Girassóis.

A empreitada é faraônica, mesmo, de causar inveja à iniciativa privada local, que tem se esmerado em promover eventos em estruturas mais modestas e permanentes. Sim, quem gera emprego aqui (não provisoriamente), movimenta renda local e banca o Estado com o recolhimento de impostos entende que dinheiro não é pra ser torrado fácil.

Pois é. Abrem o site para sugestões, mas com moderação nada democrática de comentários. Isso é vexatório, embora compreensível. Governo é governo e povo é povo. Desde muito tempo. Um dia a coisa pode mudar. Nós acreditamos nisso.

Sabemos que na Seduc a comunicação só se abriu por conta de manifestações na imprensa e aqui no alm@nárquica; e pela repercussão destas manifestações nas esferas superiores do Governo do Estado.


QUEREMOS SABER QUAIS OS CUSTOS DO SALÃO DO LIVRO. TORNAR ISSO PÚBLICO É UMA OBRIGAÇÃO DO ESTADO QUE A GENTE BANCA.

QUEREMOS NÚMEROS COM DESTINAÇÃO E MUITA TRANSPARÊNCIA. SE NÃO PODEM DIZER AQUI NO BLOG, ABRAM O BAÚ NA IMPRENSA OFICIAL. DESDE JÁ!!!

13 comentários:

Zé do Toca disse...

Danou-se!!!
Os almanárquicos estão se superando.
A cada dia arrocham mais.
E Surpreendem.
Abre o olho, Siquerido!

Aldenir disse...

Existem muitas maneiras de se abrir para sugestões mas impondo um "modelo". O que está aberto ao público no fórum da Seduc é apenas o direito de indicar isso ou aquilo outro que julgam importante para entrar na programação.

Daí que voltamos ao começo, principalmente àquele artigo do jornalista Marcelo Silva, em que ele chama o Oscar de herói só para se esbaldar na liberdade de descredenciar certas "celebridades". Isso ainda no ano passado.

Fórum com moderação em site do Governo? Ih, gente. É também uma forma de ditadura,
com manobrinhas virtuais bem conhecidas. Melhor seria continuarem cegos, surdos e mudos.

De qualquer modo, este blog não deixa de ser uma bandeira. Eu boto fé!

RONALDO COELHO TEIXEIRA disse...

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Muito oportuna a discussão sobre o Salão do Livro. Mas penso que, a exemplo de tudo o que se faz nesse Brasil-colônia, o carro sempre vem na frente dos bois. Antes de um salão de uma envergadura como esta, precisamos (o Tocantins) de políticas sérias de livro e leitura nas escolas e sociedade...

SANDRA MONTES disse...

O comentário de Audenir me fez voltar no tempo, ao início das publicações neste blog. Li os primeiros artigos. E, sobre isso de fórum pra ouvir o que o povão quer ver na programação, extrai este trecho do artigo de Marcelo Silva:

"Não foram poucas as críticas a este comportamento dos organizadores do Salão do Livro, desde a sua criação. Mas eles são soberanos. Não existe uma curadoria, nem a contratação de uma consultoria especializada, para definir as atrações. É o gosto pessoal e o conhecimento televisivo da comissão organizadora que define quais atrações vão entrar. Quando uma atração agrada, ela é repetida no ano seguinte. O negócio é encher linguiça, rechear o folder da programação, esgotar a verba, mesmo sem critérios. O importante é ser “nacional”. Não precisa ser reconhecido, basta ser “conhecido”. E aí entra repórter de TV, astronauta, esportista, sexólogo, psicólogo, alpinistas, todos classificados como “escritores”, fazendo do Salão do Livro um evento de entretenimento - e não de cultura, seja ela nacional ou local."

Pra mim fica muito claro. Se a equipe que produz o salão não usa - como argumenta marcelo Silva - critérios de curadoria para compor a programação, imagina o que pode sair de uma enxurrada de sugestões populares. Daqui a pouco vão sugerir que a equipe da Seduc,além de circo, parquinho e quadrilhas, inclua também espaços para rodeio, luta livre, capoeira, campeonato de pipas... enfim; tudo que foge mais e mais do fim específico: eventos literários.

Do meu ponto de vista, a qustão central reside aí. O salão é do livro, uma feira literaária para eventos literários. Simples assim.
Quanto mais salão de livro em estrutura temporária e programação hipervariada na praça, mais razão o estado vai dar para justificar o apelido dado no primeiro artigo: "circo" do livro.

É a minha opinião.

Sandra Montes / Arraias

EDUCADOR disse...

É animador ver iniciativas como a de vocês. Eu não posso me revelar com nome aqui, porque sou servidor público e não quero ser perseguido. Dai optar por um nome fictício. Discordo totalmente deste modelo de salão do livro. Pior É ficar sabendo, nos bastidores, de coisas cabeludas envolvendo gestores. Não falo de agora, ainda estão apenas começando. Mas a festa pop (como também já apelidaram o salão aqui) é mesmo um velho "prato pronto".

WAL disse...

Acho que a Secretaria da Educação devia mesmo adiantar para o povo quanto vai custar tudo isso. Não dá pra aceitar segredo em relação a isso. O Estado está vivendo um delicado momento político, com governador falando a todo momento em contenção de gastos, bricando com a Assembleia para reduzir orçamento, sem falar aqui das demissões em massa; e aí vem esse segredo todo sobre gastos e imposição no caso de mais um salão do livro na praça. paciência né, gente? Com quanto dava pra concluir aquele centro de convenções, que é o lugar apropriado pra eventos, e permanente? Francamente.

UMA PROFESSORA CONSCIENTE disse...

Está aqui uma prova de que a internet pode e deve ser utilizada com atitude e cidadania. Também concordo com vocês: "A essência da opinião vale mais que a identificação do autor." Por isso é que comento aqui. Sou funcionária pública e não posso dizer abertamente. Infelizmente. Neste Tocantins de nosso Deus, só quase todo mundo não pode dizer o que pensa. É muito comum e muitas vezes próxima a relação das pessoas com o poder público, principalmente no meio político. Estado e Município são os grandes empregadores. Isso gera desconforto e, naturalmente, omissão. Muito bom descobrir vocês na rede. Exercitem mesmo a liberdade de pensar e dizer o que pensam. Sempre. Este caso do salão do livro, por exemplo, num estado carente de políticas de educação mais voltadas à formação de leitores, é um absurdo vermos tanto dinheiro sendo aplicado em eventos nos moldes atuais do tal evento. Por que não buscam outros modelos existentes? Porque não abrem um debate franco nas escolas e nos meios acadêmicos? Por que escamoteiam sobre volume e destinação real de recursos? Quantos e quais estão verdadeiramente se beneficiando com isso. Precisamos mais é de formar leitores e novas mentalidades culturais, e não continuar nesse de promover mais do mesmo... só pão e circo. Chega!!!
Parabéns pelo blog.

Fernanda de Alcantara disse...

Vou twittar esta postagem para meus seguidores rs!

Quem saber o "querer" aumente!

VERMELHO disse...

Nada melhor do que ver a roda do tempo girando e ponde gente em sinucas de bico. Seria interessante saber agora o que pensam sobre o Salão do Livro pelo menos três jornalistas: Antonio Rezende, Marcelo Silva e Melck Aquino. "Trambos", agora governistas, publicaram artigo criticando o evento, provavelmente para atingir politicamente o governador Carlos Gaguim em véspera de eleição.

Anônimo disse...

REPRODUZO AQUI, PARA REGISTRO NESTE BLOG, A SEGUINTE CORRESPONDÊNCIA ENVIADA HOJE À SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO TOCANTINS POR MEIO DO SITE CRIADO PARA A DIVULGAÇÃO DO SALAO DO LIVRO.

POR ENQUANTO, OPTO PELA MANIFESTAÇAO AQUI PERMITIDA DE ANONIMATO

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Como cidadão tocantinense, gostaria de saber do secretário DANILO DE MELO ou de sua Assessoria quanto o Estado do Tocantins vai gastar este ano com a nova edição do Salão do Livro na Praça dos Girassóis e em que especificamente o dinheiro público será aplicado.

Também gostaria de saber de que modo a Secretaria da Educação tem recebido críticas que apontam para uma concepção equivocada do modelo de salão, que por ampliar as possibilidades de atrações paralelas (como circo, parque de diversão e até arraial) acaba fugindo mais e mais do foco central: feira de livro com eventos realmente literários.

A Secretaria da Educação não tem como repensar o projeto e adequá-lo à sua finalidade específica, buscando modelos alternativos existentes e se livrando de um modelo do tipo PACOTE SOB ENCOMENDA?

Outro questionamento que faço por meio deste espaço virtual diz respeito à possibilidade de a iniciativa privada local dispor de meios e tecnologia para produzir tendas para eventos a custos consideráveis num comparativo às despesas de locação de tendas. Se o modelo de salão sob tendas climatizadas é o mais interessante para o Estado, não poderia o Governo reduzir gastos neste sentido adquirindo tendas próprias no Tocantins e evitando a vazão de dinheiro tocantinense para outros estados?

Há interesse do Estado e da Seduc em realmente debater este e outros assuntos de modo aberto e franco com a sociedade?

EM TEMPO – Informo que estes questionamentos foram registrados e arquivados para encaminhamento a esferas superiores do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, em caso de não serem respondidos a contento.

VITÓRIA NASCIMENTO disse...

Quanto menos transparência em relação à aplicação de recursos (no ano passado divulgaram R$ 8,6 milhões gastos com o Salão do Livro), muito mais dúvidas e suspeitas a Secretaria da Educação vai despertar.

Em toda esta discussão, uma coisa está mais que evidente: o Governo não pode continuar realizando o evento à revelia da opinião pública. Da forma como vem sendo promovido, o tal "circo" do livro tem gerado mais reclamações que elogios.

Só jornalistas inexperientes e/ou interesseiros fazem matérias superficiais e elogiosas, geralmente reproduzindo falas de secretários e informações oficiais de releases das ascom's do Governo.

ANTONIO REZENDE disse...

RESPOSTA ao comentário de 'VERMELHO'

Separem o profissional (hoje assessor de imprensa de uma secretaria estadual) do cidadão tocantinense. Sou pessoa comum, igual a qualquer outra, mas tenho convicções próprias e sempre manifesto opinião, com visão crítica. Dito isto, explico três coisas fundamentais:

1 – No ano passado critiquei o modelo de salão do livro adotado no Tocantins e, evidentemente, uma ação do Estado através da Secretaria da Educação. Fiz isso em jornal, publicamente, por meio de artigo assinado, não de modo anônimo, nem para criticar politicamente o Governo; mas para expor as razões que me levavam a discordar do modelo de evento, exercitando o meu direito de livre expressão.

2 - O artigo a que me refiro motivou outros artigos, também publicados em jornal e reproduzidos neste blog que abriu um ponto de debate virtual agora retomado, oportunamente, já que o assunto volta à mídia com o anúncio dos preparativos para uma nova edição do evento anual , nos mesmos moldes da edição anterior.

3 - Considero a iniciativa deste blog uma atitude democrática e bastante positiva que se aproxima muito da minha opinião. Só não entende bem isso quem exige dos outros ou quer ver nos outros posições ou atitudes dúbias, considerando momentos políticos.

Vamos com coerência e diplomacia. Sem essa de politizar debate franco na tentativa de desviar o foco e causar constrangimentos. O que escrevi sobre salão do livro, ainda no ano passado, é o que penso e está expresso no artigo em questão.

ANTONIO REZENDE
Jornalista

Anônimo disse...

Pra quem notou "descaso" da Educação para o que aqui se passa, deixo este artigo do jornalista Luiz Armando...

CHAPA DE DANILO ESTÁ ESQUENTANDO

Se gostasse de cantar, Danilo Melo, como bom piauiense (e nordestino) estaria vociferando, a depender de seus adversários políticos, aquela musiquinha enjoada do momento: “Eu não, num vou não, quero não, minha muíé, num deixa não, num vou não!”

A frigideira de Danilo esquenta na chapa em três meses no cargo pela possível continuidade de métodos administrativos (e políticos) que operava na Educação da Prefeitura. No cerne da questão, dois pontos nevrálgicos: a delegação tácita de funções que lhe são inerentes, a uma terceira pessoa, no caso, a esposa, Cristina Aguiar Costandrade, e o desenvolvimento de ações sem sincronia com o Palácio Araguaia.

No primeiro ponto, para mostrar que não tem conversa fora do quarto, Danilo está dando a Cristina a função de coordenar a Feira Internacional do Tocantins, prevista para o mês de junho. Será uma mostra grandiosa. Para se ter uma idéia, a Feira do Livro está inserida dentro dela. Como se dá no Palácio Araguaia, o nome praticamente decidido, não passou por qualquer consulta do governo. E é muita grana em jogo, uma feira internacional. É função para ser escolhida depois de discussões profundas dada a importância e grandiosidade do evento. Decididamente, não é para amador, mesmo que bem intencionado.

A situação pode ser explicada pelo próprio perfil de Danilo, que não é dado a muitas delongas que no serviço público, em alguns casos, são essenciais. Veja na Educação da Prefeitura, Cristina era a assessora de comunicação, mas dava pitaco em tudo que é compra, daí os rumores terríveis que por lá correram. Mandava até mesmo em servidores que não lhe eram subordinados. E essa autonomia de vôo aí quem dava era Danilo, lógico, titular do cargo.

Escrevei muito sobre isso na minha coluna em O Jornal. Num artigo que titulei com O Ovo da Serpente, relatava o rolo na Educação com a verbas das escolas. Os diretores fizeram até um manifestou. A grana ia para a escola, mas quem contratava era Danilo e a então presidente da Comissão de Licitação, Kênia Dualibe. As escolas administravam a grana mas tinham que devolver o dinheiro para esses aí contratarem. Danilo ligava para os diretores para devolverem o dinheiro que era das escolas. Nesta mesma época (2006) a prefeitura exigia que se devolvesse também o juro do dinheiro que ficava aplicado.

Essas movimentações do casal aí na Secretaria de Educação do Estado, com maior amplitude e dimensão, já chamam a atenção,portanto, também pela projeção do passado. E ganharam contornos mais visíveis quando, recentemente, Danilo inaugurou duas escolas de tempo integral, construídas também com recursos do governo, e não teria convidado o governador Siqueira Campos tampouco o secretário de Planejamento, Eduardo Siqueira, para a solenidade. Ficaram sabendo, ao que tudo indica, depois do acontecido. E para jogar a pá de cal, um deles ligou agradecendo o convite que não recebera.

O fato é que Danilo é mestre em educação mas está tirando nota vermelha em política e administração no governo. É o que se infere das movimentações do secretário petista na pasta e as reações que elas têm provocado. Talvez endossando as críticas que muitos profissionais da educação (até mesmo alguns petistas) a ele faziam antes mesmo de assumir cargo semelhante na administração de Raul Filho. Só que, no governo Siqueira, pode estar construindo uma ponte de volta às salas de aula da UFTo.