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“Se você tivesse acreditado nas minhas brincadeiras de dizer a verdade, teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando. Falei muitas vezes como palhaço. Mas nunca desacreditei na seriedade da platéia que sorria." CHARLES CHAPLIN

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EXTRA!

Olá, amigos!

Nosso perfil no Facebook foi desativado por reclamações de usuários incomodados com nossa postura crítica. Isso é uma forma de CENSURA. De uma coisa estamos certos: jogamos muita LUZ na ESCURIDÃO que povoa corações e mentes naquela rede social.

Pedimos a nossos leitores que repercutam no FACE esta nossa frase e o link abaixo:

“a VERDADE continuará cortante como lâmina afiada. e precisando de CRISTOS pra se sustentar, em todos os sentidos. a maioria, FUGINDO DA VERDADE, prefere CRUCIFICAR quem diz a verdade”

http://migre.me/5UUH2

Atenciosamente,

ALM@NÁRQUICA

terça-feira, 29 de março de 2011

TE CUIDA, PARATY!!!



Esqueçam o Salão do Livro.
Agora é a vez da FLIT.

A FLIP - Festa Literária Internacional de Paraty é um dos principais eventos literários da América Latina. Este ano, mais uma vez, de 6 a 10 de julho, a cidadezinha charmosa e histórica que fica entre Rio de Janeiro e São Paulo (as duas principais metrópoles do Brasil) vai fervilhar de gente cult e ganhar destaques na imprensa. Enquanto isso, em Palmas, no centro do País e distante dos aglomerados urbanos, no mesmo período, o Governo do Estado tentará "bombar" a FLIT - Feira Literária Internacional do Tocantins. Será?!

Depois de anunciar a edição 2011 do Salão do Livro, a Secretaria da Educação mudou de planos e agora quer promover a FLIT – Feira Literária Internacional do Tocantins. Apresentado ao governador Siqueira Campos no dia 16, o projeto deverá ser anunciado à população no início de abril. O evento continua previsto para acontecer entre 1º e 10 de julho, na praça dos Girassóis, com programação diversa e mudanças estruturais: em vez do único aglomerado de tendas gigantes anterior, 15 espaços independentes estrategicamente dispostos na praça.

De acordo com o projeto, a FLIT contará com cerca de 280 eventos simultâneos, para um público de aproximadamente 500 mil pessoas. A idéia é “ampliar os acessos da população aos bens culturais e sociais”, além de “consolidar a política de incentivo à leitura, de produção literária e cultural no Tocantins” e “promover a Flit no calendário nacional de eventos culturais e literários”, informou a Secom. Vamos esperar pra ver o que será apresentando no início de abril ao “respeitável público”.

PENSEM NISSO

Notaram os trechos negritados no parágrafo anterior? Atentem para isso.

FLIT, pelo menos em termos de nomenclatura, tem tudo a ver com FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty. Até a data coincide. Por outro lado, em termos de proposta e programação, a "principiante" feira lieterária tocantinense nada tem a ver com o mais tradicional e difundido evento literário brasileiro.

Alto lá, gente! Devagar com isso de “promover a FLIT no calendário nacional de eventos culturais e literários”. Feira Literária Internacional do Tocantins no mesmo período de uma FLIP? Feira literária com "280 eventos simultâneos", para público estimado em 500 mil pessoas? Isso pode dar o que falar; no mal sentido, entendem?

A tradicional e famosa FLIP tem programação realista, específica, modesta; e seu público estimado é de aproximadamente 20 a 30 mil pessoas. Não mais que isso. Em Paraty acontece de fato uma FESTA LITERÁRIA, com todo respeito ao nome que ostenta. Lá demonstram profissionalismo e responsabilidade com "esse negócio" de promover a leitura!!!

NEM VENHAM NOS DIZER

E não venham nos dizer que alm@nárquicos de plantão estão com complexo de inferioridade, achando que o Tocantins não pode ter uma “feira literária internacional”. Não se trata disso. 

Entendemos que mais prudente seria a Secretaria da Educação voltar-se para o que é essencial  no caso do Tocantins, um estado de população pequena e ainda pouco afeita a leitura, infelizmente: promover evento mais adequado às necessidades locais, visando formar público leitor, se espelhando em experiências conhecidas nacionalmente.

Mais conveniente seria o Governo trabalhar uma “base”, de preferência nas escolas, com eventos literários mais simples e funcionais em seus fins específicos. Não dá pra engolir essa repaginação de grande evento popularesco e caro travestido de “feira literária internacional”. Vão promover mais do mesmo noutros termos? A emenda pode soar pior que o soneto?

Sugerimos à Secretaria da Educação e aos “experts” do Governo pesquisar sobre a FLIP, sua inserção internacional como evento literário e suas propostas originárias, que vão além do aspecto cultural simplesmente. Sugerimos que reavaliem ainda mais o projeto local e seus resultados históricos. Para o bem da verdade e do respeito ao dinheiro público, não fica feio um Governo rever sua "política" de promoção da leitura.

86 comentários:

SALETE ALVES disse...

Só depois de conhecer este blog é que passei a ver o salão do livro com outros olhos. Hoje entendo que o Governo faz gasto desnecessário, de modo irresponsável. Até parece que cada gestão alimenta a "bola de neve" da máxima burra "vamos fazer maior que o anterior". Parabenizo a forma como vocês têm se posicionado, apesar do anonimato. Compreendo também isso, já que vivemos num estado onde as pessoas estão sempre muito próximo do poder, muitas vezes até mesmo trabalhando para o governo.

ANA MIRANDA disse...

É um ponto de vista importante. De fato pode ter sido impensada a idéia de promover o evento no mesmo período da FLIP e com nomenclatura tão parecida. Também penso que é preciso refletir mais sobre o que se pretende com uma "feira literária internacional em Palmas". O que quer o Estado afinal: "lotar" a praça, com público dividido entre centenas de eventos populares simultâneos; ou promover um evento que seja rspeitado como feira literária? Eis a questão.

ANA MIRANDA disse...

Volto para ressaltar que um aspecto curioso é ver, nos espaços de comentários, a ausência de justificativas da Secretaria da Educação. Com exceção do secretário Eduardo Siqueira Campos, não vi aqui uma única aparição de alguém da Seduc. O secretário Danilo Melo não tem assessoria de imprensa? Acaso ele ignora o que está em debate aqui? Pelo visto isso não é o que pensa gente influente no Governo.

Marília disse...

Venho da publicação FORUM SALÃO/2011. E lá deixei um comentário. Este que reproduzo a seguir:

Mas escuta aqui... o pessoal da Educação não dá um pitaquinho sequer sobre isso? nem depois desta aparição democrática e sincera do Eduardo Siqueira? Seria mesmo interessante saber o que tem a dizer o secretário Danilo de Melo, nem que fosse por meio de uma nota de sua assessoria. Parabenizo vcs pela iniciativa do blog.

Marília Veras / Gurupi - TO

Anônimo disse...

Do que sei :

1) Os 3 prédios ,sede dos poderes, serao utilizados com seus auditórios,substituindo estruturas alugadas.
2) A Praça usada em suas totalidade permitindo a cada Secretaria um Espaço a ser usado por uma manifestaçao.
3) Espaços serao patrocinados por Entidades e Empresas e Fundaçoes tipo Petrobras,Vale, etc.Elas que gastam em diversos eventos em outros Estados do Brasil,mas quase nada no Tocantins.
4) O sentido tb é dar ao Centro Geodesico do País,a Praça,um evento que tb seja de carater cultural,trazendo inclusive um possivel premio Nobel.
5) Menos gasto publico,mais captaçao e atividades.
6) Isso é um pouco do que ouví.
Vejo que existe forte resistencia e considero democratico o debate.
Nao me preocupa a comparaçao com outros eventos.Temos o nosso público.
Apostar no fracasso do evento é menos louvavel do que discutir seu propósito.
Considero fundamental vcs preservarem seu anonimato,para nao sucumbirem a pressoes de setores do poder.
Dada a qualidade do texto ,formato e apresentaçao,vejo que o Alma veio para ficar.Eu continuo comemorando!
Eduardo Siqueira Campos

Anônimo disse...

Li num jornal hoje que a Secretaria da Agricultura vai lançar a Agrotins/2011 em 5 de abril. A Agrotins é um evento que se consolidou e se firma mais a cada ano. Tem que ser assim mesmo. O evento tem nome e histórico, independente de Governos, que são transitórios.

Penso o mesmo em relação ao projeto Salão do Livro. Por isso não vejo sentido em mudar o nome do evento, embora não tenha preconceito em relação à sigla FLIT por causa de sua semelhança com a da FLIP, a feira literária de Paraty. A FLIP não é a única feira literária internacional no Brasil. Cito por exemplo a FLIPORTO, de Pernambuco.

Agora, o que faço questão de ressaltar, é que sempre faltou transparência e clareza na divulgação dos custos dos eventos públicos no Tocantins. Isso deixa sempre brechas para suspeitas e críticas de toda ordem. Estado e Prefeituras precisam atentar para isso: transparência.

A aparição do secretário Eduardo Siqueira neste espaço de comentários é interessante, mesmo que ele tenha trazido informações ainda superficiais. Isso demonstra que Governo pode e deve interagir com o público por meio dos veículos de comunicação, mesmo um blog alternativo e crítico como o Almanárquica.

Triste é perceber que a Secretaria da Educação ignora o que está em debate aqui. Pelo que percebi lendo as publicações e os comentários, até agora nenhum esclarecimento da Seduc foi publicado. Nem mesmo nos momentos em que o blog chama claramente a Seduc para o debate.

Deixo minha manifestação pública de admiração e respeito ao secretário Eduardo. Mas deixo também o meu protesto contra aqueles que ignoram uma manifestação legítima como a deste blog, principalmente a Seduc e sua Assessoria de Comunicação.

Eudes Viana Filho
Educador

EUDES VIANA disse...

No meu comentário anterior fiz referência às publicações "ALÔ, SEDUC... TRANSPARÊNCIA, DESDE JÁ!", de 3 de março, e "COM A PALAVRA A SECRETARIA DA EDUCAÇÃO", de 24 de fevereiro. Ambas estão publicadas logo abaixo desta. Como se vê, não é de agora que a Seduc adota a postura de avestruz - finge que não ouve, não fala, nem vê, como bem sentenciaram em um dos textos.

Aproveito também para registrar o meu protesto contra os veículos de comunicação oficiais (estes têm "donos") que sempre fizeram coberturas jornalísticas superficiais. Falta a estes veículos a ética e a independência para oferecer ao público leitor conteúdo mais interessante, principalmente matérias mais esclarecedoras em relação a destinação de recursos em eventos como o Salão do Livro e outros. Geralmente o que se vê nos jornais e sites são matérias que mais parecem publicidade. Muitos destes veículos fazem meras reproduções de releases oficiais. Uma vergonha!

Bom termos agora o Almanárquica com seus pitacos sérios, seu humor inteligente e seu senso crítico. Provoquem mais. Muito mais!!!

VERMELHO disse...

Antenado, o Eduardo Siqueira daria um ótimo assessor de imprensa da Seduc. Alô, professor Danilo! Fogo de monturo vira incêndio! Intime seu "corpo de bombeiros"!

Eu também comemoro o surgimento deste blog. Que ele mantenha sua linha editorial e nunca seja mais um desses sites que levam nome de jornalistas e vivem de especular sobre assuntos politiqueiros.

alm@narquica disse...

Todo nosso respeito às manifestações do “cidadão” Eduardo Siqueira Campos. Desde o primeiro momento que soube da existência do ALM@NÁRQUICA, como secretário de Planejamento do Estado, praticou a interação democrática e respeitadora, sem preconceitos, buscando informações esclarecedoras e respaldando manifestações contrárias a prováveis equívocos na aplicação de recursos públicos e na concepção do Salão do Livro.

Lamentamos profundamente a postura preconceituosa e omissa da Seduc, que tem “ignorado” o nosso debate desde o momento em que o retomamos, quando do primeiro anúncio do Salão/2011. Fizemos a nossa preocupação chegar à equipe da Educação, inclusive publicando notas e artigo na imprensa local sobre o que se passava no blog. E o que vimos, em vez de respostas esclarecedoras, foi a tentativa de desviar o foco do debate para o site da secretaria, com a criação do espaço VAMOS FAZER JUNTOS, aberto a SUGESTÕES, mas com MODERAÇÃO de comentários críticos. Neste sentido, entendemos que MODERAÇÃO é uma forma de SENSURA.

Gratifica-nos agora saber que nosso grito não ecoou em vão, que o projeto Salão do Livro/2011 foi repensado e que há a preocupação em dar TRANSPARÊNCIA à aplicação de recursos e em aproveitar espaços apropriados a eventos já existentes.

Continuaremos com o nosso posicionamento responsável e crítico.

CHEGA DE “CIRCO” DO LIVRO!!!
MAIS ZELO E TRANSPARÊNCIA NA APLICAÇÃO DE DINHEIRO PÚBLICO!!!
MENOS PRECONCEITO A ANONIMATO E MAIS RESPEITO A OPINIÃO!!!
VERDADES SÃO VERDADES E PRECISAM SER DITAS, FERINDO INTERESSES OU NÃO!!!
VERDADES SÃO COMO FACHOS DE LUZ NA ESCURIDÃO!!!

alm@narquica disse...

ABRIL CHEGOU!!!

Estamos esperando o anúncio da FLIT e, principalmente, TRANSPARÊNCIA do Estado em relação a aplicação do dinheiro do povo.

Da "imprensa oficial", repleta de veículos que publicam textos superficiais, que se mostram com nomes e tem "donos", esperamos COBERTURAS mais responsáveis e esclarecedoras.

CHEGA PUBLICAÇÕES SUPERFICIAIS!!!

CHEGA DE POSTURAS MUITAS VEZES ATÉ PROMÍSCUAS NA RELAÇÃO ENTRE IMPRENSA E ÓRGÃOS PÚBLICOS!!!

Ana Franco disse...

O Tocantins é um estado novo, mas já possui as típicas 'tradições' enraizadas em sua cultura, uma delas é oferecer pirita pra concorrer a ouro. Por isso me revolta, mas já não me assusta que o órgão superior de educação no estado esteja, mais uma vez, pintando merda de amarelo e colocando na estante do povo. Um espetáculo típico 'pão e circo' só que com muito mais 'circo' do que pão não apaga uma estória inteira de displicência na educação. Nacional ou internacionalmente o nível continua o mesmo: baixo.

Rodrigo Correia disse...

Vender 'literatura' e cuidar para que não leiam NADA do que interessa. Essa é a tática governamental.

jjLeandro disse...

A megalomania é o primeiro passo para a desmoralização. Realmente, sem complexo de inferioridade, nos contentaríamos com algo mais prático e exequível.
Lendo outros comentários, vi que se questiona um 'pitaco' da SEDUC. Mas eles lá estão acima do bem e do mal, autossuficientes. Num blog que eles têm sobre a 'Feira, entrei e fiz sugestões, deixei como me contatarem. Mas nunca nem um 'obrigado por nos escrever'.

Agnaldo Martins disse...

Digo o mesmo que JJLeandro em relação ao "fórum" que a Seduc abriu em seu site. Há uns quinze dias, ou mais, deixei lá umas observações que julgo importantes, com a ressalva de que esperava respostas no tal fórum ou por email. Até hoje nem um "muito obrigado pela participação."

Também considero a moderação de comentarios lá uma forma de sensura. Meus comentários, talvez por terem conteúdo crítico, não foram publicados no fórum.

A Seduc perde ponto com essa sua postura. Até parece que o fórum foi feito mesmo só pra usso de quem quer ir lá fazer elogios e sugerir inclusões disso ou daquilo outro na programação. Quem entrar no forum vai ver sugestões até absurdas, rincipalmente de shows e palestrantes.

CARLOS HENRIQUE disse...

Penso que a Secretaria da Educação foi mal por não ter a grandeza de entrar no debate, desde as primeiras postagens no blog, seja por meio de sua assessoria de imprensa ou da equipe que cuida da organização do evento. Não custava ter publicado respostas ou pelo menos uma nota. Agora o que importa é saber que o Estado reconhece a necessidade de repensar o formato e os custos do evento, além de realizá-lo com transparência e economia em relação a gastos. Isso ficou claro no comentário do secretário Eduardo Siqueira.

Anônimo disse...

Cada vez mais me convenço do poder de fogo dos meios virtuais. O blog Almanárquica é um exemplo claro disso. Ponto pra quem teve a idéia de criticar o mais que suspeito projeto do salão do livro. Pelo que sei de gente da própria Secretaria da Educação, como vinha sendo realizado todo ano, o salão do livro do Tocantins virou fonte de roubalheira, além de espaço para divulgação pessoal. Que o digam a hoje deputada Dorinha Seabra e o ex-senador Leomar Quintanilha. No ano passado, por exemplo, chegaram ao absurdo de fazer do sistema de som do salão um verdaderio palanque eleitoral. Eu fui, ouvi e me indignei com o abuso e o desrespeito aos visitantes mais atentos e conscientes. Ponto para os jornalistas Antonio Rezende e Marcelo Silva que levantaram a lebre no ano passado com os seus mais que oportunos artigos no Jornal do Tocantins. Ponto para quem fez deste blog anônimo uma tribuna popular. É isso aí.

Jânio Alves de Moraes
Araguatins

Anônimo disse...

Pra quem reparou o "descaso" da Educação para o que aqui se passa, colo aqui um texto que li no Blog do Luiz Armando...

CHAPA DE DANILO ESTÁ ESQUENTANDO

Se gostasse de cantar, Danilo Melo, como bom piauiense (e nordestino) estaria vociferando, a depender de seus adversários políticos, aquela musiquinha enjoada do momento: “Eu não, num vou não, quero não, minha muíé, num deixa não, num vou não!”

A frigideira de Danilo esquenta na chapa em três meses no cargo pela possível continuidade de métodos administrativos (e políticos) que operava na Educação da Prefeitura. No cerne da questão, dois pontos nevrálgicos: a delegação tácita de funções que lhe são inerentes, a uma terceira pessoa, no caso, a esposa, Cristina Aguiar Costandrade, e o desenvolvimento de ações sem sincronia com o Palácio Araguaia.

No primeiro ponto, para mostrar que não tem conversa fora do quarto, Danilo está dando a Cristina a função de coordenar a Feira Internacional do Tocantins, prevista para o mês de junho. Será uma mostra grandiosa. Para se ter uma idéia, a Feira do Livro está inserida dentro dela. Como se dá no Palácio Araguaia, o nome praticamente decidido, não passou por qualquer consulta do governo. E é muita grana em jogo, uma feira internacional. É função para ser escolhida depois de discussões profundas dada a importância e grandiosidade do evento. Decididamente, não é para amador, mesmo que bem intencionado.

A situação pode ser explicada pelo próprio perfil de Danilo, que não é dado a muitas delongas que no serviço público, em alguns casos, são essenciais. Veja na Educação da Prefeitura, Cristina era a assessora de comunicação, mas dava pitaco em tudo que é compra, daí os rumores terríveis que por lá correram. Mandava até mesmo em servidores que não lhe eram subordinados. E essa autonomia de vôo aí quem dava era Danilo, lógico, titular do cargo.

Escrevei muito sobre isso na minha coluna em O Jornal. Num artigo que titulei com O Ovo da Serpente, relatava o rolo na Educação com a verbas das escolas. Os diretores fizeram até um manifestou. A grana ia para a escola, mas quem contratava era Danilo e a então presidente da Comissão de Licitação, Kênia Dualibe. As escolas administravam a grana mas tinham que devolver o dinheiro para esses aí contratarem. Danilo ligava para os diretores para devolverem o dinheiro que era das escolas. Nesta mesma época (2006) a prefeitura exigia que se devolvesse também o juro do dinheiro que ficava aplicado.

Essas movimentações do casal aí na Secretaria de Educação do Estado, com maior amplitude e dimensão, já chamam a atenção,portanto, também pela projeção do passado. E ganharam contornos mais visíveis quando, recentemente, Danilo inaugurou duas escolas de tempo integral, construídas também com recursos do governo, e não teria convidado o governador Siqueira Campos tampouco o secretário de Planejamento, Eduardo Siqueira, para a solenidade. Ficaram sabendo, ao que tudo indica, depois do acontecido. E para jogar a pá de cal, um deles ligou agradecendo o convite que não recebera.

O fato é que Danilo é mestre em educação mas está tirando nota vermelha em política e administração no governo. É o que se infere das movimentações do secretário petista na pasta e as reações que elas têm provocado. Talvez endossando as críticas que muitos profissionais da educação (até mesmo alguns petistas) a ele faziam antes mesmo de assumir cargo semelhante na administração de Raul Filho. Só que, no governo Siqueira, pode estar construindo uma ponte de volta às salas de aula da UFTo.

TOM disse...

O pau tá comendo solto sobre esse "negócio faraônico" que é o Salão do Livro, agora travestido de feira literária internacional.

Fui lá no blog do Luiz Armando. Quem leu o texto, tem que ler os comentários.


Lá, tanto quanto aqui, o secretário Danilo e sua equipe adotam a mesma postura: "tamo nem aí!". Será mesmo?

Azedou, gente! O pano caiu em tempo. Olho vivo, Siquerido!!!

TOM disse...

Alguém aí sabe o sentido da palavra CURADORIA e sua importância para a programação de um evento?

Pra quem ainda não sentiu CAIR A FICHA em relação ao que mais uma vez o Estado pode ter com esse "negócio cabeludo" que é o Salão do Livro, trago este comentário que extraí do blog do Luiz...

HIRAN JUNIOR em 03/04/11 09h16

LA, avisa para esse povo que a professora Cristina, mulher do Danilo é irmã do Severiano Costa Andrade, presidente do TCE que é cria da Telma Siqueira Campos filha do gevernador e irmã do "primeiro ministro" Eduardo. Dá pra endender o quiprocó

Justus disse...

É preciso dar direcionamento ético e respeitoso aos debates virtuais. Não podemos aceitar a execração pública de alguém sem dar-lhe direito de resposta. Vejo que neste sentido falta mais moderação nos espaços de comentários de blogs. Mas a ausência de respostas dos próprios citados no texto de Luiz Armando e nos comentários gera ainda mais desconforto e suspeição. Entendo que a Seduc deveria dar respostas ao que acontece nos dois blogs. Aqui o Estado se fez presente no debate por meio de comentários do secretário Eduardo Siqueira. O curioso é perceber que a Seduc não se manifestou ainda em nenhum dos casos; nem mesmo por meio de notas de sua assessoria de comunicação. Deixo pra reflexão dois ditados: 1 - Quem cala consente; 2 - Só não aparece quem se esconde.

Anônimo disse...

Sinceramente. Não vejo porque não apostarmos no sucesso de uma feira literária internacional no Tocantins; embora reconheça que falta curadoria adequada ao evento.

Sim, também acho que o salão do livro precisa ter uma programação mais pé no chão e realista, voltada à finalidade específica de uma feira literária, assim como no caso da tradicional Flip, de Paraty, e de outras feiras literárias.

Neste sentido concordo com o argumento de que a feira tocantinense ainda tem ranço de megalomanismo. Alardear 280 eventos simultâneos me parece um contrasenso ou, no mínimo, erro grotesco de comunicação por parte da Seduc. Será que quiseram dizer isso mesmo?

Outro absurdo é estimar o público em 500 mil pessoas. Afirmar isso é mentir aos quatro ventos e, o que é pior, a si mesmo. Com que cálculos a Seduc prevê este público? Nem que toda a população de Palmas ou um terço de todo o povo tocantinense visitasse a Flit.

Como cidadão tocantinense, que respeita opinião e manifestação de pensamento, gostaria muito de ver aqui manifestada uma resposta do secretário Danilo de Melo. Ele não é um todo-poderoso qualquer. Não passa também de um servidor público, como qualquer outro secretário estadual neste momento.

Não sou de emparedar ninguém, nem de ofensas. Mas entendo que o secretário da Educação tem mais é que nos trazer esclarecimentos. Eu sou a favor da Flit, mas quero esclarecimentos. É o que penso e manifesto aqui neste momento.

Jânio Araújo Bento / Porto Nacional

Anônimo disse...

Flit não é aquela bomba que os mais antigos usavam cheia de inseticida para matar baratas, pulgas, pernilongos e outros insetos? O Tocantins tem "flit" shhhhhhhhhhiiiiii, talvez ajude a matar um pouco o mosquito da dengue essa tal Flit!!!
Infelizmente, recorro à mordacidade para comentar esses fatos que estão em ocorrência. Mas, fico extremamente feliz quando as vozes começam a se manifestar por blogs,fotocópias distribuídas clandestinamente, muita gente comentando, aprendendo a fazer a crítica. Depois do período de roubalheira marcelista-gaguinista essa chegada messiânica da ditadura siqueirista tornou a delação, a perseguição, o revanchismo típicos dos tempos da Arena e do MDB do nortão goiano. Mas essa ditadura está com os dias contados, a exemplo do que estamos vendo nos países arábes e africanos com os algozes caindo do poader, ainda e muito em breve isso ocorrerá por aqui. Danilo ferve em sua frigideira, o tempero é empafia e nepotismo; o princípe Eduardo ainda pensa que se sustenta e as velhas lacraias rondam o cansado José Wilson, que esclerosado naturalmente pelo tempo sonha que ainda pode aliar seu nome à Coluna Prestes e ser o grande ditador populista. "Flit" na Flit, inseticida nessas baratas. O pior de tudo é que viraremos piada nacional com o circo mambembe fantasiado de distribuidor de livros e algum artista global decadente ou ex-Big Brother misturando auto-ajuda com exibicionismo de músculos, ou glutéos ou tatuagem (ou tudo junto). Assim, se cercar a praça a Flit virará circo, se cobrir virará hospício, se murar vira campo de concentração, porque falta pouco para o nazismo se instalar nessa nova fronteira do desenvolvimento. Nossa Senhora do Cerrado protegei-nos dos siqueiridos, mauqueiridos, eduardismos e danilismos daniletes. Faz-com que o veneno do flit volte contra essas pessoas tão más.

TOM disse...

ACABO DE DEIXAR ESTA MENSAGEM NO FÓRUM "VAMOS FAZER JUNTOS", NO SITE DA SEDUC. REPRODUZO AQUI COMO REGISTRO. SERÁ QUE PUBLICAM LÁ?

EIS A MENSAGEM...

Pelo bem da moralização deste evento, busquem uma CURADORIA PROFISSIONAL. Não é este fórum repleto de sugestões desconexas (muitas delas absurdas) que darão consistência de FEIRA LITERÁRIA INTERNACIONAL ao projeto. Não brinquem de promover com AMADORISMO evento cultural de tamanha monta. Pelo bem da verdade, defendam-se nos blogs ALM@NÁRQUICA e do LUIZ ARMANDO. Por dignidade, façam isso!

Alguém do Judiciário disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
tom damatta disse...

A ausência da Seduc neste debate virtual (por omissão, capricho, covardia ou falta de argumento mesmo; infelizmente, assim só fica o pior em suspeição no ar) cria um vazio intrigante. Justamente porque a discussão ganha cada vez mais corpo. Ainda mais depois da repercussão simultânea do assunto noutro blog e por meio da conhecida "radio peão", tão popular em corredores palacianos. Xeroqueiros de plantão estão fazendo farra. E a culpa não é deste blog. Por se tratar de um homem publico, o secretário da Educação do Estado bem que deveria publicar algo que o dignifique nisso. Vejam a postura do Eduardo Siqueira. Sem mais comentários.

Flávia disse...

é lamentável a omissao da seduc neste debate. fica aquele ar de questionamento e suspeitas no ar.

Anônimo disse...

Depois de tomar conhecimento desta publicação, pesquisei sobre a FLIP-Feira Literária Internacional de Paraty. Li sobre seu histórico, seus fundamentos, sua inserção internacional como evento literário e, principalmente, sobre o “carater institucional” de seus idealizadores e executores. Precisava afinal buscar elementos para formar opinião como leitor consciente.

Agora entendo melhor as razões pelas quais este blog chama a atenção do Governo para os equívocos que se tornam evidentes na concepção e na execução do Salão do Livro, projeto que a Secretaria da Educação realizou com irresponsabilidade, amadorismo e falta de transparência em anos anteriores; e que neste ano quer transformar em feira literária internacional, também de modo “amador e pouco convincente”.

Ressalto isso por não encontrar, pelo mesmo sistema de buscas (o Google) que usei para conhecer o projeto FLIP, fontes que me levassem a firmar opinião contrária ao que sustentam neste debate. Ao pesquisar sobre a FLIT, não encontrei uma única fonte confiável e convincente, senão matérias superficiais publicadas em sites do Governo e repicadas (muitas delas “na íntegra”) em veículos de comunicação que têm o Estado como “cliente”.

É o que sugiro aos visitantes deste blog e, principalmente, às pessoas de bom senso que estão na “obrigação constitucional” de zelar pela imagem e pela lisura de atos nesta nova e talvez derradeira gestão do homem público Siqueira Campos, um político que retoma o poder no Tocantins depois de um duro aprendizado e já em idade avançada, do alto de seus mais de 80 anos, com o compromisso inalienável de honrar a promessa que fez de “moralizar a administração pública e reordenar o desenvolvimento do Estado”.

Entrem no site www.flip.org.br e façam um comparativo. Busquem conhecer a “filosofia” do empreendimento e sua repercussão crítica. Conheçam o projeto CASA AZUL e seus desdobramentos. Se fundamentem com bom senso e responsabilidade sobre os exemplos que devem ser seguidos. Dignifiquem um evento necessário ao fomento da leitura, à formação de leitores e ao entretenimento cultural no Tocantins. Mas façam isso com moderação, lisura, honradez, transparência e profissionalismo. Não será com nuances de mais do mesmo que o Tocantins se inserirá no calendário de feiras literárias internacionais no Brasil.

Meu apelo sincero ao governador Siqueira Campos neste sentido. E meus pêsames a uma imprensa bajuladora, tendenciosa, oportunista, nada ética e sem senso crítico no que diz respeito à realização deste evento.

Como ser pensante, prefiro o sarcasmo de “estudantes” blogueiros desconhecidos; talvez até amadores, mas críticos.

Como cidadão que trabalha com a função de JULGAR AÇÕES DO ESTADO, prefiro também o anonimato que preserva a identidade e a independência deste alm@nárquica mais que oportuno e bem vindo.

Tenho dito!

Tharson de Almeida Prado disse...

Sempre achei que o jornalista Luiz Armando peca por fazer abordagens de cunho muito pessoal e político, em algumas situações não escondendo suas tendências. Mas não se pode negar os fundos de verdade em seu texto revelador. Mais grave que as revelações do jornalista é a ausência de esclarecimentos do secretário em questão. É como li em outros comentários: "Quem cala consente". Assim fica difícil o leitor formar melhor juizo e opinião. Espero um evento digno do nome que agora ostenta. Espero que o Estado o promova com lisura, transparência e profissionalismo.

Tharson de Almeida Prado / Araguaina

ANA BACELAR disse...

Hoje, na CBN notícias, ouvi uma entrevista do secretário Danilo de Melo sobre o projeto da Flit. Achei que ele está seguro do que sua equipe está promovendo. Eu faço coro com os que querem transparência na realização do evento. E também gostaria de ver a Secretaria da Educação exercitando isso desde já, aqui neste debate e em outros espaços. Também clamo por informação. Exercitem a interação respeitosa e democrática. Nada mais que isso.

WAL disse...

Gostaria de obter da Seduc informações sobre custos e origem de recursos na realização do evento, bem como o detalhamento da aplicação destes recursos. Gostaria também de saber as razões pelas quais a Seduc ignora os questionamentos que vem sendo feitos no blog ALMANÁRQUICA, já que em diversas publicações do blog a secretaria é citada como omissa neste sentido. Por que razão o secretário Danilo de Melo não se manifesta aqui, mesmo que por meio de nota de sua assessoria? Que fundamentos tem o artigo escrito pelo jornalista Luiz Armando Costa, em que o secretário Danilo e sua esposa Cristina são citados? Li o artigo reproduzido em comentário aqui e fiquei curioso para ver uma resposta do secretário. Qual é afinal a competência de sua esposa para coordenar os trabalhos de preparativos do evento? Alguém da Seduc pode dar esclarecimentos sobre isso?

Atenciosamente,

WAL TRINDADE / ARAGUAÍNA

tom damatta disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
tom damatta disse...

Reproduzo abaixo o texto de apresentação institucional da FLIP, a feira literária de Paraty. A seguir volto pra dizer o que penso. Eis o texto:

"Com a presença de autores mundialmente respeitados, como Julian Barnes, Don DeLillo, Eric Hobsbawm e Hanif Kureishi, a primeira Festa Literária Internacional de Paraty, realizada em 2003, inseriu o Brasil no circuito dos festivais internacionais de literatura. Ao longo de suas edições seguintes, a Flip ficou conhecida como um dos principais festivais literários do mundo, caracterizada não só pela qualidade dos autores convidados, mas também pelo entusiasmo do público e pela hospitalidade da cidade. Nos cinco dias de festa, a Flip realiza cerca de 200 eventos, que incluem debates, shows, exposições, oficinas, exibições de filmes e apresentações de escolas, entre outros, distribuídos em Flip - Programação Principal, Flip - Casa da Cultura, FlipZona e Flipinha.

Flip - Programação Principal
Composta de uma conferência de abertura e 20 mesas que reúnem para uma conversa informal convidados dos mais variados horizontes (escritores, cineastas, quadrinistas, historiadores, jornalistas e artistas plásticos, entre outros), a programação principal da Flip é realizada na Tenda dos Autores, que possui um auditório com 850 lugares. Todos os eventos contam com tradução simultânea e são transmitidos na Tenda do Telão, com capacidade para 1.400 pessoas, e ao vivo, pela internet.

Flip - Casa da Cultura
Programação paralela e complementar à principal, a Flip - Casa da Cultura ocorre na Casa da Cultura de Paraty e em outros locais da cidade. Definida pela curadoria da Flip, esta programação promove pré-estreias e exibições de filmes, leituras de peças teatrais, exposições e debates.

A casa que hospeda a Flip
A Flip é realizada pela Associação Casa Azul, uma Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) criada com o objetivo de contribuir para a resolução dos problemas de infraestrutura urbana de Paraty. Além de promover a literatura, potencializa transformações na cidade nas áreas de preservação do patrimônio, educação e infraestrutura urbana e constitui um veículo poderoso de mudanças profundas no modo pelo qual a população faz uso dos espaços públicos."

tom damatta disse...

Com base no texto institucional de apresentaçao da Flip, concluo:

1 - O Tocantins pode pensar grande e promover uma feira literária internacional, inclusive se espelhando em eventos como a FLIP. Tomar eventos de sucesso como exemplo não é demérito nenhum.

2 - Se é esta mesmo a intenção, os organizadores da feira tocantinense devem buscar orientação, parcerias e assessoria qualificada com este fim.

3 - A data prevista para a FLIT não é estratégica, já que a FLIP acontece entre 6 e 10 de julho.

4 - Considerando que em fevereiro a Seduc anunciava uma "nova ediçao" do Salão do Livro e que depois mudou de planos, optando pela FLIT, a iniciativa de emplacar o novo modelo me parece precipitada.

5 - O prazo que a Seduc tem para elaboração e execução do novo projeto parece curto, de modo que fica difícil crer que emplacarão mais uma feira literária de sucesso no país.

6 - O Estado poderia optar por uma edição de transição para o novo formato, promovendo agora uma feira menos "pretenciosa" e "experimental", numa espécie de plataforma de lançamento das edições seguintes.

7 - A Seduc deveria se posicionar de modo esclarecedor e democrático neste e em outros espaços em que o assunto está em discussão.

É o que deixo como sugestão, por enquanto.

tom damatta disse...

Uma outra sugestão, que não elenquei no comentário anterior:

- A Seduc deve considerar os argumentos de quem entende que pode ser um equívoco a idéia de incluir na programação eventos paralelos como QUADRILHA, por exemplo. De fato estão propondo atrações que pouco ou nada tem a ver com o foco literatura e livros.

Neste ponto em concordo, literalmente: CADA COISA EM SEU DEVIDO TEMPO E LUGAR.

olheiro palaciano disse...

Alfinetem com todo gás e gosto, alm@nárquicos. Vocês são muito bem vindos. Saibam que com esse fórum livre e crítico fazem é um grande favor ao governador Siquerido. Perdeu ponto quem tentou matá-los no cansaço, fazendo de conta que os "tucaninhos" nao estavam mesmo vendo, nem falando, nem ouvindo. Ledo engano de quem tratou-lhes ou ainda trata com descaso. Estas verdades estão muito mais em pauta do que uns e outros sisudos imaginam. É isso aí. Sigam em frente!!!

ASCOM / SEDUC disse...

RESPOSTA AO BLOG "ALM@NÁRQUICA"


Em resposta ao blog “Alm@nárquica”, que traz um debate sobre o Salão do Livro, nós, da equipe da Assessoria de Comunicação da Secretaria da Educação do Tocantins (Seduc), esclarecemos que o processo de criação e organização da Feira Literária Internacional do Tocantins (Flit) tem se dado de maneira aberta e, em todo momento, a partir de discussões da própria Seduc, como representante do Governo do Estado do Tocantins, com diversos setores públicos e particulares, tocantinenses ou não, como outras secretarias estaduais, embaixadas internacionais, proprietários de livrarias e representantes de editoras locais e nacionais, por exemplo.

Por esse motivo, gostaríamos de convidá-los, caros editores do blog supracitado, a participar das reuniões que virão a ocorrer sobre a Flit, para que partilhem da transparência do processo de elaboração do evento, transparência esta que pode ser notada, também, a partir do espaço “Vamos fazer juntos?”, disponibilizado no site da Seduc (www.seduc.to.gov.br) por meio de um banner flutuante, visando colher informações diversificadas de toda e qualquer pessoas que tenha interesse em se expressar sobre quais atividades e convidados poderiam integrar a Feira, em uma prática de curadoria pública. Inclusive, já pudemos contar com a sua participação do Alm@narquica nesta área voltada, especificamente, à centralização de sugestões.

A título de esclarecimento, é fundamental ressaltar que, conforme já informamos, dentre as principais novidades que a Flit traz, está a forma como serão distribuídas as várias atividades a serem apresentadas. Se antes todas se concentravam em apenas uma tenda, montada em um local específico da praça, agora, todos os setores receberão espaços temáticos distintos, totalizando 15 espaços, que devem receber um público estimado de aproximadamente 500 mil pessoas durante os 10 dias de Feira, compreendidos entre os dias 1º e 10 de julho de 2011.

Vale destacar, novamente, que além da realização da 7ª edição do Salão do Livro do Tocantins, o evento contará, ainda, com as seguintes estruturas: Auditório; Estação Juventude; Estação Crianças; Estação Cordel; Estação Multicultural; Cinema; Feira Gastronômica; Circo; Sebo; Parque de Diversões; Festival Folguedos; Estações Temáticas; Concha Acústica; e Oficinas. No total, ocorrerão cerca de 280 eventos como shows musicais, palestras, peças teatrais, atividades lúdicas, dentre outras. Ressaltando que haverá economia nos custos do evento, visto que parte dessas atividades irá ocorrer em estruturas físicas já existentes na Praça dos Girassóis, como os auditórios da Assembléia Legislativa, do Tribunal de Justiça e do Tribunal de Contas.

Além disso, a redução dos gastos com estrutura física será revertida em benefícios para todas as escolas da rede estadual de ensino, como a ampliação do recurso disponibilizado para a aquisição de livros para as bibliotecas e para o cartão-livro do professor. Medidas que implicam diretamente em melhoria na qualidade do processo de ensino-aprendizagem.

Reforçamos que desde já estão convidados a participarem ativamente com sugestões que possam colaborar com esse que é o maior projeto cultural e, acima de tudo, educativo, pensado como meio de fortalecer todo o Tocantins.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO TOCANTINS

alm@narquica disse...

O comentário acima nos foi enviado por email hoje. E traz um pouco de luz sobre o assunto em pauta. É a primeira manifestação da Secretaria da Educação, desde que retomamos este debate, no início de fevereiro, com a publicação QUE VENHA O SALÃO DO LIVRO, MAS SEM "CIRCO" NEM "CELEBRIDADES", acessível neste endereço eletrônico:

http://almanarquica.blogspot.com/2011/02/que-venha-o-salao-do-livro-mas-sem.html

alm@narquica disse...

Ressaltamos DOIS ASPECTOS que consideramos FALHOS na RESPOSTA da Secretaria da Educação:

1 - A nota não traz informações sobre volume, fonte e destinação de recursos.

Neste sentido, reforçamos os questionamentos já feitos aqui anteriormente que pedem TRANSPARÊNCIA relacionada a ORÇAMENTO e sua APLICAÇÃO.

2 - Nos parece absurda a informação de que a feira terá público de 500 mil pessoas nos 10 dias do evento.

Neste sentido, também ressaltamos questionamentos anteriores: Com base em que cálculos a Seduc estima público tão astronômico?

O público da FLIP, por exemplo, a mais importante feira literária do Brasil, está estimado em cerca de 20 mil pessoas para 5 dias de evento (de 6 a 10 de julho).

NO MAIS, externamos a felicidade de ter um posicionamento oficial da Seduc, o que dá um certo equilíbrio no debate deste espaço democrático e livre.

Esperamos mais interação e esclarecimentos.

EDUARDO SIQUEIRA disse...

Apenas para registrar aos que nao leram ainda os meus comentários, para que saibam que estou aqui, tenho opinado, não finjo que nao escuto, que nao leio. Nao imagino conivência no importante papel que vários sites e blogs tem desempenhado no Tocantins.

Hj tomei a informaçao de que 5 reunioes públicas ja foram realizadas.

Fiz questao de comentar que uma inciativa que foi construída de forma anonima,mas que promove um bedate democrático, mereceria a construçao de um canal específico para que o Alma possa receber as respostas e ser considerado como uma provocaçao positiva.

Eduardo Siqueira, via Facebook

alm@nárquica disse...

‎Os "petistas" da Seduc pecaram por omissão. Não é de hoje que ficaram sabendo. Ainda no ano passado o assunto motivou o debate que retomamos quando do anúncio do SALÃO/2011. Deixamos recados no site da Seduc. Buscamos a interação e fomos ignorados. Precisou mexer com os brios do Governo. E "cutucar" gente que sabe dançar conforme a música, numa boa, sem trocar farpas, nem provocação. Agora uns SISUDOS sabem... fogo de monturo vira incendio.

alm@nárquica - via Facebook

Eduardo Siqueira Campos disse...

Filiaçao partidária é uma opçao,jamais um defeito. O Alma tem o direito de permanecer anonimo e até por isto, poderia nominar quem sao os tucanos que fingem nao ouvir. Apesar de ainda me manter filiado ao PSDB, depois de detentor de responsabilidades públicas,julgo a questao partidaria de menor relevancia.

Eduado Siqueira - via Facebook

alm@nárquica disse...

Concordamos com seu posicionamento relacionado a partidos e opções partidárias, secretário Eduardo. O que nos move é a vontade de ver o debate sobre SALÃO DO LIVRO ganhar o tom do diálogo coerente e construtivo. Nosso posicionamento crítico... e em algumas situações até irônico é uma forma de chamar a atenção dos que se julgam acima de tudo e de todos. A menção a "petistas" da Seduc foi para mostrar a contradição entre CASCA e ESSÊNCIA de uns e outros que estão no Governo. Sem preconceitos, nem delações. Bom ter esta nossa interlocução franca e democrática.

alm@nárquica - via Facebook

MÔNICA ROCHA disse...

"SEM QUERER ME INTROMETER ,JA ME INTROMETENDO,FIZ UM COMENTARIO NO DEBATE ANTERIOR QUE E INTERESSANTE REPETIR...AO QUE ME PARECE,ALMA ANARQUICA QUER A FLIT ,EX-SALAO DO LIVRO,MAIS AOS MOLDES DA FLIP,FEIRA LITERARIA DE PARATI,EVENTO INTERNACIONAL,QUE REUNE VARIOS NOMES,MAS VOLTADO PARA UM PUBLICO MAIS SELETO ,MAIS INTELECTUAL...NAO E ,NEM NUNCA FOI O OBJETIVO DO SALAO DO LIVRO,QUE CHEGA A REUNIR 80 %DOS ESTUDANTES DE ESCOLA PUBLICA DO TOCANTINS,MUITOS DOS QUAIS SEQUER ENTRARAM NUMA BIBLIOTECA.

ANO PASSADO TIVE O PRAZER DE ACOMPANHAR TODOS OS DIAS DO SALAO DO LIVRO,E SO QUEM VE O ENCANTAMENTO NOS OLHOS DE UMA CRIANÇA QUILOMBOLA DE NATIVIDADE OU O INTERESSE EM PROCURAR LIVROS,COM COTA GRATIS,DADO AS PROFESSORAS,SABE O QUE ESTOU FALANDO E QUE ISSO NAO TEM PREÇO...

SAO DOIS EVENTOS COM OBJETIVOS DIFERENTES E PORTANTO NAO CABE AQUI COMPARAÇAO EM PALESTRANYES,GASTOS E ETC.SE ALMA ANARQUICA ESTIVESSE REALMENTE INTERESSADO EM OPINAR E AGIR EM NOME DOS USUARIOS DA FLIT,PODERIA MUITO BEM AQUI REVELAR SUA IDENTIDADE E COMO QUALQUER CIDADAO COM REAIS INTERESSES QUE NAO O DO OBA-OBA ,APRESENTAR SUA IDEIA ATRAVES DE PROJETOS E NAO DE CRITICAS E COMENTARIOS SOLTOS...

AINDA EM RELAÇAO AOS CHAMADOS POR ALMA ANARQUICA DE 'PETISTAS DO GOVERNO,DEVO RESSALTAR QUE,O PROFESSOR DANILO DE MELLO,PESSOA QUE ADMIRO PESSOALMENTE E NA MINHA OPINIAO FOI UMA DAS MELHRES ESCOLHAS DESTE GOVERNO,IDEPENDENTE DE SER PETISTA,HUMANISTA,ATIVISTA OU QUALQUER OUTRA DENOMINAÇAO E ANTES DE TUDO UM HOMEM COMPETENTE,TANTO QUE A TAO CRITICADA ATUAÇAO DO GOVERNO PETISTA NA PREFEITURA NAO ENCONTRA ECO NA EDUCAÇAO,PASTA QUE EXERCEU COM EXCELENCIA E HUMILDADE...

CONCORDO COMALMA ANARQUICA QUE PALESTRANTES DEVEM SER MUDADOS,HA QUE SE VIGIAR O SUPERFATURAMENTO DE GASTOS,MAS CRITIQUE COM PROCEDENCIA E PENSANDO NUM TODOE NAO NUMA PEQUENA ELITE QUE FREQUENTARIA A FEIRA AOS SEUS MOLDES,EM COMTRAPONTO COM A POPULAÇAO TOCANTINENSE,SOBRETUDO AQUE NAO TEM ACESSO A EVENTOS OUTROS...FUI

Mônica Rocha - via Facebook

alm@nárquica disse...

Olá, Mônica. Em resposta a seus comentários, esclarecemos o seguinte:

1 – Nem tudo é o que PARECE SER. Seu ponto de vista é SEU PONTO DE VISTA. Respeitamos isso e também seu apreço e admiração por “petistas omissos” da Seduc e pelo secretário Danilo de Melo.

2 – Tudo que não queremos é repetir uma FLIP no Tocantins. Defendemos, desde o início deste debate que começou ainda no ano passado, MUDANÇAS na estrutura e na programação do SALÃO DO LIVRO, além de cobrar do Estado TRANSPARÊNCIA na aplicação de recursos.

3 – Para possibilitar acesso a livros, leitura e a eventos literários, além de entretenimento cultural a estudantes, a Secretaria da Educação não precisa promover evento de tamanha monta em Palmas. Até mesmo para não ser injusta com os tocantinenses que vivem no interior.

4 – Se você pensa mesmo em não privilegiar elites, junte-se aos que, desde as edições anteriores, repudiam a realização de shows e palestras com ingressos contados e distribuídos matreiramente para apadrinhados que lotam espaços privilegiados e Vips; engrosse os protestos dos que enfrentam filas humilhantes e enormes; faça coro com os que querem eventos em espaços abertos, livres e democráticos; junte-se aos que defendem nestes eventos o acesso PARA TODOS.

5 – Se você tem informações esclarecedoras sobre a FLIT, ou se pode falar em nome dos organizadores do evento, traga-as aqui de modo democrático e tranqüilo. Isso só enriquecerá este debate e dará ao leitor do blog a oportunidade de formar opinião a respeito do evento.

7 – O alm@nárquica é o nome de UM GRUPO. Criamos o blog para debater assuntos de interesse público e não para fazer OBA-OBA. Preservamos SIM a identidade dos integrantes deste grupo.

8 – Agradecemos o seu interesse por este assunto. Que bom seria termos mais e mais pessoas como você falando pelos que de fato deveriam estar falando em nome da EDUCAÇÃO aqui e noutros espaços.

ALM@NÁRQUICA - via Facebook

Joana Darc Remigio Coelho disse...

Pena que o tal secretário não olhou todos os lados da sua administração. tenho amigos que trabalham há 4 ou 5 anos na educação como professores contratados e o tratamento dispensados a eles não poderia ser pior: meses para receber o salário, ameaças de perda do contrato quando estes vão reivindicar os seus pagamentos, etc... È lamentábvel que profissionais da Educação que trabalham com crianças em períodos exaustivos sejam tão mal considerados

Joana Darc Remigio Coelho - via Facebook

alm@nárquica disse...

Do secretário DANILO DE MELO, que é quem tem a obrigação constitucional de gerir a pasta e dar transparência a suas ações, até por estar em função pública, esperamos INTERLOCUÇÃO DEMOCRÁTICA e INTELIGENTE, como demostrou o secretário Eduardo Siqueira no Facebook e neste blog que estamos editando.

TOM DAMATTA disse...

Tom Damatta Acompanho o debate do alm@nárquica desde o começo. E só agora, finalmente, vejo que a Seduc "põe seu time em campo". Antes tarde que nunca. Assim, ao menos tentam "equilibrar a partida". O placar contrário estava ficando mesmo muito elástico. Tomara que tenhamos agora respostas mais esclarecedoras, com argumentos convincentes e, principalmente, TRANSPARÊNCIA em relação a volume de recursos e destinação de recursos no projeto SALÃO DO LIVRO. Isto nada mais é do que uma OBRIGAÇÃO do Estado.

Tom Damatta - via Facebook

Flaviana disse...

A Mônica Rocha entendeu que o alm@nárquica quer a "feira literária" para um "público mais seleto". Eu questiono: e não é pra ser mesmo assim? Penso que sim. O evento é "literário" ou não é? Se é, deve ter programação coerente com este fim. Deixem as quadrilhas para o tempo das quadrilhas, os circos para as temporadas de circos, os eventos paralelos chamativos de grande público para outros momentos mais apropriados a festas populares e assim por diante. Separem as coisas e sejam bem felizes. Simples assim.

Anônimo disse...

Acho que a Seduc honra a camisa ao aparecer no debate, mesmo que por meio de uma NOTA DE ASSESSORIA DE IMPRENSA e depois de tanta ausência. Com isso nos dá motivos para também expor pensamento. Tomara que os organizadores do evento estejam interessados em DEBATE, de fato. Tomara que entendam o que aqui se passa com boa vontade e senso crítico.

Da resposta da Assessoria da Seduc, destaco isto:

"...além da realização da 7ª edição do Salão do Livro do Tocantins, o evento contará, ainda, com as seguintes estruturas: Auditório; Estação Juventude; Estação Crianças; Estação Cordel; Estação Multicultural; Cinema; Feira Gastronômica; Circo; Sebo; Parque de Diversões; Festival Folguedos; Estações Temáticas; Concha Acústica; e Oficinas. No total, ocorrerão cerca de 280 eventos como shows musicais, palestras, peças teatrais, atividades lúdicas, dentre outras."

Será que o equívoco do projeto não está principalmente aí? Não vejo sintonia, por exemplo, entre festival de folguedo e salão de livro. Calma lá, professor Danilo. Sugira os folguedos para um evento específico e diveso, como é no seu Piaui. Não vamos misturar muito as coisas, entendem?

Feira gastronômica pra quê, gente? Querem acabar de uma vez com o já combalido festival gastronômico de Taquaruçu? E parquinho de diversão, o que tem a ver com literatura? O que querem dizer com "estação multicultural" e "estações temáticas", por exemplo? É pra encher a linguiça, como bem disse o jornalista Marcelo Silva em seu artigo? Podem traduzir melhor, por favor?

Ah, o circo. O circo, este sim, é um espaço bacana e lúdico. Mas todos sabem que circo é lugar pra desopilar e rir, principalmente de palhaços. Circo é pra gente ver bichos adestrados, trapezistas voadores, bailarinas seminuas, globo da morte, engolidores de fogo, mágicos e outras coisas do gênero. Circo também não tem nada com feira literária, a não ser em termos de estrutura.

Por falar em circo, pelo amor de São Siquerido, entendam o que digo. Deixem o quesito circo só por conta das tendas alugadas mesmo. Não foi por este motivo afinal que o salão do livro recebeu o apelido de "circo" naquele artigo do poetinha tocantinense? Sim, falo do artigo de Antonio Rezende, aquele moço irreverente que ainda é tido por muitos como um pária intragável, principalmente nos meios palacianos e acadêmicos.

E então, senhoras e senhores? Será que a partir de agora, com a presença da Seduc, teremos fruição salutar e construtiva no debate do alm@nárquica, finalmente?

Anônimo disse...

Volto para justificar que não assinei o comentário anterior (me valendo da liberdade que as regras para comentários do blog permitem) porque exerço função na Educação do Estado, com honradez e responsabilidade. Por conhecer de perto a estrutura da Seduc e particularidades de seu histórico na realização de eventos é que preferi o anonimato. Não quero causar constrangimentos. Respeito o secretário Danilo e acredito na firmeza do governador em fazer o melhor pelo bom andamento do Estado, principalmente no que diz respeito a "combate a corrupção e a gastos desnecessários". Sou um educador indignado e também comemoro a existência deste espaço que permite verdades e opiniões ganharem expressão e sustentação, sem a hipocrisia das exigências de um nome ou cara.

Anônimo disse...

Ah. Adorei este tercho do artigo de Marcelo Silva. Tem tudoi a ver com o que penso em relação à programação do evento de antes e de agora:

"Por mais que desagradassem e frustrassem expectativas, o Salão do Livro continuou investindo nosso dinheiro nestas palestras caça-níqueis, com medo de que escritores renomados, poetas e roteiristas entediassem o público com a profundidade de seu conteúdo.

Não foram poucas as críticas a este comportamento dos organizadores do Salão do Livro, desde a sua criação. Mas eles são soberanos. Não existe uma curadoria, nem a contratação de uma consultoria especializada, para definir as atrações. É o gosto pessoal e o conhecimento televisivo da comissão organizadora que define quais atrações vão entrar. Quando uma atração agrada, ela é repetida no ano seguinte. O negócio é encher linguiça, rechear o folder da programação, esgotar a verba, mesmo sem critérios. O importante é ser “nacional”. Não precisa ser reconhecido, basta ser “conhecido”. E aí entra repórter de TV, astronauta, esportista, sexólogo, psicólogo, alpinistas, todos classificados como “escritores”, fazendo do Salão do Livro um evento de entretenimento - e não de cultura, seja ela nacional ou local."

Assina... o mesmo educador indignado

Marcela de Freitas disse...

Acho que o nível aqui tá bem mais ético e construtivo que em um certo blog que leva nome de gente. Todos que acompanham o assunto já sabem do que falo, principalmente depois que trouxeram pra cá a pimenta servida no outro espaço, que virou um portal de maledicências. Assim não construirão nada que edifique e que torne o projeto do salão do livro em algo mais adequado ao seu fim. Acho que, em relação a programação, isso resume bem o nó da questão: estão "fazendo do Salão do Livro um evento de entretenimento - e não de cultura, seja ela nacional ou local." Concordo plenamente com os que defendem um salão do livro mais centrado em seu aspecto literário. Se não é pra ser assim, se querem mesmo é lotar a praça inteira pra fazer bonito em termos de movimento, mudem logo o nome disso pra FEIRA CULTURAL POPULAR INTERNACIONAL DE PALMAS. Aí encham ainda mais a linguiça, promovendo tudo num balaio só, mas deixando o evento literário para uma outra data e local. É o que penso.

jjLeandro / Araguaina disse...

Bom que tenhamos autoridades interessadas no debate como o sec. Eduardo, já que na Seduc são autossuficientes. Abre-se ao menos um canal de diálogo, importante, pois inexistente antes. Sobre a Feira, ou FLIT, como queiram, como autor tocant...inense tenho críticas e sugestões. Uma sem a outra, a meu ver, seria exercício oportunista.
Então:

Críticas –

1 - Nunca fomos ouvidos, em nenhuma gestão, para estabelecer uma política para o evento. E somos – em última instância – os seus artífices;
2 - O evento sempre foi impositivo, de cima para baixo;
3 - Sempre foi mais show que feira literária;
4 - Nunca permitiu espaço satisfatório aos autores do Tocantins, um contrassenso. E quando digo espaço desconsidero aquele Café Literário, uma esmola. Senta-se e minutos depois se levanta para dar lugar a outro – uma humilhação. Ele poderia até existir, de forma complementar.
5 - Os eventos que lá acontecem, em grande parte, não são ligados à literatura.
6 - O espaço para interação da Seduc na internet sobre o evento é mal gerido. Dei uma opinião lá e nunca fui contatado. Do modo que existe é um engodo; melhor não tê-lo, ao menos não nos sentiríamos ludibriados;

Sugestões –

1 - Após encerramento do evento, elaboração de metas para o ano seguinte com participação de entidades e segmentos interessados e afins;
2 - Escolha durante a elaboração de metas do autor tocantinense homenageado no evento seguinte.
3 - estandes para autores tocantinenses, com espaço para palestras e debates com estudantes, intelectuais, jornalistas, etc;
4 - Que todas as palestras nacionais tenham ligação com a literatura. Exemplo: palestra de um autor, de um crítico sobre a obra de autor a ou b; sobre tendências de mercado editorial, etc.
5 - Podem ser apresentadas, e devem, peças de teatro, principalmente a partir de obras literárias (livros); nesse sentido, abrir espaço para grupos tocantinenses. Temo-os aqui com qualidade e podem adaptar trabalhos de autores locais para o palco durante o evento;
6 - Utilização de um espaço permanente para a feira, como o Espaço Cultural. Até hoje sou intrigado com a sua não utilização sendo fundamental a economia aos cofres públicos e temos estrutura adequada e permanente.
7 - Instituição de uma Bolsa de Publicação tocantinense, cuja premiação aconteça durante a feira, com lançamento do/s livro/s e espaço ao/s premiado/s (A que existia sem ligação com a feira foi extinta).
8 - Interiorização da feira com a realização em outros municípios polos;
9 - Envolvimento da Fundação Cultural do Tocantins nesse processo. É estranho, para não dizer de uma incúria administrativa, o seu não envolvimento na realização do evento;

Creio que dessa maneira, sendo política governamental a aproximação de suas decisões dos anseios da população, ouvindo-a, estaremos alcançando novo patamar político, enxugando gastos públicos, satisfazendo a população e otimizando os resultados.

jjLeandro - via Facebook

Justus disse...

Piauiense bem acolhido em Palmas (esta terra é mesmo de todos), o professor Danilo de Melo quer gastar o dinheiro dos tocantinenses com experências diferentes das comuns em seu Estado.

Pra clarear as idéias dos leitores do alm@anarquica e dos próprios organizadores da FLIT, indico uma matéria no site PAIUI HOJE, sobre o já tradicional FESTIVAL DE FOLGUEDOS DO PIAUI:

http://www.piauihoje.com/noticias-print/barraqueiros-podem-se-inscrever-para-o-festival-de-folguedos-em-junho-27368.html

Indico também algo que li no site TEENS 180, sobre o SALÃO DO LIVRO DO PIAUI/2011:

http://www.teens180.com/noticias/salao-do-livro-do-piaui-2011-firma-parceria-com-livreiros-9793.html

Ainda sobre o SALÃO DO LIVRO DO PIAUI, recomendo este site:

http://www.fundacaoquixote.org.br

Depois destas indicações de sites, gostaria muito de ver o secretário explicando por que no Tocantins tem que ser assim tão misturado.

De um gaucho muito "macho" disse...

Quem pesquisar no Google sobre FOLGUEDOS, inevitavelmente, vai aportar em Teresina, no Piaui do secretário da Educação do Tocantins. Lá vai acontecer este ano o XXXV FESTIVAL NACIONAL DE FOLGUEDOS. Uma tradição da cultura popular nordestina.

Pegando carona na onda da Secretaria que quer por tudo prestigiar seu titular piauiense, quero sugerir que a FLIT deixe de bairrismo e contemple de uma vez todos os tocantinenses de outros estados, agrupando ao evento modelitos de festas populares regionais. Aí vai ter de um tudo, como se diz no popular.

Francamente, gente. Estou plenamente de acordo com alerta para os equívocos na concepção da Feira Literária Internacional (arre égua!) do Tocantins.

Diz aí, tchê!

EDUARDO SIQUEIRA disse...

Continuo acompanhando o debate. Continuo conversando com a Seduc. Sinceramente,nao vejo como falar agora em custos totais,sendo que muita coisa esta em analise,propostas ainda nao confirmadas,busca de patrocinadoes. Ja ficou claro que a sociedade quer transparencia, quer saber o custo e isto sera detalhado,nao antes de sabermos exatamente as respostas para inumeras iniciativas que estao em consulta.

Acho cedo para tantos adjetivos "vermelhos" "tucaninhos" patuá..."cegos.

Nao vou apostar num quanto pior melhor,mas debate tb pressupoe respeito,tolerancia,tanto qto transparencia. Nao sou cego,surdo e nem mudo. Sinceramente nao sou eu quem vai tentar definir o nivel do debate. Qdo recebo respostas,considero-me sempre respeitado,assim como busco respeitar. Já qdo leio os tais adjetivos ,assim com tanta antecedencia noto um certo preconceito. Posso estar errado,mas como nao sou mudo,cego e nem surdo, prefiro externar! Um abraco!

alm@nárquica disse...

Olá, secretário. Achamos que o senhor tem razão quando fala sobre adjetivos. O problema neste sentido talvez esteja na utilização do perfil por mais de um usuário. No grupo há os mais falantes e piadistas, como há tb no meio político. O senhor ...sabe bem do que falo, pois já esteve nos parlamentos e tem costuras a fazer, sempre, tanto aqui como tb em brasília, com pelo menos duas bancadas muitas vezes nada coerentes com o que dizem e fazem. No próprio Governo a coisa as vezes desanda assim. Tentarei conter os rompantes de certos piadistas mais atiradores e irônicos. mas desde já peço calma na análise de comportamentos. É preciso ter leveza para driblar as pedras do caminho e convergir.

alm@nárquica - no Facebook

jjLeandro / Araguaína disse...

Bom que tenhamos autoridades interessadas no debate como o sec. Eduardo, já que na Seduc são autossuficientes. Abre-se ao menos um canal de diálogo, importante, pois inexistente antes. Sobre a Feira, ou FLIT, como queiram, como autor tocant...inense tenho críticas e sugestões. Uma sem a outra, a meu ver, seria exercício oportunista.
Então:

Críticas –

1 - Nunca fomos ouvidos, em nenhuma gestão, para estabelecer uma política para o evento. E somos – em última instância – os seus artífices;
2 - O evento sempre foi impositivo, de cima para baixo;
3 - Sempre foi mais show que feira literária;
4 - Nunca permitiu espaço satisfatório aos autores do Tocantins, um contrassenso. E quando digo espaço desconsidero aquele Café Literário, uma esmola. Senta-se e minutos depois se levanta para dar lugar a outro – uma humilhação. Ele poderia até existir, de forma complementar.
5 - Os eventos que lá acontecem, em grande parte, não são ligados à literatura.
6 - O espaço para interação da Seduc na internet sobre o evento é mal gerido. Dei uma opinião lá e nunca fui contatado. Do modo que existe é um engodo; melhor não tê-lo, ao menos não nos sentiríamos ludibriados;

Sugestões –

1 - Após encerramento do evento, elaboração de metas para o ano seguinte com participação de entidades e segmentos interessados e afins;
2 - Escolha durante a elaboração de metas do autor tocantinense homenageado no evento seguinte.
3 - estandes para autores tocantinenses, com espaço para palestras e debates com estudantes, intelectuais, jornalistas, etc;
4 - Que todas as palestras nacionais tenham ligação com a literatura. Exemplo: palestra de um autor, de um crítico sobre a obra de autor a ou b; sobre tendências de mercado editorial, etc.
5 - Podem ser apresentadas, e devem, peças de teatro, principalmente a partir de obras literárias (livros); nesse sentido, abrir espaço para grupos tocantinenses. Temo-os aqui com qualidade e podem adaptar trabalhos de autores locais para o palco durante o evento;
6 - Utilização de um espaço permanente para a feira, como o Espaço Cultural. Até hoje sou intrigado com a sua não utilização sendo fundamental a economia aos cofres públicos e temos estrutura adequada e permanente.
7 - Instituição de uma Bolsa de Publicação tocantinense, cuja premiação aconteça durante a feira, com lançamento do/s livro/s e espaço ao/s premiado/s (A que existia sem ligação com a feira foi extinta).
8 - Interiorização da feira com a realização em outros municípios polos;
9 - Envolvimento da Fundação Cultural do Tocantins nesse processo. É estranho, para não dizer de uma incúria administrativa, o seu não envolvimento na realização do evento;

Creio que dessa maneira, sendo política governamental a aproximação de suas decisões dos anseios da população, ouvindo-a, estaremos alcançando novo patamar político, enxugando gastos públicos, satisfazendo a população e otimizando os resultados.

jjLeandro - via Facebook

alm@nárquica disse...

Opinioes como a do jjLeandro traduzem bem o que é o pensamento da maioria dos escritores tocantinenses com os quais conversamos a respeito do projeto Salão do Livro.

EDUARDO SIQUEIRA disse...

Vou copiar a mensagem e entregar pessoalmente na Seduc.

Para mim o importante nao é amenizar ou evitar as criticas,ao contário, tenho discordado de certos adjetivos que considero desnecessários,como estamos vendo na sua contribuiçao. Em relaçao ao Espaço Cultural,fico feliz como idealizador e construtor do espaço, pela sua lembrança.

Tb pensei nele,mas vms usar a sede dos 3 poderes,seus auditórios e sua áreas. A Praça do Girassóis é o centro geodésico do Brasil. Teremos menos tendas e mais áreas envolvidas. Eu mesmo pretendo ter uma intervençao de artistas na Sede da Seplan.

Tenho que concordar que ao se tornar uma feira tb cultural, teremos espaços para outras manifestaçoes. Se conseguirmos patrocinadores e parceiros,podemos ter aumento de atividades e menos $ publico envolvido. Parabens pelas colocaçoes nao menos duras e consistntes,mas desprovidas de ira estéril.Um abraço!

Via Favebook

EDUARDO SIQUEIRA disse...

Sinceramente tb tenho que concordar. Os adjetivos dos quais eu reclamei nao pesam no bolso do contribuinte. Nao quero afastar aqueles que gostam de provocar o debate,ainda que adjetivando. Convivemos com coisas bem piores e assim nosso caminho é mesmo pensar mais nos conteúdos do que nas formas. Leveza! Gostei. Um abraço a tds!

Via facebook

jjLeandro disse...

Secretário, obrigado pela resposta. Vejo que há mais sintonia que dissonâncias entre os pensamentos aqui expostos. Vejo que o que também faltava era diálogo. Isso sendo realizado, para um lado e outro, sobrará mais tempo para investimento em outras ações necessárias e indispensáveis seja na esfera político ou mundo acadêmico/literário. De minha parte, estou à disposição, propositivamente, para colaborar. Obrigado.

- via facebok -

Tom Damatta disse...

DITO POPULAR É FILOSOFIA? Eu penso que sim. E presto atenção. Ainda cedo aprendi que "sacis vestem carapuças" e "sem soda, não se faz sabão". O Eduardo Siqueira não é tucano cego, surdo e mudo. E se posiciona por zelo ao Governo, com SUA ra...zão. O alm@nárquica provoca com propósito justo, apesar dos adjetivos. Resta-nos limpar o "tatame" para que entre em cena a Secretaria da Educação. Eu também, como o jjLeandro, procurei interagir com a Seduc, através do site e do banner que leva a um fórum sobre o Salão do Livro. deixei lá sugestões e um email para contato. Até hoje ainda não reci nem um MUITO OBRIGADO PELA PARTICIPAÇÃO.

Via Facebook

Tom Damatta disse...

Bom saber que a coisa agora PODE fluir melhor, com esta interação aberta e democrática com o secretário do Planejamento, Eduardo Siqueira. Se o fórum da Seduc não passa de um espaço para que o internauta deixe sugestão (vi tanta cois absurda e sem nexo cultural lá que quase perco a esperança), resta-nos o ALM@NÁRQUICA

Via facebook

Antonio Rezende disse...

Quando publiquei artigo no ano passado criticando o modelo e a falta de transparência no caso do Salão do Livro, fiz isso movido pela indignação que me é peculiar, por cidadania, de modo aberto, responsável e claro. Agora o assunto volta à tona e de modo "escancarado". Nada melhor que ver isso acontecendo num canal aberto como o Facebook e num blog alternativo e livre como é o alm@nárquica. Antes assim que de modo velado.

Entendo, no entanto, que o blog talvez seja o melhor canal para o debate. Em rede social, apesar da dimensão que o assunto ganha, as publicações se dispersam. E isso tb dispersa o foco, o acompanhamento.

Sugiro que o Facebook e o Twitter sejam utilizados mais como espaços para chamadas de acesso ao blog. Sugiro tb mais diplomacia nos tratos, já que o canal para dialogar com o Governo está aberto, finalmente.

Tive a oportunidade de, numa conversa rápida com o sec. Danilo durante entrevista na CBN, falar sobre o assunto. Manifestei a ele meu pensamento. Entendo que pela dimensão que querem dar ao evento, sobretudo pela variedade da programação, m...ais conveniente seria pensarem algo que tivesse mais a ver com cultura popular propriamente dita. Do meu ponto de vista, estão deixando o foco "literário" apagado demais.

Neste caso, penso que melhor seria separar as coisas. Adaptem a idéia da FLIT a um evento voltado de vez à CULTURA POPULAR, deixando o evento LITERÁRIO para outra oportunidade, adequando-o melhor aos aspectos tempo, espaço, dimensão e foco, principalmente.

Nilo Alves disse...

A Alma Anárquicaca é algo parecido com revolução que acontecece de dento para fora; ela transcende a outras dimensões e confunde a mente poluida dos imbecis e velhos senis da política cultural, assim como também os caquéticos da Academia Brasileira de Letras que nunca saem da mesmice lierária. Está vindo aí o 7º Salão Internacional do Livro do Tocantins. Tomara que não repitam os erros da última edição que foi de fazer dó... só faltou o palhaço Tiririca vir fazer palestra para intelectuais e estudantes...kkk

via Facebook

Anônimo disse...

Confesso minha curiosidade em saber QUEM está por trás desse PSEUDÔNIMO (não sei se posso chamar assim). Quem é vc de fato?

IHO disse...

Confesso minha curiosidade em saber QUEM está por trás desse PSEUDÔNIMO (posso chamar assim?!). Quem é vc de fato?

Via Facebook

alm@nárquica disse...

alm@nárquica é um grupo que edita um blog de mesmo nome. já acessou pra ver? estamos fazendo um debate sobre salao do livro. acompanhe em http://almanarquica.blogspot.com

Via Facebook

IHO disse...

IHO - 09 de abril às 23:10 / no Facebook

Olá! Residia em Palmas, agora estou em Sampa. Alma Anárquica representa quem exatamente? Antonio Rezende é vc?

alm@nárquica disse...

Alma Anárquica 11 de abril às 02:00 / no Facebook

Somos um grupo. Antonio Rezende é um poeta e jornalista. Nosso debate sobre salão do livro do Tocantins no blog começou com um artigo dele. Conhece o poeta? Leu o artigo?

alm@nárquica disse...
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alm@nárquica disse...
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IHO disse...

IHO, 12 de abril às 00:04 / Facebook

Sei quem ele é, conheço os filhos dele. Mas gostaria de saber quem compõe a equipe do Alma Anárquica, saber a CARA de vcs. Já li o blog e achei interessantissima a discussão levantanda quanto ao gasto que faz como dinheiro público (nosso) e mesmo assim não temos acesso as atrações do evento Salão do Livro.
Mas confesso ter ficado intrigada com o PORQUE do nome, Alma Anárquica. O que vcs tem em comum com o Anarquismo?

alm@narquica disse...

Alma Anárquica - 12 de abril às 08:15 / facebook

Não fique intrigada com o nome, que tem tudo a ver com o epírito da coisa. No fundo, todos nós gostaríamos de dizer verdades e muitas vezes não dizemos por zelo a caras e nomes. Quer dizer o que pensa no blog? Entra e fala. Use nome ou apelido, mas fale com verdade. Pra nós isso é o que interessa, entende?

Anarquismo? Será? Qtos de fato sabem o que é Anarquismo? Dá pra praticar ou adaptar, no modelo social em que vivemos? Até que ponto, diante de tanta "anarquia" na sociedade e na política, o que mais queremos mesmo, verdadeiramente, é ANARQUIZAR?

Convenhamos. Sem o artigo CHEGA DE "CIRCO" DO LIVRO (que motivou este debate e outras manifestações) e sem o posicionamento do blog, seguramente, o Estado hoje não estaria tendo que explicar melhor o evento; nem se preocupando com a necessidade de TRANSPARÊNCIA na aplicação do $ público.

alm@narquica disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
alm@narquica disse...

AOS LEITORES DO BLOG...

A reprodução dos comentários acima é para ilustrar o que tem acontecido, com frequência, no Facebook e também por email.

Muita gente ainda não entendeu que o ALM@NÁRQUICA é um grupo. Temos, sim, identidade. Mas optamos por preservar os nomes de nossos membros e colaboradores.

Deixamos claro, desde o início: AQUI, O QUE INTERESSA É A ESSÊNCIA DAS OPINIÕES MANIFESTADAS, E NÃO A IDENTIFICAÇÃO DE CARAS E NOMES.

Aproveitamos para externar nossa tristeza em ver a OMISSÃO de escritores e jornalistas neste debate sobre o projeto SALÃO DO LIVRO, que agora ganha outra dimensão, com a proposta da FLIT - Feira Literária Internacional do Tocantins.

Triste constatar isso. Lamentável mesmo.

Mauro Vieira disse...

O Estado falando em FEIRA LITERÁRIA INTERNCAIONAL e a imprensa só reproduzindo releases. Pior que isso é a postura OMISSA de "escritores tocantinenses". É mesmo lamentável.

Mauro Vieira / Estudante de Jornalismo

Leandro Bezerra Junior disse...

Realmente a lamentar a omissão. Há um costume brasileiro de esperar do Estado mais do que ele pode e às vezes deseja fazer - neste caso é pior - em qualquer área de atuação. O ideal é a pugna por aquilo que acreditamos. Estou nessa luta e não fujo - com responsabilidade - da defesa literária de projetos individuais e coletivos. Os outros à razão, já!

Via Facebook / Ontem às 17:33

alm@narquica disse...

Soubemos que "escritores tocantinenses" agora pensam em elaborar um "manifesto" sobre SALÃO DO LIVRO. Torcemos para que isso ocorra antes de o Siquerido bater de vez o martelo sobre a FLIT. Aproveitamos para reforçar o CONVITE: que eles participem do debate no blog, que continua repercutindo principalmente no Facebook e no Twitter

alm@narquica disse...

Não queremos o mérito de qualquer mudança que houver no projeto SALÃO DO LIVRO ou FLIT a partir de agora.

No que diz respeito a interesses da maioria dos jovens que representamos, já temos todas as conquistas: shows artísticos em lugares abertos, sem a humilhação das filas e dos ingressos dados a apadrinhados e a autoridades com reservas nas filinhas imorais da frente. Além de um canal de conversa com o Governo.

O aspecto literário não interessa a todos que representamos no meio acadêmico. Só a uns poucos, infelizmente.

É mesmo uma pena não ter visto os interessados nisso se manifestando, no debate ou publicamente.

JjLeandro - Leandro Bezerra Júnior disse...

Na realidade o descontentamento, com ou sem manifesto, sobre a forma inadequada de condução do S. Livro ou FLIT ele existe, é recorrente, a cada edição do evento. Não nasceu agora, porque os descontentamentos e as críticas são antigos. Este ano há aqui o ALMA, de forma mais contundente, catalizando as críticas. Por estar num lugar quase único tem repercussão maior. Quisera que todos se manifestassem, se não o fazem é porque estão confortáveis, desinformados, descoroçoados, anuentes, complacentes, conviventes ou quaisquer "ados" ou "entes" que o valha. Talvez não tenham o amadurecimento político para entender que Literatura não se faz apenas escrevendo textos, mas também marcando posição política que a possa favorecer. Por ser um ato solitário, individual, o de escrever, muitos se posicionam também de maneira egoísta, realçando seu individualismo. Faltou então crescimento político. Não digo como crescimento político apenas o que se posiciona de maneira "politicamente correta". Borges era um tremendo reacionário e ao mesmo tempo um estupendo escritor. O que o autor tem que ter é posição política, debater, pois do debate surgem propostas e consequentemente mudanças

alm@narquica disse...

Na verdade, nosso blog aborda o assunto desde o ano passado. Como dissemos, seria interessante ter os escritores no debate. Se alguém pode e quer se posicionar, este é o tempo. Pelo que sabemos, o governador deverá anunciar a edição 2011 do evento neste mês de abril. Fizemos a nossa parte e continuaremos fazendo.

JjLeandro - Leandro Bezerra Júnior disse...

Graças, estarei sempre apoiando. Foi para promover a cultura, meu apoio é irrestrito.

Anônimo disse...

O Jornal do Tocantins publicou hoje a matéria que reproduzo a seguir:

LITERATURA

Variedade de atrações para a Feira Literária

Otimização do espaço é algumas das prioridades da feira em 2011

Wallissia Albuquerque

A Feira Literária Internacional do Tocantins (Flit) estará com muitas novidades. Em entrevista ao JTo, o Secretário de Educação do Tocantins, Danilo de Melo Souza, contou que a mudança começa pelo nome que agora tem uma perspectiva, também, internacional, não ficando somente no campo regional e nacional. De acordo com ele, o cinema terá forte presença no festival, por meio de edição do festival de cinema Chico.
As danças populares também terão vez com o encontro norte e centro oeste de quadrilhas juninas. A literatura oral das comunidades indígenas e quilombolas trarão uma diversidade multicultural ao evento. As atividades de gastronomia terão presença em um concurso de culinária. Além das palestras e os shows regionais e nacionais.

Homenageados

O homenageado nacional da Flit 2011 é o poeta Augusto dos Anjos, autor paraibano que integra o ciclo da modernização da poesia brasileira. Já o homenageado regional será o escritor pioneiro da Academia Tocantinense de Letras, Juarez Moreira Filho, "um dos nomes mais importantes da literatura tocantinense em termo de quantidade e qualidade", declara Danilo.

Espaços

De acordo com Danilo, a Feira irá utilizar o que já está construído na Praça dos Girassóis. "Não iremos usar a tenda daquela proporção porque é muito caro, consome muita energia e não é politicamente correto", destacou. O secretário comparou ainda a estrutura da antiga feira de uma cidade como Miracema. Aquilo era feito com óleo diesel e era gasto muito dinheiro para manter estrutura", opina. De acordo com ele, o espaço será menor, o que trará vantagens de um custo reduzido. "Vamos agregar outros espaços já instalados como o auditório da Assembleia Legislativa e outras instituições. Talvez usaremos o Espaço Cultural em uma programação de competição artísticos culturais com os estudantes", afirmou.

Expectativa

"Esta será uma grande festa literária", pontuou o secretário, acrescentando que o objetivo é que o evento seja marcado pelo alto nível técnico das palestras, dos espetáculos e também pela diversidade.
O secretário ressaltou que a temática da diversidade será trabalhada de maneira muito forte porque a feira terá na programação mais de seis autores africanos. "A nossa expectativa é que seja um evento de turismo cultural e queremos que seja um evento de formação continuada para os professores e profissionais da educação. As oficinas serão viabilizadas para a formação", disse Souza, acrescentando que o evento pretende trazer nomes conhecidos da literatura nacional e internacional. "Já temos confirmados 10 nomes internacionais, mas ainda não podemos divulgar", contou.

Anônimo disse...

Em um Estado carente de estrutura física e profissional para a área da educação realizar uma feira internacional do livro é uma afronta a inteligência do cidadão. Coitado de quem acredita que é para o desenvolvimento dos professores e pela educação do Tocantins. É uma vergonha isto sim... é um verdadeiro assalto á mão armada aos cofres públicos e ninguém faz nada. Pq deputados aprovam o orçamento? Pq os professores participam desata feira? Pq a população vai prestigiar?
Eu respondo...Pq ninguém quer pensar, agir e combater esta roubalheira e ir na feira Internacional do Livro, em Palmas, é uma programa intelectual para os pseudo intelectuais que adoram se vangloriar....Este BLOG surge num momento muito oportuno...Vamos acabar com este falso moralismo...Vamos expor todas as mazelas da educação no Estado, vamos colocar para fora os pobres que tds insistem em encobrir....

EDUCAÇÃO DE QUALIDADE PARA MUDAR O TOCANTINS....