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“Se você tivesse acreditado nas minhas brincadeiras de dizer a verdade, teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando. Falei muitas vezes como palhaço. Mas nunca desacreditei na seriedade da platéia que sorria." CHARLES CHAPLIN

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EXTRA!

Olá, amigos!

Nosso perfil no Facebook foi desativado por reclamações de usuários incomodados com nossa postura crítica. Isso é uma forma de CENSURA. De uma coisa estamos certos: jogamos muita LUZ na ESCURIDÃO que povoa corações e mentes naquela rede social.

Pedimos a nossos leitores que repercutam no FACE esta nossa frase e o link abaixo:

“a VERDADE continuará cortante como lâmina afiada. e precisando de CRISTOS pra se sustentar, em todos os sentidos. a maioria, FUGINDO DA VERDADE, prefere CRUCIFICAR quem diz a verdade”

http://migre.me/5UUH2

Atenciosamente,

ALM@NÁRQUICA

sábado, 26 de fevereiro de 2011

SÓ FALTA FICAR MAIOR QUE A PRAÇA. TEM GRAÇA?!


Antes anunciado como "o maior evento literário do Norte", foi rebaixado a "um dos maiores do Norte/Nordeste". Os promotores de ontem e de hoje talvez tenham razão, mesmo divergindo sobre possibilidades de o salãozão ser ou não ser. Deve ser. Pelo menos em tamanho de estrutura temporária. Do alto, dá pra ver: uns três palácios ou mais. Um espanto, né?  Urra!!!
Tão gigantesco quanto equivocado e caro.

CIRCO DO LIVRO
No ano passado o poeta Antonio Rezende apelidou  o salão de Circo do Livro, criticando duramente o modelo e a programação do evento em um artigo publicado no Jornal do Tocantins e reproduzido neste blog.

CHEGA PRA LÁ
Em 2010 foram gastos R$ 8,6 milhões no Salão do Livro do Tocantins. Com metade do dinheiro concluiriam o Centro de Convenções de Palmas, dando um chega pra lá no modelão de plástico que todo ano abocanha uma bolada de aluguel em Palmas.

QUEM PAGA
Empresários locais dizem que, se é pra fazer assim, no modelo CIRCO, aqui mesmo dá pra fabricar a estrutura de metal e lona. De quebra, deixariam o dinheiro circulando no Tocantins, nas contas de quem paga a conta. Será?

PIADA
Num repeteco da versão anterior, em meados de fevereiro, o Estado anunciou o SALÃO DO LIVRO/2011. Na programação, mais do mesmo. E, pasmem, com CIRCO de verdade para o "respeitável público" pagar. Tem piada maior que essa?

A PROGRAMAÇÃO
Pro salão/2011,  anunciaram (além de circo) espaços para shows, palestras de famosos bossais, cinema, parque de diversão e até arraiá, com apresentação de quadrilhas. Isso mesmo... quadrilhas.


MEU HERÓI
A falta de CURADORIA e os equívocos na escolha de atrações também gerou polêmica no ano passado, a partir de um artigo de Marcelo Silva publicado em jornal local.

DEBATE
Diante do anúncio de mais uma edição do evento, o alm@nárquica retomou o debate iniciado no ano passado.

FLIT
A Secretaria da Educação, que finge não ter conhecimento do que acontece aqui, foi levada a repensar o projeto e agora prepara a FLIT - Feira Literária Internacional do Tocantins, com anúncio oficial previsto para abril.




CADA COISA EM SEU TEMPO E LUGAR
Entendemos que, cada vez mais, o projeto foge de seu foco central: promover acesso a livro e a eventos literários. A programação é tão vasta e diversa que o público nem tem como acompanhar. Circo, cinema, parque, arriá... Calma, gente! cada coisa em seu tempo e lugar.

DUAS COISAS
Em nome do respeitável público, queremos saber desde já pelo menos duas coisas:
1 - quanto custará o salão/2011 com circo, cinema, parque de diversão e até "arraiá"?;
2 - não podem optar por um modelo de salão alternativo, de cunho realmente literário, em estrutura já existente?

ALM@NÁRQUICOS INSISTENTES
Nós do alm@nárquica insistimos nisso. E passamos a bola pra frente, como bem já nos recomendaram fontes do Governo.

BOLA NÃO... BATATA QUENTE.
Se é assim, então, preferimos apelidar a bola de batata quente, entregue aqui publicamente a equipe da Seduc.

E VOCÊ COM ISSO?
Essa é outra pergunta que não quer calar. Você, que agora sabe disso, o que pode fazer para exigir respeito ao dinheiro público e à opinião de quem realmente PENSA?


BOMBE ISTO
BOMBAR é a moda virtual. Dispara-se email e torpedos com muita facilidade hoje em dia. Divulgue este nosso protesto público. Ajude-nos a bombar isto, no Orkut, no Twitter, no Facebook, ou onde mais você preferir.

QUEM TEM OPINIÃO? 
Então... diga aí o que também pensa sobre tudo isso.

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27 comentários:

Anônimo disse...

Tudo que a equipe da Seduc não quer é vir aqui falar sobre isso, queridos. Eles não tem muito contra-argumento, entendem? E nem vão querer da moral prum mero bloguinho de estudantes. Mas vcs podem estar certos de que o assunto, se ainda não chegou, logo estará na mesa do Siquerido. Na verdade, vcs estão marcando é um golaço com este negócio de circo, quadrilha, bola e batata quente.

ANA MIRANDA disse...

Um artista iria as ruas hoje protestar contra os buracos de Palmas. A indignação levou ele a convocar amigos para fazer a manifestação pública. Pode até ter sido um ato isolado, mas representa uma atitude com reflexo citico e bastante positivo.

Li isso no Jornal do Tocantins. Assim como li, no mesmo jornal, um artigo de uma estudante de Direito da UFT sobre o salão do livro, inclusive com indicação para o debate neste blog alegre, crítico, surpreendente.

As duas atitudes, do artista e da estudante, é que me trouxeram aqui. Eu também quero me juntar com os descontentes:

QUERO RUAS SEM BURACOS E FEIRA DE LIVRO VERDADEIRAMENTE!!!
CHEGA DE GASTOS MILIONÁRIOS NESTE CIRCO DO LIVRO!!!

Ana Carolina Santos Miranda
Educadora aposentada

twitter disse...

DANOU-SE, GENTE!!!
BAIXOU O PALHAÇO INTELIGENTE!!!
VAI BOMBAR!!!

jjLeandro disse...

Sabe o que mais estranhei no pomposo salão do Livro do Tocantins? Os autores daqui não tinham vez.

jjLeandro disse...

Um espaço gigantesco onde não cabem os autores do Tocantins. E sabe por quê? Porque não os deixam entrar. Um espaço que, pelo nome, deveria privilegiar os autores daqui, sequer os dá visibilidade. Fazem um 'agá'com uma tal de homenagem, como com o Odir Rocha, escolhido à última hora, que nem ele sabia.

Anônimo disse...

O Salão do Livro é um evento que tem tudo para ser muito bom para os autores, para os estudantes, para os professores, enfim, para o Tocantins. Entretanto, nas duas últimas edições foi muito bom para o bolso de poucas pessoas. Os gastos divulgados são muito menores do que na verdade acontece. Outra coisa é que os expositores trazem muito lixo pra vender como livro e ainda aumentam os preços, já que as escolas recebem recursos para comprar livros e isso deve acontecer durante o salão. Além disso, tem também o cheque livro que os professores recebem para comprar livros durante o Salão. Então, venda garantida a preços altos. Isso, para pagar o alto custo do aluguel dos stands. Tem muito mais perguntas e respostas a serem feitas e respondidas, esse é só um aperitivo.

LORENA disse...

Eu diria que as publicações aqui incomodam o Governo, mas não obrigam. Todo mundo entendeu e já sabe, mas faz de conta que nem ouviu falarem no assunto, mesmo que o assunto já esteja por aí nas saletas palacianas, em corredores e conversas de pé de orelhas. Uns falam que é disse-me-disse. Outros embarcam em onda. Há quem cale consentindo que de fato a coisa é faraônica mesmo e equivocada, no modo como é concebida a programação e a estrutura. O pacote já vem pronto há vários anos, governo após governo. Quem pega o prato que tirar uma beirada. E aí todo mundo já sabe. Mais circo, mais festa, porque é com isso que se engabela a população. Noutras palavras... a Seduc vai continuar naquele fingimento... não ouve, não fala, não vê. Se quiserem resultado, mandem a batata logo pro Siquerido. Tenho dito.

Anônimo disse...

A forma mais democrática de fazer um salão do livro que não fuja do seu objetivo é construir a cada dia uma crítica responsável e séria.

Um blog anônimo serve muito bem para criticar, mas quem compra a briga de verdade!? Onde estão as soluções práticas? Algum dos estudantes do blog sabe uma fórmula para o salão do livro nos padrões desejados? O grupo do almanárquica só atua virtualmente ou pode ir protocolizar junto ao governo um documento com idéias que somam?

Parabéns pelo espaço!
Na minha opinião, falta o equilíbrio entre cara e voz.

alm@narquica disse...

Acabamos de descobrir a PIADA das PIADAS: o comentário anterior a este.

Não pelo teor de emparedamento, mas pelo anonimato e pelo desfecho fatal. perceberam?:

"Na minha opinião, falta o equilíbrio entre cara e voz."

Francamente. Pode um comentarista ANÔNIMO pedir a estudantes blogueiros que "mostrem a cara"?

Esta é braba, ou melhor... BÁRBARA. rsrs

alm@narquica disse...

MAS PIADA É PIADA.
E DEBATE É DEBATE.
RESPEITAMOS OPINIÃO.
TEMOS SIM RESPOSTAS
PARA O INQUIRIDOR ANÔNIMO
(SERIA UMA CERTA ADVOGADA?).

Vamos por partes...

1 - "A forma mais democrática de fazer um salão do livro que não fuja do seu objetivo é construir a cada dia uma crítica responsável e séria."

SIM. ESTAMOS FAZENDO CRITICA RESPONSÁVEL E SÉRIA, COM ATITUDE. ESTE BLOG É A MAIOR PROVA DISTO. A LEVEZA DO CHAPLI É SÓ UMA HOMENAGEM SINGELA AO DESRESPEITO DO "CIRCO". NÃO ENTENDEMOS PORQUE UM ANÔNIMO VEIO AQUI TENTAR NOS DESACREDITAR.

2 - "Um blog anônimo serve muito bem para criticar, mas quem compra a briga de verdade!?"

NÓS COMPRAMOS A BRIGA. E AÍ, INQUIRIDOR, QUER SOMAR?

3 - "Onde estão as soluções práticas? Algum dos estudantes do blog sabe uma fórmula para o salão do livro nos padrões desejados?"

O INQUIRIDOR, POR CERTO, VEIO AQUI APRESSADO. NÃO DEVE TER LIDO, POR EXEMPLO, ESTA SUGESTÃO DIRECIONADA AO SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO:

“Sugerimos o modelo da FNLIJ - Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (www.fnlij.org.br), uma instituição de caráter técnico-educacional e cultural, sem fins lucrativos, criada em maio de 1968 e estabelecida no Rio de Janeiro. A instituição promove o Salão FNLIJ do Livro, evento de caráter institucional em que o livro para crianças e jovens, seus autores e editores, e a leitura literária são o centro das atenções – e não os livros didáticos, de referência, religiosos ou de auto-ajuda. Há 42 anos, a FNLIJ acredita que a formação de leitores se constrói pela prática da leitura literária e é ela que consolida a base humanista dos profissionais de qualquer área.”

4 - "O grupo do almanárquica só atua virtualmente ou pode ir protocolizar junto ao governo um documento com idéias que somam?"

SIM. ATUAMOS VIRTUALMENTE. E JÁ FIZEMOS ISSO CHEGAR AO GOVERNO E AOS ORGANIZADORES DO SALÃO.

alm@narquica disse...

ALÉM DO EXEMPLO ANTERIOR DE SUGESTÃO DIRECIONADA AO SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO, DANILO DE MELO, ELENCAMOS ALGUNS PONTOS LEVANTADOS AQUI QUE SUGEREM MUDANÇAS NA REALIZAÇÃO DO EVENTO:

1 – realização do evento em estrutura pública já existente (centro de convenções ou espaço cultural) para o FIM DA FARRA da locação de tendas gigantescas caras;
2 – programação com foco nos eventos realmente literários, até mesmo para que não haja dispersão de público, simultaneidade de eventos e tumultos;
3 – comercialização de bons livros por editoras e não por livrarias;
4 – critérios, com curadoria, na escolha de palestrantes; famosinhos bossais não são CELEBRIDADES. Respeitem este termo!

HÁ MAIS, MUITO MAIS INDICAÇÕES NO NOSSO DEBATE QUE JUSTIFICAM UMA REPAGINADA NO PROJETO SALÃO DO LIVRO DO TOCANTINS.

Pelo que concluímos até agora, o que o Governo do Estado tem feito, por meio da Secretaria da Educação, é dar continuidade a um modelo de salão que se revelou faraônico, pirotécnico, caro e equivocado em sua concepção.

PRA ABRAÇAR ESTA CAUSA E ACUAR O ESTADO, NÃO APARECERAM AQUI ADVOGADOS EM TONS QUE LEMBRAM A INQUISIÇÃO.

Raquel Etges disse...

eu li quase todos os comentátios, e li o artigo e super concordo com algumas coisas: LUGAR FIXO pra este evento, desculpem a expressão mas sabemos q tem nego enchendo o cú de dinheiro só em montar a estrutura.
outra coisa que concordo: dar mais abertura pros escritores do estado. sim, pq não queremos o chato do Oscar Shimiti falando merda e nem o Zeca Camargo falando dos seus livros sobre roteiros gastronômicos pelo mundo.
mas galera, tem uma coisa aí, sobre shows, cinema, teatro e tals, acho interessante unir isto a literatura, pq querendo ou não são artes que partem da literatura, cada uma duma forma, saca? enfim, opinião minha.
só não entendi o arraial (????)
se este ano acontecerá em julho, o arraial já vai ter passado.
....escrevi demais, curti o blog, e sobre mostrar a cara de vcs, já disse pra alguem lá no faceboock, acho que daria mais credibilidade, mas em partes eu super entendo vcs.
então é isso, boa sorte pra nossa cidade! estou ausente, mas presente em pensamento.
Quel.

tom damatta disse...

Pois bem. Tudo explicadinho. Acho que, no mínimo, beiraram o alvo adjetivando a piada: "braba, ou melhor... bárbara".

Foi uma sacada hilária: acidez com leveza de Chaplin. Adjetivo fatal este. Tudo a ver com o estilo da articulista reaça.

Voltaria aqui mais uma vez a tal, agora mostrando "equilíbrio entre cara e voz"?

Será que será?!

Deixo a carapuça. Tomem-na como um diploma. Metam mesmo lá... bem enrolado!!!

VIEIRA DE MELO disse...

Muito bem colocado este raciocínio. Só que tem gente que fatura mais com as tendas e outros apetrechos no salão do livro que, aliás, arrebenta com a praça e polui o lugar.

(pelo Facebook)

alm@narquica disse...

Sim, Vieira de Melo. O dinheiro que gastam com aluguel das tendas, sistema de refrigeração, decorações temáticas e montagem dos espaços internos é volumoso; tão astronômico quanto o tamanho da estrutura. Pior é que esse dinheiro vai para fora todo ano.

Há empresários locais afirmando que a tal estrutura de metal e lona(se insistem em fazer assim) pode ser produzida aqui mesmo em Palmas, a um custo bem inferior.

Tem gente da Seduc faturando com isso? Por que a Seduc insiste em fazer mais do mesmo? Não podem adotar outro modelo mais enxuto e econômico? O Estado afinal não vive um momento de contenção de gastos, inclusive tendo feito demissão em massa de servidores?

Os danos que a montagem causa na praça (gramados, meios-fios, sistema de irrigação e pequenas luminárias dos canteiros detonados pelo trânsito de carretas; além de estragos no piso e da sujeira que deixam) é outro aspecto negativo da realização do mega-evento ali.

Uma saída honrosa e coerente seia... FEIRA DE LIVRO JÁ, COM PROGRAMAÇÃO VERDADEIRAMENTE LITERÁRIA.

Apresentações musicais, atividades lúdicas e palestras de fato interessantes? SIM, tudo a ve com arte, poesia, literatura.

Agora, convenhamos... circo, parquinho de diversão e quadrilhas não tem a ver com isso.

É como estamos há muito argumentando: CADA COISA EM SEU DEVIDO TEMPO E LUGAR.

EMERSON SILVA disse...

A felicidade do palhaço é jogar gasolina quando o circo pega fogo.

(no Facebook)

alm@narquica disse...

VOCÊ é danado, Emerson, com esta lente voltada pros olho dos outros, uma janela para o além do seu olhar; mais danado ainda com esta sacada...

"A felicidade do palhaço é jogar gasolina quando o circo pega fogo."

No caso do CIRCO (ops!) DO LIVRO... tudo a ver. Quanto mais fogo, mais bombeiro. E lições pra tirar.

EVENTO LITERÁRIO, JÁ!!!
CHEGA DE GRANDE FESTA POPULAR!!!
CADA COISA EM SEU TEMPO E LUGAR!!!
MAIS RESPEITO AOS INVESTIMENTOS PÚBLICOS!!!

TOM disse...

Este "salãozão" é um equívoco em termos de programação, além de um ralo por onde anualmente a "viuva" perde uma grana preta.

Cadê a imprensa pra publicar algo de cunho realmente digno do nome jornalístico, investigativo? O que mais tenho visto é, quando muito, adaptações de releases oficiais.

Uma vergonha!

VITÓRIA NASCIMENTO disse...

Quanto menos transparência em relação à aplicação de recursos (no ano passado divulgaram R$ 8,6 milhões gastos com o Salão do Livro), muito mais dúvidas e suspeitas a Secretaria da Educação vai despertar.

Em toda esta discussão, uma coisa está mais que evidente: o Governo não pode continuar realizando o evento à revelia da opinião pública. Da forma como vem sendo promovido, o tal "circo" do livro tem gerado mais reclamações que elogios.

Só jornalistas inexperientes e/ou interesseiros fazem matérias superficiais e elogiosas, geralmente reproduzindo falas de secretários e informações oficiais de releases das ascom's do Governo.

Para mim está muito claro que o que está em discussão não é a continuidade do salão do livro como evento, nem a sua importância como feira literária e como evento que proporciona ao povo oportunidade de entretenimento cultural.

O que se questiona é a forma equivocada com que a Secretaria da Educação vem realizando o evento há anos. Isto é o que está mais que evidente para mim e, creio, para a maioria dos que têm se manifestado nos comentários.

Neste ponto, fecho questão e também engrosso o coro dos descontentes, depois de reler aqueles artigos lá do ano passado:

Oscar Schmidt é o meu herói!!!
Precisamos repensar o Salão do Livro!!!
Chega de "circo" do livro!!!

Anônimo disse...

Respeito todas as formas de manifestaçoes,anonimas ou nao.
O importante é o debate.
O dinheiro é público, a transparencia uma obrigaçao!
Creio que a realizaçao do Salao,Feira ou Circo, como queiram,já faz parte do nosso calendário. O modelo sim, pode e deve ser o mtivo da reflexao.
Na minha opiniao, deveria sim ser em um espaço físico permanente.Já passou da hora.
Se o modelo ainda for tenda, que fique claro o custo, o fornecedor e o processo de escolha( digo a licitaçao)
Assim como existem os que detestam certas palestras, outros apreciam.
Temos que nao perder de vista o objetivo,o resultado.
Pelos custos anunciados no passado eu concluiria que nao faz sentido o desperdício.
Repensar e redimensionar é recomendável.
Nao deixem de levar em consideraçao que muitos adorariam a nao realizaçao do evento. Seria um presentao para expor o Governo a severas criticas.
Independente do nível cultural,do requinte intelectual, ninguem pode pretender ser o dono da verdade,lembrando que o povo é o dono do dinheiro,portanto, todo respeito é pouco!
Nao acho recomendável colocar os buracos das ruas neste contexto.
Os buracos incomodam a todos,porém tem endereço certo para a cobranca.
A Constituiçao define bem os papeis de cada Poder.
Acima de tudo está a liberdade de expressao e a responsabilidade no uso do dinheiro público.
Eduardo S. Campos

ANTONIO FILHO disse...

O Eduardo Siqueira é O CARA. Deixou aqui a mais democrática expressão. Prova de que o que importa é A ESSÊNCIA DO QUE SE FALA e não QUEM FALA.

Percebi desde o começo deste debate, ainda no ano passado, que os "alm@nárquicos de plantão" (como já disseram aqui tentando desacreditar o blog) não querem o fim do evento, mas sim sua repaginação.

Eu entendo que o modelo adotado aqui no Tocantins é caro e equivocado, principalmente por acontecer em estrutura temporária cara e por ter uma programação variada demais, o que acaba sufocando o foco central: feira de livro com eventos realmente literários. Quem puder que me prove o contrário.

Anônimo disse...

É surpreendente a aparição de um secretário estadual como Eduardo Siqueira Campos; ainda mais quando diz em comentário postado como "anônimo", mas assinado.

Teria postado desta maneira propositalmente, talvez para desconstruir manifestações preconceituosas demonstradas por alguns em relação a anonimato?

Só porque não opta por ser mais um site que leva o nome de seu dono, porque não é mais um "blog do fulano ou cicrano", este veículo alternativo não tem credibilidade?


Sem dúvida, o secretário fala demonstrando que o Governo que ele representa está aberto a críticas e é sensível ao que aqui se passa.

Quando diz... "Pelos custos anunciados no passado eu concluiria que nao faz sentido o desperdício. Repensar e redimensionar é recomendável."... o secretário sinaliza claramente que o projeto Salão do Livro pode acontecer noutro formato.

Parabéns pelo gesto democrático, secretário Eduardo. Todo o meu respeito também a quem quer que seja o autor deste blog.

(De um jurista tocantinense que não pode prefere não assinar opinião em função do cargo público que exerce)

Anônimo disse...

Eduardo S.Campos
Apenas para esclarecer:
O meu anonimo inicial, foi falta de habilidade ao lidar com o preenchimento na hora de formatar o meu comentário.
Acho o alm@ um espaço sensacional.
Anonimato responsável,no sentido de nao valer-se dele para denegrir.
No meu caso,o desejo expor o meu pensamento. Deixar claro que respeito e valorizo o nível que encontrei aqui.
Nao preocupo-me com teclado desconfigurado,revisao,acentuaçao ou possíveis erros ortograficos/ gramaticais.
Vale é participar!
Sei que para muitos é constrangedor,senao proibitivo,assinar seus comentários.
Infelizmente ainda vivemos provincianismos,carimbos e rotulos.
Com orgulho,mas sem soberba,estou condenado(no melhor sentido)a ser um Siqueirista.
As vzs amado,outras odiado,mesmo por quem sequer conhece.
Compreendo,faz pate.
Nao é o caso de muitas pessoas que, por respeito, desejam apenas a honraria de ser Tocantinense.
Para estes,nada melhor que uma alm@narquica,sem nome,sem sobrenome ,no coraçao do Brasil!

Eduardo disse...

Opa,nao assinei embaixo, ou melhor,acima,no ultimo comentário.
Eduardo Siqueira Campos

MARÍLIA VERAS disse...

Mas escuta aqui... o pessoal da Educação não dá um pitaquinho sequer sobre isso? nem depois desta aparição democrática e sincera do Eduardo Siqueira? Seria mesmo interessante saber o que tem a dizer o secretário Danilo de Melo, nem que fosse por meio de uma nota de sua assessoria. Parabenizo vcs pela iniciativa do blog.

Marília Veras / Gurupi - TO

TOM disse...

Pra quem notou "descaso" da Educação para o que aqui se passa, deixo este artigo do jornalista Luiz Armando...

CHAPA DE DANILO ESTÁ ESQUENTANDO

Se gostasse de cantar, Danilo Melo, como bom piauiense (e nordestino) estaria vociferando, a depender de seus adversários políticos, aquela musiquinha enjoada do momento: “Eu não, num vou não, quero não, minha muíé, num deixa não, num vou não!”

A frigideira de Danilo esquenta na chapa em três meses no cargo pela possível continuidade de métodos administrativos (e políticos) que operava na Educação da Prefeitura. No cerne da questão, dois pontos nevrálgicos: a delegação tácita de funções que lhe são inerentes, a uma terceira pessoa, no caso, a esposa, Cristina Aguiar Costandrade, e o desenvolvimento de ações sem sincronia com o Palácio Araguaia.

No primeiro ponto, para mostrar que não tem conversa fora do quarto, Danilo está dando a Cristina a função de coordenar a Feira Internacional do Tocantins, prevista para o mês de junho. Será uma mostra grandiosa. Para se ter uma idéia, a Feira do Livro está inserida dentro dela. Como se dá no Palácio Araguaia, o nome praticamente decidido, não passou por qualquer consulta do governo. E é muita grana em jogo, uma feira internacional. É função para ser escolhida depois de discussões profundas dada a importância e grandiosidade do evento. Decididamente, não é para amador, mesmo que bem intencionado.

A situação pode ser explicada pelo próprio perfil de Danilo, que não é dado a muitas delongas que no serviço público, em alguns casos, são essenciais. Veja na Educação da Prefeitura, Cristina era a assessora de comunicação, mas dava pitaco em tudo que é compra, daí os rumores terríveis que por lá correram. Mandava até mesmo em servidores que não lhe eram subordinados. E essa autonomia de vôo aí quem dava era Danilo, lógico, titular do cargo.

Escrevei muito sobre isso na minha coluna em O Jornal. Num artigo que titulei com O Ovo da Serpente, relatava o rolo na Educação com a verbas das escolas. Os diretores fizeram até um manifestou. A grana ia para a escola, mas quem contratava era Danilo e a então presidente da Comissão de Licitação, Kênia Dualibe. As escolas administravam a grana mas tinham que devolver o dinheiro para esses aí contratarem. Danilo ligava para os diretores para devolverem o dinheiro que era das escolas. Nesta mesma época (2006) a prefeitura exigia que se devolvesse também o juro do dinheiro que ficava aplicado.

Essas movimentações do casal aí na Secretaria de Educação do Estado, com maior amplitude e dimensão, já chamam a atenção,portanto, também pela projeção do passado. E ganharam contornos mais visíveis quando, recentemente, Danilo inaugurou duas escolas de tempo integral, construídas também com recursos do governo, e não teria convidado o governador Siqueira Campos tampouco o secretário de Planejamento, Eduardo Siqueira, para a solenidade. Ficaram sabendo, ao que tudo indica, depois do acontecido. E para jogar a pá de cal, um deles ligou agradecendo o convite que não recebera.

O fato é que Danilo é mestre em educação mas está tirando nota vermelha em política e administração no governo. É o que se infere das movimentações do secretário petista na pasta e as reações que elas têm provocado. Talvez endossando as críticas que muitos profissionais da educação (até mesmo alguns petistas) a ele faziam antes mesmo de assumir cargo semelhante na administração de Raul Filho. Só que, no governo Siqueira, pode estar construindo uma ponte de volta às salas de aula da UFTo.

Tharson de Almeida Prado disse...

Sempre achei que o jornalista Luiz Armando peca por fazer abordagens de cunho muito pessoal e político, em algumas situações não escondendo suas tendências. Mas não se pode negar os fundos de verdade em seu texto revelador. Mais grave que as revelações do jornalista é a ausência de esclarecimentos do secretário em questão. É como li em outros comentários: "Quem cala consente". Assim fica difícil o leitor formar melhor juizo e opinião. Espero um evento digno do nome que agora ostenta. Espero que o Estado o promova com lisura, transparência e profissionalismo.

Tharson de Almeida Prado