***** “Se você tivesse acreditado nas minhas brincadeiras de dizer a verdade, teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando. Falei muitas vezes como palhaço. Mas nunca desacreditei na seriedade da platéia que sorria."CHARLES CHAPLIN
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EXTRA!
Olá, amigos!
Nosso perfil no Facebook foi desativado por reclamações de usuários incomodados com nossa postura crítica. Isso é uma forma de CENSURA. De uma coisa estamos certos: jogamos muita LUZ na ESCURIDÃO que povoa corações e mentes naquela rede social.
Pedimos a nossos leitores que repercutam no FACE esta nossa frasee o link abaixo:
“a VERDADE continuará cortante como lâmina afiada. e precisando de CRISTOS pra se sustentar, em todos os sentidos. a maioria, FUGINDO DA VERDADE, prefere CRUCIFICAR quem diz a verdade”
O grupo ALMA ANÁRQUICA, formado por estudantes do Tocantins, teve seu perfil desativado no Facebook, dia 11 de outubro. A notícia está repercutindo nesta publicação: http://migre.me/5UUH2. E compartilhada por vários perfis na rede social, gerando um bom debate.
A desativação de perfis talvez seja um fato novo na história das novas mídias sociais, já que agora novas ferramentas no site permitem aos usuários regular o fluxo de conteúdo e denunciar perfis aos administradores.
Acompanhem o caso. Manifestem opinião. As redes sociais podem e devem ganhar novos rumos como meios alternativos de comunicação social capazes de provocar mudanças significativas na forma de agir e pensar da sociedade organizada.
Sejamos francos: fora do casulo politicalheiro, o mundo da Leitura é, antes de tudo, complexidade de saberes. Ora, a difusão da Luz, digamos assim, não ocorre pelo “espetáculo”. Entusiasmo dos artefatos é falta de inteligência crítica.
O único objetivo de uma “Feira Literária” é, irrefragavelmente, promover o encorajamento da Leitura. Nela, portanto, se respira “Livrogênio”. Livros, amigo, se lidos, se estudados, libertam. Afinal, senso histórico e inspiração analítica são construções alicerçadas em Livros. Pouquíssimas feiras, Brasil afora, são cheias do Ler. Infelizmente, algumas têm servido apenas de pretexto para manifestações “culturalescas”, promoções de “lixeraturas” paroquianas, maracutaias com dinheiro público e fogueirinhas rasteiras de vaidades. Lembremos: as empresas controladoras do mercado livreiro não abrem mão do lucro a favor do bem público. A chamada “aliteratura”, entre os brasileiros, beira os oitenta por cento. Mais de duas mil cidades sequer possuem Bibliotecas públicas e, aproximadamente, noventa por cento dos municípios não contam com nenhuma Livraria, vote!
Ao invés de políticas públicas consistentes, milhões de reais são gastos com jogadas do mais descarado “entusiasmo da malandragem”, fabricando-se discursos do “espetáculo” cujas sintaxes, sob luzes de neon, encontrem a “esquizoconformia”vendo, sentindo e aplaudindo. Essa espécie de patologia crítica corrói nossa sociedade por dentro. Impede de rompermos com a lógica do vazio do “espetáculo” que, no caso de uma Feira Literária, só pode mesmo nadificar sua essência. Ou o Livro - não há mão invisível corrigindo o mover do “espetáculo” -, ou retira-se o mesmo, sobretudo, por respeito. Estamos com a mestra Noemi Jaffe: “Os festivais literários deveriam ser exclusivamente literários, sem o chamariz de shows e vendas de suvenires para atrair possíveis leitores. A leitura deve atrair pela leitura”.
Outro fator deprimente é o plágio dos projetos. De ponta a ponta do país, são exatamente iguais, até os nomes são parecidos, seguem um mesmo padrão, um mesmo roteiro. Claro, aqui e ali, uma coisinha a fim de parecer original. Se é onda, o “espetáculo” está por toda parte, quem notará? Afinal, os próprios movimentos se encarregam de não moverem nada. A sacada é invocar a palavra cultura (o indefinível perene explica) instituindo-se uma censura às avessas. Tudo é cultura, testemunho de manifestação é suficiente.
Senhores governantes, políticas corretas de amor ao Livro, à Leitura, passam por Festivais de Livros, sim; não “espetáculos”. Exigem investimentos em Bibliotecas escolares, públicas, em presídios, em hospitais, pelas ruas, pelas livrarias, enfim, por todos os pontos possíveis. Remuneram-se, decentemente, os profissionais ligados diretamente a este mister e se rejeita qualquer tipo de esmola - vale sei lá o quê – que nos apequena e nos ilude com manhãs cantantes. As verdadeiras leituras nos incitam à superação da “pobreza política”.
A FLIT começou ontem com 'todo gás', como diriam os marqueteiros do Siquerido. Mas com evento pra tudo que é lado e público disperso, como havíamos previsto. Uma breve análise inicial da feira nos leva a crer que estávamos com um certo quilate de razão. Vamos aos fatos.
A abertura oficial do evento lotou o auditório principal, onde houve correria de gente palaciana para prestigiar o governador Siqueira Campos no ato. Terminada a solenidade, a multidão siqueirista o acompanhou em visita ao mega evento. E o espaço ficou vaziou para receber a palestra AFRO-EUROPEUS, de Leonora Miano.
Enquanto ela falava em francês chiquérrimo pra raros com fones de ouvidos, Keila Lipe cantava para meia dúzia no Café Literário e as atrações da Estação Cordel clamavam por público. Noutro ponto, gatos pingados esperavam apresentações de quadrilhas, sem saber do que se passsava nos demais espaços da grande praça ‘multicultural’.
Na confusão, não nos sobrou tempo para checar o que se passava nos espaços de circo, cinema e parquinho, entre outros recheios prometidos para a vasta programação; até porque muitos chegavam à conclusão de que, àquela altura dos acontecimentos, melhor mesmo era marcar espaço para o show de Seu Jorge.
Nada contra o evento multicultural que, nas contas do Governo, reunirá público de 500 mil pessoas em dez dias. Mas isso dá uma idéia clara dos desacertos por ‘falta de foco’, do que falamos tanto aqui no alm@nárquica.
Segundo a organização da FLIT, até o dia 3 de agosto, acontecerão 280 eventos simultâneos na praça dos Girassóis. Estamos convictos de que é impossível acompanhar.
O projeto SALÃO DO LIVRO foi repaginado. A FLIT terá shows abertos, para todos, sem filas humilhantes em porta de auditório de plástico nem reservas pra autoridades nas filinhas imorais da frente. A gente se orgulha de ter contribuído pra isso.
Antes realizado num aglomerado de tendas alugadas, o Salão do Livro terá novo formato. A programação inclui mudanças que suscitam debates. O excesso de variação temática tira o foco de evento "literário"? Falta transparência sobre fonte, volume e aplicação de recursos públicos? O alm@nárquica propõe mais uma rodada de discussões livres, construtivas e democráticas. Vamos lá?!
O Jornal do Tocantins publicou nesta quarta, dia 13, com informações do secretário da Educação Danilo de Melo, mais uma matéria sobre a FLIT – Feira Literária Internacional do Tocantins.
O texto - reproduzido como primeiro comentário desta publicação - destaca a variedade de atrações para o evento; mas sem informações sobre data de lançamento, nem sobre fonte, volume e destinação de recursos.
De acordo com a matéria, a programação ainda não está definida. A Flit, segundo o que o Governo informou no mês passado, seria anunciada oficialmente no início de abril.
NOVO MOMENTO NO DEBATE
Com o propósito de atualizar e melhor encaminhar o debate iniciado pelo alm@nárquica ainda no ano passado e retomado em meados de fevereiro de 2011, a partir desta publicação, abrimos um novo ponto de discussão democrática e construtiva sobre o evento literário que ganhou novo nome.
Externamos nossa felicidade de agora ter este canal de diálogo com o Governo. E até comemoramos alguns ganhos para a juventude que representamos, como os shows em espaços abertos, sem filas e privilégios. Mas sabemos que isso é pouco.
Queremos transparência desde já em relação a recursos envolvidos na produção, valorização dos artistas e escritores locais, programação de qualidade com foco realmente literário e, principalmente, interação franca e democrática.
Neste sentido, esperamos a participação dos leitores, principalmente músicos, poetas, produtores culturais, jornalistas e escritores.
A FLIP - Festa Literária Internacional de Paraty é um dos principais eventos literários da América Latina. Este ano, mais uma vez, de 6 a 10 de julho, a cidadezinha charmosa e histórica que fica entre Rio de Janeiro e São Paulo (as duas principais metrópoles do Brasil) vai fervilhar de gente cult e ganhar destaques na imprensa. Enquanto isso, em Palmas, no centro do País e distante dos aglomerados urbanos, no mesmo período, o Governo do Estado tentará "bombar" a FLIT - Feira Literária Internacional do Tocantins. Será?!
Depois de anunciar a edição 2011 do Salão do Livro, a Secretaria da Educação mudou de planos e agora quer promover a FLIT – Feira Literária Internacional do Tocantins. Apresentado ao governador Siqueira Campos no dia 16, o projeto deverá ser anunciado à população no início de abril. O evento continua previsto para acontecer entre 1º e 10 de julho, na praça dos Girassóis, com programação diversa e mudanças estruturais: em vez do único aglomerado de tendas gigantes anterior, 15 espaços independentes estrategicamente dispostos na praça.
De acordo com o projeto, a FLIT contará com cerca de 280 eventos simultâneos, para um público de aproximadamente 500 mil pessoas. A idéia é “ampliar os acessos da população aos bens culturais e sociais”, além de “consolidar a política de incentivo à leitura, de produção literária e cultural no Tocantins” e “promover a Flit no calendário nacional de eventos culturais e literários”, informou a Secom. Vamos esperar pra ver o que será apresentando no início de abril ao “respeitável público”.
PENSEM NISSO
Notaram os trechos negritados no parágrafo anterior? Atentem para isso.
FLIT, pelo menos em termos de nomenclatura, tem tudo a ver com FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty. Até a data coincide. Por outro lado, em termos de proposta e programação, a "principiante" feira lieterária tocantinense nada tem a ver com o mais tradicional e difundido evento literário brasileiro.
Alto lá, gente! Devagar com isso de “promover a FLIT no calendário nacional de eventos culturais e literários”. Feira Literária Internacional do Tocantins no mesmo período de uma FLIP? Feira literária com "280 eventos simultâneos", para público estimado em 500 mil pessoas? Isso pode dar o que falar; no mal sentido, entendem?
A tradicional e famosa FLIP tem programação realista, específica, modesta; e seu público estimado é de aproximadamente 20 a 30 mil pessoas. Não mais que isso. Em Paraty acontece de fato uma FESTA LITERÁRIA, com todo respeito ao nome que ostenta. Lá demonstram profissionalismo e responsabilidade com "esse negócio" de promover a leitura!!!
NEM VENHAM NOS DIZER
E não venham nos dizer que alm@nárquicos de plantão estão com complexo de inferioridade, achando que o Tocantins não pode ter uma “feira literária internacional”. Não se trata disso.
Entendemos que mais prudente seria a Secretaria da Educação voltar-se para o que é essencial no caso do Tocantins, um estado de população pequena e ainda pouco afeita a leitura, infelizmente: promover evento mais adequado às necessidades locais, visando formar público leitor, se espelhando em experiências conhecidas nacionalmente.
Mais conveniente seria o Governo trabalhar uma “base”, de preferência nas escolas, com eventos literários mais simples e funcionais em seus fins específicos. Não dá pra engolir essa repaginação de grande evento popularesco e caro travestido de “feira literária internacional”. Vão promover mais do mesmo noutros termos? A emenda pode soar pior que o soneto?
Sugerimos à Secretaria da Educação e aos “experts” do Governo pesquisar sobre a FLIP, sua inserção internacional como evento literário e suas propostas originárias, que vão além do aspecto cultural simplesmente. Sugerimos que reavaliem ainda mais o projeto local e seus resultados históricos. Para o bem da verdade e do respeito ao dinheiro público, não fica feio um Governo rever sua "política" de promoção da leitura.
Vista aérea da Praça dos Girassóis, onde acontecerá o Salão do Livro mais uma vez. Imagem com o Palácio Araguaia em primeiro plano permite imaginar uma pirâmide invertida, com pontos extremos
interligando Executivo, Legislativo e Judiciário, no sentido anti-horário. Além das sedes dos 3 Poderes,
prédios de secretarias dão um contorno monumental
à praça gigantesca, repleta de canteiros, museu,
monumentos e até futura sede de Igreja.
Além do oásis de “castelos” refrigerados, espraia-se a
cidade calorenta e de custo de vida elevado.
O povo banca tudo, mas não decide nada.
Complicado entender? Nem tanto.
Geralmente, as abordagens jornalísticas e as discussões políticas não vão além das superficialidades, dos bate-bocas, dos disse-me-disses. Assim se passa a vida pública tocantinense.
O pátio para o circo (ops!) do livro é aquele ali, bem entre os poderes. É onde o Estado, mais uma vez, vai oferecer ao "respeitável" público MAIS DO MESMO.
Mas hoje o que queremos é fazer um desabafo. Vamos lá...
O melhor (ou pior?) desse "pega" envolvendo Governo e Legislativo - e agora setores da imprensa - são as revelações cavernosas. Quanto mais descem o pano que esconde todos estes atores, muito mais a sociedade os flagra com a mão na cumbuca. Entenderam?
Vamos no popular, então: muita irresponsabilidade com o dinheiro da "viúva", todos os poderes levando boladas altas, geralmente para custear despesas cabeludas, salários altos, mordomias e muita mamata. Uma vergonha.
A imprensa, que vive de "urubuservar" tudo e "dar" notícias, tem um bornalzinho indiscreto, quase um saco furado de tão fundo. Na relação comercial com o setor privado, o que entrar em medidas possíveis, segundo as tais tabelas de preços, tá de bom tamanho. Na esfera pública é outro papo: ou dá, ou desce!
No alto de seus tamancos mancos, temos o portentoso e egóico Judiciário, empanado que só vendo, todo togas e sobrecapas, sob as quais, aqui, ali e acolá, deixam escapar uns rabos. Não é por menos que está "na moita" e também na mídia. E a gente aqui, na platéia de tudo, tentando entender e clamando por JUSTIÇA.
Eita poderzinho... cada vez mais cego, surdo e mudo!
O Governo já trata com respeito este blog e a Secretaria da Educação está orientada a PRESTAR MAIS ATENÇÃO à opinião popular. A ordem é dar cara mais democrática ao SALÃO DO LIVRO/2011. Por isso a Seduc divulga um fórum em seu site para receber opinião e, de quebra, superar em conteúdo de sugestões o que aqui vem sendo publicado.
Respeitamos isso. O Governo age com as estratégias e os meios de que dispõe para tentar se sobrepor a alm@nárquicos de plantão; provavelmente, turbinando seu fórum com a participação de alunos, professores, diretores de escolas, livreiros, vendedores de pacotes, pretensos palestrantes e, claro, “aspones”.
Surpreendentemente, no fórum não há espaços para questionamentos e sugestões mais incisivas relacionadas a necessidade de transparência e contenção de gastos por parte do Estado no evento “pensado” para acontecer num complexo temporário de tendas gigantes (locadas a preços também monumentais, pelo que sabemos) na praça dos Girassóis.
A empreitada é faraônica, mesmo, de causar inveja à iniciativa privada local, que tem se esmerado em promover eventos em estruturas mais modestas e permanentes. Sim, quem gera emprego aqui (não provisoriamente), movimenta renda local e banca o Estado com o recolhimento de impostos entende que dinheiro não é pra ser torrado fácil.
Pois é. Abrem o site para sugestões, mas com moderação nada democrática de comentários. Isso é vexatório, embora compreensível. Governo é governo e povo é povo. Desde muito tempo. Um dia a coisa pode mudar. Nós acreditamos nisso.
Sabemos que na Seduc a comunicação só se abriu por conta de manifestações na imprensa e aqui no alm@nárquica; e pela repercussão destas manifestações nas esferas superiores do Governo do Estado.
QUEREMOS SABER QUAIS OS CUSTOS DO SALÃO DO LIVRO. TORNAR ISSO PÚBLICO É UMA OBRIGAÇÃO DO ESTADO QUE A GENTE BANCA.
QUEREMOS NÚMEROS COM DESTINAÇÃO E MUITA TRANSPARÊNCIA. SE NÃO PODEM DIZER AQUI NO BLOG, ABRAM O BAÚ NA IMPRENSA OFICIAL. DESDE JÁ!!!
Falar é perigoso: pode dar o que falar. Para sinalizar ao leitor uma linha de raciocínio e antecipar o entendimento, ouso construir pelo menos mais duas frases de efeito (perceberam a primeira?): 1) Política se faz com diplomacia e articulação, sem bravatas; 2) Notícia é que nem comida, só presta fresquinha e bem temperada. Pronto. Acho que temos no mínimo um começo razoável. Será?
“OFENSIVA – Governador ataca bancada de oposição na Assembléia”. Foi a manchete principal do Jornal do Tocantins de hoje. O destaque de capa se fundamenta em frase extraída do discurso do governador Siqueira Campos durante evento da Associação Tocantinense dos Municípios (ATM): “O culpado dessa situação é uma Assembléia dúbia, conduzida de forma dúbia, por um grupo de desonestos”.
A frase, entre outras do governador, talvez tenha escapado por descuido, num momento em que o Governo espera celeridade dos deputados na aprovação do Orçamento. É verdade. A Assembléia é dúbia mesmo em suas decisões. Tem, sim, deputados desonestos. O problema é um governador dizer isso. A verdade, dita desta maneira, nunca soa como “recado”. É no mínimo xingamento. E foi assim que alguns deputados entenderam.
Como quem bate leva, por conta da frase, Siqueira teve que engolir conselhos; como de um deputado considerado relapso no uso de termos nada condizentes com o decoro parlamentar e a diplomacia política, Sargento Aragão, do PPS. Para Aragão, Siqueira deveria procurar um psiquiatra. Fatos são fatos. Repórteres políticos presenciam, registram, ouvem os lados e publicam. Claro. Jornal vive disso. Notícia. De preferência, com pimenta.
Depois do retorno nada fácil ao Governo, com bancada menor numa Assembléia dividida em pesos quase equivalentes no quilate moral, tudo que o governador Siqueira Campos não pode fazer agora é entrar no jogo de bate/rebate com deputados. Declarações públicas desagradáveis do ponto de vista da diplomacia política só acirrarão ainda mais os ânimos entre oposicionistas e governistas. O cabo de guerra está tensionado. É preciso relaxar e convocar novos atores políticos, de preferência mansos e sensatos articuladores.
Siqueira tem função administrativa, não pode se meter em pegas. Os recados que o Governo precisa dar a deputados devem ser elaborados de modo mais articulado e inteligente. Não convém dizer verdades em discursos inflamados. E aqui vale ressaltar que grupos políticos muitas vezes pecam na escolha de seus líderes parlamentares por atribuir a função a oradores egóicos, piadistas e pouco sensatos.
Polêmicas, pegas, rompantes, discursos inflamados, tudo isso inspira manchetes garrafais. O resultado é queimação de filme. A imprensa, em seu papel, busca notícias para publicar. De preferência, com pimenta.
Antes anunciado como "o maior evento literário do Norte",foi rebaixado a "um dos maiores do Norte/Nordeste". Os promotores de ontem e de hoje talvez tenham razão, mesmo divergindo sobre possibilidades de o salãozão ser ou não ser. Deve ser. Pelo menos em tamanho de estrutura temporária. Do alto, dá pra ver: uns três palácios ou mais. Um espanto, né? Urra!!! Tão gigantesco quanto equivocado e caro.
CIRCO DO LIVRO No ano passado o poeta Antonio Rezende apelidou o salão de Circo do Livro, criticando duramente o modelo e a programação do evento em um artigo publicado no Jornal do Tocantins e reproduzido neste blog.
CHEGA PRA LÁ Em 2010 foram gastos R$ 8,6 milhões no Salão do Livro do Tocantins. Com metade do dinheiro concluiriam o Centro de Convenções de Palmas, dando um chega pra lá no modelão de plástico que todo ano abocanha uma bolada de aluguel em Palmas. QUEM PAGA Empresários locais dizem que, se é pra fazer assim, no modelo CIRCO, aqui mesmo dá pra fabricar a estrutura de metal e lona. De quebra, deixariam o dinheiro circulando no Tocantins, nas contas de quem paga a conta. Será?
PIADA Num repeteco da versão anterior, em meados de fevereiro, o Estado anunciou o SALÃO DO LIVRO/2011. Na programação, mais do mesmo. E, pasmem, com CIRCO de verdade para o "respeitável público" pagar. Tem piada maior que essa?
A PROGRAMAÇÃO Pro salão/2011, anunciaram (além de circo) espaços para shows, palestras de famosos bossais, cinema, parque de diversão e até arraiá, com apresentação de quadrilhas. Isso mesmo... quadrilhas.
MEU HERÓI A falta de CURADORIA e os equívocos na escolha de atrações também gerou polêmica no ano passado, a partir de um artigo de Marcelo Silva publicado em jornal local.
DEBATE Diante do anúncio de mais uma edição do evento, o alm@nárquica retomou o debate iniciado no ano passado.
FLIT A Secretaria da Educação, que finge não ter conhecimento do que acontece aqui, foi levada a repensar o projeto e agora prepara a FLIT - Feira Literária Internacional do Tocantins, com anúncio oficial previsto para abril.
CADA COISA EM SEU TEMPO E LUGAR Entendemos que, cada vez mais, o projeto foge de seu foco central: promover acesso a livro e a eventos literários. A programação é tão vasta e diversa que o público nem tem como acompanhar. Circo, cinema, parque, arriá... Calma, gente! cada coisa em seu tempo e lugar.
DUAS COISAS Em nome do respeitável público, queremos saber desde já pelo menos duas coisas: 1 - quanto custará o salão/2011 com circo, cinema, parque de diversão e até "arraiá"?; 2 - não podem optar por um modelo de salão alternativo, de cunho realmente literário, em estrutura já existente?
ALM@NÁRQUICOS INSISTENTES Nós do alm@nárquica insistimos nisso. E passamos a bola pra frente, como bem já nos recomendaram fontes do Governo.
BOLA NÃO... BATATA QUENTE. Se é assim, então, preferimos apelidar a bola de batata quente, entregue aqui publicamente a equipe da Seduc.
E VOCÊ COM ISSO? Essa é outra pergunta que não quer calar. Você, que agora sabe disso, o que pode fazer para exigir respeito ao dinheiro público e à opinião de quem realmente PENSA? BOMBE ISTO BOMBAR é a moda virtual. Dispara-se email e torpedos com muita facilidade hoje em dia. Divulgue este nosso protesto público. Ajude-nos a bombar isto, no Orkut, no Twitter, no Facebook, ou onde mais você preferir.
QUEM TEM OPINIÃO? Então... diga aí o que também pensa sobre tudo isso.
O Governo quer interagir com a sociedade por meio da Internet, inclusive usando as redes sociais. Um projeto piloto estaria sendo experimentado pela Secom internamente para, depois, ser aberto ao público. A idéia é ampliar a divulgação das ações do Estado e também ouvir a população. Se for isso mesmo, não resta dúvida: o governador Siqueira Campos voltou aberto, repaginado.
No bojo da onda de abertura virtual, nada mais oportuno que perguntar se o uso da Internet vai ser mesmo na via de mão dupla. Além de divulgar, o Estado precisa ouvir e considerar o que pensa e quer a sociedade. E é aí que entram também os blogs, importantes ferramentas virtuais de manifestação do pensamento crítico.
Neste nosso debate sobre salão do livro, por exemplo, está bem claro o que quer muita gente que se posicionou em textos e comentários. Resta saber quem do Governo volta os olhos para isso e como será filtrada a essência do que aqui vem sendo publicado num possível embasamento de decisão do Governo sobre o assunto.
E então? O Salão do Livro do Tocantins, assim como o Governo de Siqueira, também será repaginado? Eis a pergunta que não quer calar, principalmente neste momento em que a Secretaria da Educação abre um fórum em seu site para receber sugestões, mas faz do mesmo fórum uma espécie de mural de recados que sustentam a idéia de realização do evento no mesmo formato anterior. Há moderação de comentários e, consequentemente, bloqueio de opiniões contrárias e consistentes.
Espera-se que, a partir deste novo tópico, alguém do Governo se manifeste sobre isso. O alm@nárquica já fez o assunto chegar ao conhecimento do Governo. Além das secretarias da Educação e da Comunicação , outras esferas do Governo foram acionadas. O Estado, portanto, já sabe do que aqui se passa. Se o site da Seduc não publica opinião contrária a seu projeto de salão do livro nos velhos moldes, resta-nos a liberdade deste blog. E dela não abrimos mão.
Tudo que a Seduc não pode fazer neste momento é bloqueio em interação virtual, nem muito menos adotar postura de avestruz, bem ilustrada na imagem do topo com os tucaninhos fazendo de conta que não ouvem, não falam e nem vêem.
A Seduc, neste caso, representa o Governo "aberto à interação popular" que o governador Siqueira Campos quer. Se a proposta é considerar a opinião pública, então, é como bem nos disse em mensagem recente uma fonte de voz ativa e muito influente no Governo: COM A PALAVRA, A SECRETARIA DA EDUCAÇÃO.
A cada ano, o salão do livro perde foco: de evento literário para "grande festa pop"; agora com promessa de circo, cinema, parque de diversão e até "arraíá". Em estrutura provisória, custa milhões ao Estado. Falta detalhamento e transparência na aplicação dos recursos.
“Se você tivesse acreditado nas minhas brincadeiras de dizer a verdade, teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando. Falei muitas vezes como palhaço. Mas nunca desacreditei na seriedade da platéia que sorria.” Usamos a frase do genial Charles Chaplin pra chamar a atenção das outras esferas do Governo do Estado, já que na Secretaria da Educação – SEDUC não se pode opinar. Explicamos melhor isso já.
O Estado, num repeteco do ano passado, já alardeia o Salão do Livro/2011 como “um dos maiores e mais importantes eventos literários do Norte/Nordeste brasileiro”. Ta lá no site da Seduc, que abriu um fórum para ouvir sugestões da população, mas modera comentários. Só publicarão o que passar no crivo de uma “equipe”. Seguramente, o que convém aos interesses da produção do evento.
Quanto ao alarde de agora (“um dos maiores”), dão só um descontinho em relação ao megalomaníaco governo anterior, que propagou o salão como “o maior” do Norte/Nordeste, mesmo sem ser. Isso na maior cara limpa e em tom eleitoreiro, o que é pior. Eram os tempos do governador tampão acelerado, Carlos Gaguim. Alguém lembra?
MAIS DO MESMO
Este ano, ao que parece, teremos mais do mesmo, embora estejam anunciando mudanças, como grandes shows musicais em espaço aberto. Falamos em “mais do mesmo” porque – tirando o tom eleitoreiro; não é tempo de eleição ainda – o salão/2011 terá o mesmíssimo formato: tendas gigantescas climatizadas serão montadas e depois desmontadas, numa peleja de meses, para que a “festa” de 10 dias aconteça, de 1º a 10 de julho, na Praça dos Girassóis.
Além da “casca” de metal e lona, vale ressaltar, montarão mais uma vez todos aqueles apetrechos internos: palcos, pisos, decorações temáticas, auditórios, praças de alimentação e vivência, enfim; tudo aquilo e, claro, o “café literário”. Este, sim; não pode faltar.
CAFÉ LITERÁRIO é aquele auditoriozinho de madeirite encarpetado feito para a promoção de alguns lançamentos e apresentações de artistas locais. Sem ele a festa perde sentido. Até porque talvez seja mesmo o principal gancho para que o salão gigantesco ganhe o apelido de “literário”, mote em que o Estado se sustenta para fazer o gasto milionário anual.
Nos desculpem se parecemos irônicos, mas é que não dá pra aceitar. Sempre ficaram devendo ao povo argumentos convincentes (além de transparência) que justificassem os “investimentos” públicos. Para fomentar a leitura e o entretenimento cultural de cunho literário, convenhamos, não precisa tanta pirotecnia e empreendimento arquitetônico temporário.
Serão gastos dias e noites a fio no trabalho de montagem e desmontagem de uma estrutura já bem conhecida de todos. Pelo porte do empreendimento e pelo trabalhão que dá, deve ser um excelente negócio, principalmente para quem é do ramo de locação de tendas gigantescas climatizadas e especialista em montar Brasil afora o modelito pop de salão do livro, numa espécie de pacote indissociável. Provavelmente a mesma empresa de anos anteriores virá aqui faturar.
CIRCO E QUADRILHA
Agora, completando a dose, a Seduc anuncia que pretende agregar ao pacote outras atrações, como circo, cinema, parque de diversão e (imaginem) até “arraiá”. Sim, anunciaram a possibilidade de um espaço para quadrilhas no Salão do livro do Tocantins. Pelo visto, para a “equipe” da Seduc, atrações como quadrilhas têm tudo a ver com evento literário. Dá pra aturar? Aqui caberia até mesmo um tracadilho sugestivo com o termo quadrilha. Daria repercussão “nacioná”.
Convenhamos. Uma feira literária nos moldes das necessidades afins tocantinenses pode caber perfeitamente em espaços como o Centro de Convenções ou o Espaço Cultural, por exemplo. Não requer tanta parafernália. O que espera-se de uma feira de livro é justamente livro de qualidade e barato pra comprar; de editoras, e não de livreiros. O que espera-se de um salão de livro é uma série de eventos “literários” realmente. Feira de livro não é festa pop. Cada coisa em seu tempo e lugar.
APATIA - A imprensa tocantinense de certo modo aínda é apática. Tem muito veículo aí que entraria direto para uma lista de desnecessários. Se especializaram em reproduzir releases e bajular nulidades. Seus “donos” estão sempre atrás de "boquinhas".
EXCEÇÕES - Alguns veículos se posicionam, são "profissionais". Aos poucos a coisa vai apimentando em termos de conteúdo.
RESPEITEM SALOMÃO - O semanário O JORNAL (edição 813), na coluna Cidade Aberta, chamou a atenção de seus leitores (e dos gestores púbicos) para ações coincidentes e suspeitas envolvendo a PM e o DETRAN. Segundo O JORNAL, enquanto o povo da farda faz blitz, uma empresa privada (Free Way) fatura grana preta com estacionamento na garagem para onde vão os veículos irregulares.
DETALHES - O JORNAL revela dois detalhes: 1 - o Estado tem áreas sobrando para estacionar veículos apreendidos; 2 - um serviço de guincho particular sempre aparece antes do pessoal do 190.
FALA, SIQUEIRA!!! - Alô, Siquerido! É angu de caroço?! Corretivo nisso! Corretivo nisso!
OPINIÃO - Atentem para o que dizem alguns jornalistas tocantinenses em seus sites. Eles têm opinado com coragem sobre alguns temas.
REDES VIRTUAIS - Twiter e os seguidores narcísicos. É o título de um bom artigo de Geraldo Gomes publicado sábado, dia 19, no Jornal do Tocantins. O autor termina seu texto assim: "..não me contento com esse arremedo dedo a dedo de digitação narcísica pelo Twitter de seguidores de não sei quem para não se sabe onde." Leia o artigo AQUI.
O Salão do Livro do Tocantins este ano (de 1º a 10 de julho, na Praça dos Girassóis) terá um “Espaço Externo” para grandes shows musicais, antes realizados em auditórios fechados. Outra novidade é a possibilidade de participação popular na elaboração da programação do evento através do site www.seduc.to.gov.br.
As mudanças, seguramente, são frutos do grita geral no ano passado, quando tumultos e protestos nas filas repercutiram negativamente na mídia. Alguns artigos publicados sobre o assunto na época foram reproduzidos e bastante comentados no alm@nárquica, entre eles CHEGA DE CIRCO DO LIVRO, do poeta Antonio Rezende, e OSCAR SCHMIDT É MEU HERÓI, do publicitário Marcelo Silva.
Neste momento em que o Salão do Livro volta às páginas da imprensa local, queremos reacender a chama daquele debate positivo, para que os organizadores do evento não incorram em erros do passado. Até julho, há bastante tempo para que o Estado se esmere na produção. Será?!
Mais críticas sobre o Salão do Livro estão surgindo na imprensa. Na segunda-feira, 29, o jornal O ESTADO abordou o assunto com este texto de Cecília Santos. Na quarta, 31, mais dois artigos foram publicados no Jornal do Tocantins, um de Melck Aquino e outro de Marcelo Silva, ambos jornalistas.
Sequenciando o debate virtual iniciado no dia 25, o alm@nárquicarepercute o artigo do jornalista Marcelo Silva. Com humor e desenvoltura, ele critica o evento e vai fundo na desconstrução da idéia equivocada que a Secretaria da Educação tem do termo ‘celebridade’.
Oscar Schmidt é o meu herói
MARCELO SILVA
Herói é aquele que consegue proezas que, para nós, pebas mortais, são impensáveis. Por isso, Oscar Schimidt é o meu mais novo herói. Com poucas - e rudes - palavras ele conseguiu algo que estamos tentando convencer, com base no diálogo, há cinco anos, sem que sequer nos tivessem dado ouvidos. Nós, a que me refiro, é um grupo de artistas e consumidores de cultura que sempre foi contra a presença de estrelas da televisão no Salão do Livro. E Oscar conseguiu. Com a sua palestra de auto-ajuda sobre como superar desafios, ele convenceu a meia dúzia de deslumbrados da Secretaria da Educação de que não compensa investir neste tipo de atração em um evento que tem a pretensão de ser fomentador da cultura local.
Mas não pensem que foi fácil. Oscar teve que falar grosso, usar palavrões, ferir na alma, mexer com os brios dos que enfrentaram uma fila quilométrica para ouvir sua palestra, preparada no saguão do aeroporto. Outros rostos conhecidos da TV, antes dele, tentaram, mas não conseguiram. Por mais que desagradassem e frustrassem expectativas, o Salão do Livro continuou investindo nosso dinheiro nestas palestras caça-níqueis, com medo de que escritores renomados, poetas e roteiristas entediassem o público com a profundidade de seu conteúdo.
Não foram poucas as críticas a este comportamento dos organizadores do Salão do Livro, desde a sua criação. Mas eles são soberanos. Não existe uma curadoria, nem a contratação de uma consultoria especializada, para definir as atrações. É o gosto pessoal e o conhecimento televisivo da comissão organizadora que define quais atrações vão entrar. Quando uma atração agrada, ela é repetida no ano seguinte. O negócio é encher linguiça, rechear o folder da programação, esgotar a verba, mesmo sem critérios. O importante é ser “nacional”. Não precisa ser reconhecido, basta ser “conhecido”. E aí entra repórter de TV, astronauta, esportista, sexólogo, psicólogo, alpinistas, todos classificados como “escritores”, fazendo do Salão do Livro um evento de entretenimento - e não de cultura, seja ela nacional ou local.
Mas parece que Oscar Schmidt encerrou este ciclo. Por isso ele merece honras de herói. A grosseria com que ele tratou a nossa gente revelou a forma como estas celebridades enxergam o Salão do Livro - a cada ano menos reconhecido como um evento literário, a ponto de não merecer uma linha sequer da imprensa especializada nacional. Ao contrário de festas da literatura com menor investimento, como a Flip de Parati (RJ) e a de Porto de Galinhas (PE).
A grande maioria das celebridades televisivas que por aqui passam trata mal as equipes de apoio que trabalham no salão, despreza a imprensa local e não tem a menor paciência com o público. Eles costumam dobrar o valor do cachê para virem a um estado nortista, fazem exigências absurdas e permanecem na cidade apenas o tempo necessário para as combinações de voo. Têm pouco a ensinar e se recusam a aprender alguma coisa sobre o nosso povo. É como se estivessem fazendo turismo social na periferia. Andam com seguranças, não circulam pelos estandes, não se sentem numa feira do livro. Pensam estar num baile funk.
Em suas próximas palestras para operários em fábricas de automóveis, Oscar vai poder bradar para seu público e dizer que, além dos títulos no basquete, ele ostenta o título de herói tocantinense, por ter mudado a história do Salão do Livro, provocando uma reflexão nos organizadores e no público sobre a verdadeira essência de um evento que tem como objetivo estimular a leitura. Espero que os gritos de Oscar não tenham sido em vão e que ecoem na cabeça de todos, como ecoaram o nome do governador e do secretário da Educação, repetidos milhões de vezes, durante dez dias, no sistema de som do evento.
Marcelo Silva é jornalista
E-mail: marcelosilvapalmas@gmail.com
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